De quem foi a culpa?

Eu poderia dizer que a culpa foi dele, que foi egoísta tomando-me como se eu fosse a lua e ele, o céu sem fim. E se fosse assim, meu brilho só se espalharia em seus olhos e se perderia no espaço.

Caso a culpa fosse dele, estaria explicada a beleza que me invade, a palavra que não se cala e tudo que me desperta a paixão outra vez. Foi ele que com seu estilo vaidoso e infantil não teve medo de criar poesia, nem de mudar meus caminhos sem minha autorização.

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