Mila
Faz cinco meses que estou morando com a família de Luan, eu arrumei um estágio e seguia a vida tranquila, com o namorado perfeito, na família perfeita.
Hoje sairei mais cedo, vou para casa fazer uma surpresa para o Luan, ele está sendo tão atencioso e cuidadoso comigo, e eu estou sempre fugindo das suas investidas, devido ao trauma que sofri. Mas chega, tenho que superar, ele não tem culpa, e eu estou com saudades da intimidade que a gente tinha.
Chego e vou direto para o quarto, quando abro a porta meu mundo desaba mais uma vez, Deus, quando esse sofrimento acabará?!
Eu simplesmente estou vendo o amor da minha vida transando descaradamente com a minha melhor amiga, como dois coelhos no cio.
Aquela cena acaba comigo, meu coração despedaça mais do que já estava, se é que eu ainda tinha coração.
Naquele momento puxei uma força e um ódio do fundo do meu interior, mas o Luan me vê, antes mesmo que eu pudesse agir.
— Mila? — Ele me olha assustado e empurra Tiphanie que estava em cima dele.
— Não, pode continuar com o show de horrores. Quer que eu filme também?
— O que faz aqui? Não era para estar no trabalho? — Tiphanie pergunta.
— Ah, entendi, enquanto trabalho, você trepa com o meu namorado, bela amiga eu tenho. Há quanto tempo estão me traindo? Ah, quer saber isso não importa. — Vou para o guarda-roupa e começo a encher minha mochila com minhas coisas.
— Quer saber, eu já estou de saco cheio de você! Cansei de você se fazer de santinha. Toda delicada, não me toque, não me rele. Por que seu padrasto te estuprou, tenho que ficar na seca?
— O QUÊ? Está me traindo porque eu não quis transar, por estar ainda processando que fui abusada?
— A princípio foi, mas depois percebi que ela é muito melhor que você, ela é mais divertida, mais gostosa…
— Assume que perdeu amiga, assume que não é melhor que eu, você sempre será a segunda opção em tudo — ela disse isso e os dois ficaram rindo na minha cara.
Aquilo foi uma afronta, eu estava quebrada e eles ainda zombam de mim.
— CALEM A M*****A BOCA!
— Se não calar, você fará o quê? Chorar, porque é o que você mais sabe fazer — Luan fala zombando de mim.
Eu pego a arma do meu pai que está na minha bolsa e dou um tiro em cada um deles, bem no meio da testa, obrigada pelas aulas de tiro pai.
— Nunca mais vão zombar de mim! — Vou até a bolsa da Tiphanie, pego a carteira e o celular, vou até as roupas do Luan que estavam no chão, pego a carteira dele também, e saio sem pegar nenhuma das minhas coisas
Ando pelas ruas da cidade sem rumo, choro desesperada, me dando conta do que acabei de fazer.
— Meu Deus, eu me tornei uma assassina, e de quebra uma ladra! Preciso sair da cidade e me esconder.
Eu pago a alguns meninos de rua para sacarem tudo o que eles tinham nas contas bancárias, eu passei em vários caixas eletrônicos, por toda a cidade, tentei ficar o mais longe possível das câmeras de vigilância. No total, eu consegui sacar trinta e cinco mil reais.
Devem estar se perguntando como sei a senha deles, do Luan foi fácil, eu já usei muitas vezes com ele, e para ele. Agora da Tiphanie, é fácil, ela é burra e anota tudo no celular, que destruí após pegar as senhas.
Estou sentada na rodoviária quando vejo um noticiário:
— Acabou de ser liberado o possível estuprador Sidney Almeida Ramos, por falta de provas. Ele foi acusado pela sua enteada, mas o mesmo negou o ato, mesmo após ter feito os exames que comprovem. O que nos leva a pensar, o corpo marcado de sua enteada e os exames não são provas suficientes? Que justiça é essa que deixa um homem desse solto nas ruas da cidade.
— Não deixarei esse maldito solto, a mais não vou mesmo. — Olho no relógio e vejo que tenho uma hora para acabar com ele.
Pego um táxi e vou para a casa da minha mãe, como previsto, ela está trabalhando e o vagabundo está sozinho em casa, eu entro e ele abre um sorriso.
— Sentiu saudades, querida!
— Eu só sinto nojo de você.
— Sente-se, fique à vontade — ele fala vindo em minha direção, eu tiro a arma e aponto para ele que dá um passo para trás. — Você não sabe usar isso querida, então para não se machucar, me dê esta arma.
— Não se aproxime — digo apontando para ele. — Não sei usar? — falo rindo. — Pergunta para o Luan e para a Tiphanie quando chegar ao inferno, e mande lembranças.
