Mila
Estou andando sem rumo, até que me vi no parque que sempre vinha com o meu pai. Sentei em frente ao lago, no chão mesmo, e fiquei observando uma família de patinhos brincando, eu e meu pai costumávamos dar nomes a eles, sinto meu rosto molhado pelas lágrimas que teimam descer sem cessar, estou distraída, perdida em meus pensamentos quando uma moça pergunta:
— Posso me juntar a você?
— Sim, porque não! — Dou um sorriso amarelo, e ela me devolve um igual. — Desculpa, mas te conheço?
— Não, você não me conhece.
— Mas eu já te vi em algum lugar. — Ela sorri fraco.
— Você é a Milena? — ela pergunta, eu até me assusto.
— Depende de quem está perguntando.
— Me chamo Erica, eu conheci seu pai. Acredito que tenha me visto no velório dele.
— Oh, que legal, de onde conhecia meu pai? — pergunto curiosa.
— Eu estava no banco naquele dia. — Olho para ela com lágrimas nos olhos. — Seu pai me salvou durante o incidente no banco. Um dos bandidos tinha me segurado e estavam me arrastando não sei para onde, quando seu pai atirou no homem que me segurava. Depois, começou o tiroteio e seu pai acabou sendo atingido. Me perdoe, eu nunca quis que isso acontecesse. — Ela começa a chorar junto comigo, e então nos abraçamos.
— Tudo bem, não se sinta mal! — digo afagando suas costas. — Era bem a cara dele ser um herói. — Dou um sorriso amarelo.
— Sinto muito mesmo, mas vim aqui para te falar uma coisa: as últimas palavras do seu pai. — Eu a olho surpresa. — Suas últimas palavras foram: “Por favor, diga a minha filha que eu a amo muito, ela foi o melhor presente que Deus poderia me dar, e que ela nunca deixe de comemorar seu aniversário, pois, ele é a data mais importante do ano para mim.”
Começo a chorar e não consigo me controlar, me dói muito não tê-lo comigo, mas me confortava saber que ele pensou em mim em seu último suspiro.
— Que faltava você me faz papai. — Olho para ela com carinho. — Obrigada Erica, significa muito para mim, saber que as últimas palavras do meu pai foram direcionadas a mim.
— Esse é meu número, ligue se precisar.
— Obrigada. — Nos abraçamos, ela segue o seu caminho e eu vou para a confeitaria que costumava ir com o meu pai, compro um cupcake e uma velinha — Parabéns para mim! — Assopro a velinha — Estará sempre comigo papai — digo segurando o pingente que Luan me deu.
No caminho de volta fiquei pensado em como meu pai foi corajoso, ele sempre me surpreendia com as histórias que contavam, eu amava ficar escutando.
Decidi ser advogada por causa dele, eu quero ajudar as pessoas que não podem, claro quero crescer profissionalmente, mas também quero poder ajudar os que não podem pagar.
Entrarei pela primeira vez na casa da minha mãe, é, eu nunca vim aqui, não consigo aceitar o marido dela, pois ele foi um dos pivôs para a separação dos meus pais. Sei que ela teve culpa também, digamos que foi a maior culpada, pois ela era a casada, mas. Enfim, é minha mãe, então sempre vou amá-la independente do que fizer.
Chego meio sem jeito, e logo minha mãe aparece.
— Que bom que chegou! Já arrumei seu quarto, e enquanto estava no hospital resolvendo as coisas do seu pai, o Luan e o Sidney pegaram suas coisas na casa do seu pai, já arrumei tudo no seu quarto. — Eu estava no piloto automático, então nem liguei por pegarem minhas coisas.
— Obrigada, mas preciso ir até a casa do meu pai, preciso limpar, separar as coisas dele, eu preciso… — ela me interrompe com um abraço carinhoso.
— Sim meu amor, mas não será hoje… hoje você terá que descansar, quase nem dormiu a noite passada.
— Ok, mãe, me mostre o quarto por favor.
— Claro, meu bem, fica no andar de cima, venha comigo. — Quando dou um passo sentido a escada, o meu padrasto fala.
— Oi Mila, meus sentimentos. — Eu não consigo nem olhar para a cara dele, então apenas respondo por educação, sem ao menos olhar para onde ele está.
— Obrigada Sidney.
Algumas semanas depois…
Chego em casa e vou direto para o quarto, encosto a porta enquanto tiro minhas roupas, sinto-me incomodada como se tivesse alguém me observando, cubro meu corpo com a toalha e sigo para o banheiro, quando saio, Sidney está no meu quarto, eu levo um susto.
— Sidney, que susto! — Coloco a mão no meu coração e segura a toalha que cobre meu corpo. — Por favor, saia do meu quarto. — Ele ignora o que falo, e se aproxima de mim, pega meu cabelo e cheira.
