O filme Que horas ela volta? de Anna Muylaert me tocou como me tocam as histórias de amor. Este é um daqueles filmes que me deixa cheia de orgulho do cinema nacional. O amor em questão não é aquele sentido por casais, mas por mães e filhas ou filhos. E estes querem saber quando a mãe retorna, seja do trabalho, seja de caminhos que não comportam ter os filhos por perto.
Eu poderia dizer que a culpa foi dele, que foi egoísta tomando-me como se eu fosse a lua e ele, o céu sem fim. E se fosse assim, meu brilho só se espalharia em seus olhos e se perderia no espaço. Caso a culpa fosse dele, estaria explicada a beleza que me invade, a palavra que não se cala e tudo que me desperta a paixão outra vez. Foi ele que com seu estilo vaidoso e infantil não teve medo de criar poesia, nem de mudar meus caminhos sem minha autorização. Perdida de amor foi como fiquei após assistir o filmePerdidos em Paris. O filme tem roteiro e direção de Fiona Gordon e Dominique Abel e passa a maior parte do tempo em Paris, como o nome sugere. No filme vemos o trio Fiona, Martha e Dom em encontros e desencontros cheios de humor. Tudo começa quando Fiona decide ajudar a tia Martha que não quer morar num asilo, mas a tia desapareceu e ela conhece Dom, um morador de rua. “Doce como os animais”.Penso nessa frase toda vez que vejo o personagem Newt Scamander no filme “Animais Fantásticos e Onde Habitam”, dirigido por David Yates. Ele é um tipo de protagonista que, embora seja um magizoólogo (especialista em animais mágicos), não apresenta vaidade e não se impõe como um tipo de autoridade. Ao contrário, ele é tímido, compreensivo e humilde. Apaixonado por animais, ele cuida com Perdidos de Amor
Doce como os animais
Assim que soube que conseguiria tirar férias junto com o marido, ela telefonou:— Amor, eu consegui. Vamos viajar?— A gente não tinha planejado uma obra? A pia do banheiro, lembra?A esposa entendeu o recado. Desligou concordando, mas começou a mandar mensagens pelo celular. “Já que a gente não vai viajar, vamos quebrar o banheiro?”
— Qual é a nota? — perguntava meu professor, sem paciência.— Lá? — Era o que eu dizia.— Não. A gente retoma amanhã. Ao olhar o paciente ainda acordado, mesmo sentindo muita dor, o médico perguntou algo para saber o motivo da bala cravada na perna do homem: — Foi confusão? — Bala perdida — respondeu o paciente antes de entrar em sono profundo. Sedado para a cirurgia, ele começou a rever suas memórias disfarçadas de sonhos. Como bala perdida
Fiquei feliz em encontrar Thiago na igreja, tentei falar com ele assim que o vi, mas ele estava tão compenetrado na missa que não percebeu minha presença. Há muito tempo afastado da minha fé, tive dificuldade de me concentrar e comecei a pensar em tudo que aquele homem fez por nós. Mesmo com sua idade e exercendo a chefia, ele sempre fez questão de ser chamado pelo nome, sem muita formalidade e quando eu me confundia e o chamava de senhor ele não perdia a oportunidade de dizer:
Em breve a tarde chegaria e Amarïe já sonhava com a noite. Ela desejava encontrar Caranthir e acreditava que finalmente revelaria seu amor. Desde que algumas flores de Erelen perderam a cor, os assuntos ficaram mais urgentes. Havia um medo e uma necessidade de maiores cuidados, pois se acreditava que uma temida presença maligna estava se aproximando. Caranthir era um elfo muito sério, ele estava sempre ocupado forjando armas e não apreciava as festas de seu povo. Em noites de comemoração, ele ficava distante, bebendo e observando tudo. Amarïe queria se tornar mestre nos feitiços. Todavia, a jovem apenas ajudava os pais recolhendo cristais. Aquela noite seria especial, haveria u