— Do que você está falando? — ele pergunta, mas não respondo. Em vez disso, disparo três tiros: um na barriga, outro na perna e mais um no ombro. Ele cai no chão. Sem hesitar, subo para o meu quarto, pego apenas as lembranças do meu pai e, em seguida, chamo um táxi até a rodoviária.
Ao chegar lá, destruo meu celular e o jogo na lixeira do banheiro. Pego o primeiro ônibus disponível com destino ao aeroporto. Embarco em um avião com destino ao Rio de Janeiro, onde passo uma noite em uma pensão barata. Preciso descansar, dormir, mas não consigo. A noite inteira é assombrada por flashes das mortes... é uma perturbação constante. Sinto que me tornei meu pior pesadelo.
Desisto de tentar dormir. Pego um táxi até a rodoviária e embarco em um ônibus com destino a Curitiba. Depois, consigo carona com estranhos e chego a Minas Gerais. Pego outro ônibus com destino a São Paulo e, finalmente, acabo chegando a uma cidade chamada Vale Mariana, no interior.
MilaChego na cidade, ela é pequena, acolhedora, a primeira coisa que faço é ir em uma ótica e comprar uma lente na cor castanho escuro, em seguida vou a um salão de cabeleireiro.— O que será meu bem?— Quero colocar um mega e mudar a cor para loiro, o mais natural possível. — Ela me olha assustada.— Ualll, mudança radical.— Sim, quero mudar um pouco.— Vamos lá, então, você quem manda. — Ela estava assistindo o noticiário e a mesma repórter começa duas notícias que me chama atenção.— A justiça foi feita com as próprias mãos, o possível estuprador Sidney Almeida Ramos, foi encontrado pela sua esposa caído no meio da sala com três tiros, um, no abdome, um, na perna direita e um, no ombro esquerdo, foi socorrido, está em estado grave no hospital central. O que nos leva a pensar que se fosse realmente inocente, isso não teria acontecido. A polícia segue investigando, quem o agrediu, mas até agora, não se tem suspeitos. Procuramos por sua esposa, mas a mesma não quis gravar entrevist
Mila— Venha, vou te levar na venda do seu João, para você comprar algumas coisas para a sua casa e o chip, depois te levo até a casa.Após comprar tudo, ele me leva para a casa que aluguei.— Vou preparar um lanche, quer entrar?— Tô com na maior larica, eu aceito sim. — Ele entra, preparo os lanches e ficamos sentados no sofá conversando, na verdade, eu fui a que mais falei, contei para ele como era a minha relação com o meu pai, com a minha mãe, contei tudo o que ela fez para mim. — Caramba, princesa, você passou maior barra nesses últimos meses.— O pior é que minha cara está sendo divulgada em rede nacional.— Relaxa, é só trocar o visu e ficar um tempo sem aparecer.— Já troquei, olha essa foto — mostro um porta-retrato de uma foto que estou com meu pai.— Você fica linda de qualquer jeito, seja loira ou morena. — Fico vermelha de vergonha. — Não precisa ficar com vergonha, é a verdade, você parece uma boneca — ele diz fazendo carinho no meu rosto, eu fecho os olhos, e de repent
MagrinSaí da casa de Mila com sorriso de orelha a orelha, ela é simplesmente perfeita.Ela é linda, simpática e muito gostosa!Saio com o rádio tocando.— Chefe, tá rolando uma briga na pracinha — VH fala.— De quem?— Zé e João.— De novo, porra, leva os dois pra geladeira, cansei de separar esses dois.— Chefe, desculpa a pergunta, mas onde você estava? Tô maior cara tentando falar contigo.— Não é da sua conta, tô indo pra minha goma, tá tudo certo pro baile hoje?— Tá, sim, chefe— Perfeito, tô indo pra minha goma, vou descansar um pouco e por volta das dez e meia da noite colo no baile, me chama só se for urgente.— Fecho chefe.Chego em casa e deito na cama, a novinha acabou com o pai aqui, tô sorrindo bobo, ela vai ser minha, só minha… acabo dormindo com esse pensamento, acordo com o radinho bipando.— Qual foi VH, não disse pra ligar só se tive acontecido algo urgente, porra.— Chefe, já são quase onze meia.— Caralho, mano, dormi demais, conta dez colo aí.Como já tinha toma