— É tão cheirosa — ele diz com uma voz rouca, dava para perceber que ele sentia desejo por mim.
— Saia do meu quarto, por favor. — Olho para baixo e como imaginei, o membro dele estava ereto.
— Agora que estava ficando boa a conversa. — Me abraço, e seguro a toalha com força.
— Não, por favor, não faça isso! — Ele puxa a toalha com tudo, e fico nua na sua frente, tento me cobrir com minhas mãos.
— É tão linda, tão perfeita… — Ele j**a minha toalha na cama, coloca a mão no queixo e fica me olhando de cima para baixo. Estou sentindo muito medo agora. Olho para porta, ele a deixou aberta, vou andando para o canto do quarto, mas seguindo a frente, para tentar chegar à porta.
Corro, mas ele segura o meu braço e me j**a na cama…
MilaAcordo com o corpo dolorido, e muitos roxos e mordidas, eu vou para o banheiro, ligo o chuveiro e sento em baixo da água que desce morninha, minhas lágrimas se misturam com a água do chuveiro, eu coloco a mão na boca para abafar meus soluços.Pego uma bucha e começo a esfregar meu corpo sem parar, a pele fica vermelha, algumas partes em carne viva de tanto que esfrego. Sinto nojo dele, sinto nojo de mim… sinto vontade de morrer…Como ele pode fazer isso comigo, como minha mãe pode ser tão cega e não enxergar o escroto que ele é...Após sei lá eu quanto tempo no chuveiro saio, coloco a primeira roupa que vejo na frente, pego a roupa de cama, a roupa que estava vestindo ontem, coloco tudo em um saco plástico, vou para o quintal e coloco fogo em tudo.Fico observando as chamas se intensificarem, chorando em silêncio, até que tudo se transforma em cinzas. Entro em casa e vejo minha mãe sentada tranquilamente no sofá, ao lado daquele monstro, que me encara com um sorriso no rosto. Sin
MilaFaz cinco meses que estou morando com a família de Luan, eu arrumei um estágio e seguia a vida tranquila, com o namorado perfeito, na família perfeita.Hoje sairei mais cedo, vou para casa fazer uma surpresa para o Luan, ele está sendo tão atencioso e cuidadoso comigo, e eu estou sempre fugindo das suas investidas, devido ao trauma que sofri. Mas chega, tenho que superar, ele não tem culpa, e eu estou com saudades da intimidade que a gente tinha.Chego e vou direto para o quarto, quando abro a porta meu mundo desaba mais uma vez, Deus, quando esse sofrimento acabará?!Eu simplesmente estou vendo o amor da minha vida transando descaradamente com a minha melhor amiga, como dois coelhos no cio.Aquela cena acaba comigo, meu coração despedaça mais do que já estava, se é que eu ainda tinha coração.Naquele momento puxei uma força e um ódio do fundo do meu interior, mas o Luan me vê, antes mesmo que eu pudesse agir.— Mila? — Ele me olha assustado e empurra Tiphanie que estava em cima
MilaChego na cidade, ela é pequena, acolhedora, a primeira coisa que faço é ir em uma ótica e comprar uma lente na cor castanho escuro, em seguida vou a um salão de cabeleireiro.— O que será meu bem?— Quero colocar um mega e mudar a cor para loiro, o mais natural possível. — Ela me olha assustada.— Ualll, mudança radical.— Sim, quero mudar um pouco.— Vamos lá, então, você quem manda. — Ela estava assistindo o noticiário e a mesma repórter começa duas notícias que me chama atenção.— A justiça foi feita com as próprias mãos, o possível estuprador Sidney Almeida Ramos, foi encontrado pela sua esposa caído no meio da sala com três tiros, um, no abdome, um, na perna direita e um, no ombro esquerdo, foi socorrido, está em estado grave no hospital central. O que nos leva a pensar que se fosse realmente inocente, isso não teria acontecido. A polícia segue investigando, quem o agrediu, mas até agora, não se tem suspeitos. Procuramos por sua esposa, mas a mesma não quis gravar entrevist
Mila— Venha, vou te levar na venda do seu João, para você comprar algumas coisas para a sua casa e o chip, depois te levo até a casa.Após comprar tudo, ele me leva para a casa que aluguei.— Vou preparar um lanche, quer entrar?— Tô com na maior larica, eu aceito sim. — Ele entra, preparo os lanches e ficamos sentados no sofá conversando, na verdade, eu fui a que mais falei, contei para ele como era a minha relação com o meu pai, com a minha mãe, contei tudo o que ela fez para mim. — Caramba, princesa, você passou maior barra nesses últimos meses.— O pior é que minha cara está sendo divulgada em rede nacional.— Relaxa, é só trocar o visu e ficar um tempo sem aparecer.— Já troquei, olha essa foto — mostro um porta-retrato de uma foto que estou com meu pai.— Você fica linda de qualquer jeito, seja loira ou morena. — Fico vermelha de vergonha. — Não precisa ficar com vergonha, é a verdade, você parece uma boneca — ele diz fazendo carinho no meu rosto, eu fecho os olhos, e de repent
MagrinSaí da casa de Mila com sorriso de orelha a orelha, ela é simplesmente perfeita.Ela é linda, simpática e muito gostosa!Saio com o rádio tocando.— Chefe, tá rolando uma briga na pracinha — VH fala.— De quem?— Zé e João.— De novo, porra, leva os dois pra geladeira, cansei de separar esses dois.— Chefe, desculpa a pergunta, mas onde você estava? Tô maior cara tentando falar contigo.— Não é da sua conta, tô indo pra minha goma, tá tudo certo pro baile hoje?— Tá, sim, chefe— Perfeito, tô indo pra minha goma, vou descansar um pouco e por volta das dez e meia da noite colo no baile, me chama só se for urgente.— Fecho chefe.Chego em casa e deito na cama, a novinha acabou com o pai aqui, tô sorrindo bobo, ela vai ser minha, só minha… acabo dormindo com esse pensamento, acordo com o radinho bipando.— Qual foi VH, não disse pra ligar só se tive acontecido algo urgente, porra.— Chefe, já são quase onze meia.— Caralho, mano, dormi demais, conta dez colo aí.Como já tinha toma
MagrinChegamos no quarto e parecíamos dois viciados em sexo, um tirava a roupa do outro com desespero e pressa, eu estava louco para chupar os seios rosados delas, sem esquecer aquela delícia de bocetinha.Mas ela me surpreende, quando me faz deitar na cama, eu olho safado esperando para ver o que ela vai fazer. Então, ela começa a beijar e lamber meu pescoço, dando pequenas reboladas, ela fica de quatro e vai descendo os beijos, até que chega em meu membro, e ali eu previ meu fim, ela me olha com cara de safada. Começa a passar a língua bem devagar na cabeça do meu pau. Logo ela vai passando a língua nele todo, eu dou alguns gemidos, está gostoso, tô curtindo esse jeitinho delicado dela. Fecho meus olhos e me concentro na sensação maravilhosa que ela está me proporcionando quando acho que ela vai parar, ela cai de boca no meu pau, eu não resisti e dou um rugido.— Caralho, Mila, assim você acaba comigo, ela dá um sorriso e cai de boca de novo, coloca tudo e o que não cabe em sua boq
JúliaPassei o dia inteiro atrás do Magrin, ele não olhou a merda do celular, assim como sumiu da boca, poxa eu só queria uns trocados para ir ao shopping comprar a roupa pro baile de hoje, quero estar lindona pra ele.Estamos ficando há um tempo, sei que ele não falou, mas sou a fiel dele, pelo menos as marmitas do morro já sabem que não podem ficar se esfregando para ele.Se descubro que alguém está querendo furar meu olho, eu trato de já tirar o cavalinho dela da chuva, porque viro uma onça, e destruo ela na frente da comunidade toda.Colo minha roupa nova, comprei no crédito mesmo, depois ele me dá dinheiro e pago a fatura. Me arrumo e vou pra baile, percebi que tem carne nova com a Manu, que por sinal não suporto nem ela e nem as amigas dela, principalmente a tal da Jenne, ela se acha porque é a prima do gostoso do PJ, ela é outra puxa saco da Gabrimerda. O menina chata, se acha a poderosa, eu não esqueci o que ela causou a Tabata, ela era minha amiga, então qualquer um que goste
MilaQuando chegamos na casa do Magrin, eu nem tive tempo para analisar a casa, ele já foi me prensando na parede com aqueles beijos maravilhosos.Ele me pega no colo como se eu não pesasse nada, chegamos no quarto ele me deita na cama me beijando, eu começo a tirar a camisa dele, paramos de nos beijar apenas para que ele tirasse a camisa, e já grudamos a boca um no outro.Ele vai beijando meu pescoço, começa a tirar as minhas roupas e cada peça que ele tira me enche de beijos, ao mesmo tempo que ele dá aquelas pegadas fortes, ele faz carinho e beija.Ele me chupa com gosto, me fazendo delirar, eu gozo em sua boca que me dá o sorriso mais lindo e safado do mundo.— Você não tem noção…, mas é uma delícia… você é perfeita… — ele diz entre um beijo e outro — Eu não aguento mais…— Então me fode logo.— Porra gata, faz isso não…— Ok, eu faço então. — Saio debaixo dele, ele deita no meu lugar me olhando com seus olhos castanhos lindos e um sorriso de molhar a calcinha.— Gosta de ficar no