MagrinChegamos no quarto e parecíamos dois viciados em sexo, um tirava a roupa do outro com desespero e pressa, eu estava louco para chupar os seios rosados delas, sem esquecer aquela delícia de bocetinha.Mas ela me surpreende, quando me faz deitar na cama, eu olho safado esperando para ver o que ela vai fazer. Então, ela começa a beijar e lamber meu pescoço, dando pequenas reboladas, ela fica de quatro e vai descendo os beijos, até que chega em meu membro, e ali eu previ meu fim, ela me olha com cara de safada. Começa a passar a língua bem devagar na cabeça do meu pau. Logo ela vai passando a língua nele todo, eu dou alguns gemidos, está gostoso, tô curtindo esse jeitinho delicado dela. Fecho meus olhos e me concentro na sensação maravilhosa que ela está me proporcionando quando acho que ela vai parar, ela cai de boca no meu pau, eu não resisti e dou um rugido.— Caralho, Mila, assim você acaba comigo, ela dá um sorriso e cai de boca de novo, coloca tudo e o que não cabe em sua boq
JúliaPassei o dia inteiro atrás do Magrin, ele não olhou a merda do celular, assim como sumiu da boca, poxa eu só queria uns trocados para ir ao shopping comprar a roupa pro baile de hoje, quero estar lindona pra ele.Estamos ficando há um tempo, sei que ele não falou, mas sou a fiel dele, pelo menos as marmitas do morro já sabem que não podem ficar se esfregando para ele.Se descubro que alguém está querendo furar meu olho, eu trato de já tirar o cavalinho dela da chuva, porque viro uma onça, e destruo ela na frente da comunidade toda.Colo minha roupa nova, comprei no crédito mesmo, depois ele me dá dinheiro e pago a fatura. Me arrumo e vou pra baile, percebi que tem carne nova com a Manu, que por sinal não suporto nem ela e nem as amigas dela, principalmente a tal da Jenne, ela se acha porque é a prima do gostoso do PJ, ela é outra puxa saco da Gabrimerda. O menina chata, se acha a poderosa, eu não esqueci o que ela causou a Tabata, ela era minha amiga, então qualquer um que goste
MilaQuando chegamos na casa do Magrin, eu nem tive tempo para analisar a casa, ele já foi me prensando na parede com aqueles beijos maravilhosos.Ele me pega no colo como se eu não pesasse nada, chegamos no quarto ele me deita na cama me beijando, eu começo a tirar a camisa dele, paramos de nos beijar apenas para que ele tirasse a camisa, e já grudamos a boca um no outro.Ele vai beijando meu pescoço, começa a tirar as minhas roupas e cada peça que ele tira me enche de beijos, ao mesmo tempo que ele dá aquelas pegadas fortes, ele faz carinho e beija.Ele me chupa com gosto, me fazendo delirar, eu gozo em sua boca que me dá o sorriso mais lindo e safado do mundo.— Você não tem noção…, mas é uma delícia… você é perfeita… — ele diz entre um beijo e outro — Eu não aguento mais…— Então me fode logo.— Porra gata, faz isso não…— Ok, eu faço então. — Saio debaixo dele, ele deita no meu lugar me olhando com seus olhos castanhos lindos e um sorriso de molhar a calcinha.— Gosta de ficar no
MagrinAcordo com um peso na minha perna e lembro da noite de ontem, não acreditava ser possível, mas estou gamado nessa loira dos olhos azuis, ela coloca lente para ninguém a reconhecer, mas é um pecado esconder aquela mansidão azul.Ela está bem machucada, não fisicamente, mas psicologicamente. Farei de tudo para curar as feridas dela, se eu contar um negócio desse para o PJ ele vai zoar até a morte de mim, por acontecer o mesmo com ele e a Morena, a Gabi já veio machucada física e psicologicamente.Fico olhando para seu corpo perfeito e fico curioso, como ela vivia, o que ela gostava de fazer... porque acho que ela era tipo aquelas patricinhas que gostava de sair toda arrumada, pois ela é bem ajeitada.Ela me falou apenas o primeiro nome, então comecei a procurar na internet, chato, mas pesquisei sobre o crime que ela cometeu. Na matéria tinha seu nome e sobrenome, então procuro no insta, não demora muito e encontro, começo a olhar as fotos; ela é linda morena de olhos grandes azui
MilaNão contei todo o pesadelo para ele, na verdade, enquanto Sidney abusava de mim, o Luan e a Tiphanie olhavam e gargalhavam com a cabeça escorrendo sangue, meu desespero era imenso, eu queria sair de lá, mas estava presa em correntes… foi desesperador.— O que você tem que está quieta?— Nada não, aonde vamos?— Vou te levar no meu paraíso, pegou o que pedi?— Na verdade, estou indo de calcinha e sutiã, não tive tempo de pegar roupa de banho.— Relaxa, na pista a gente compra.— Está louco! Estou sendo procurada no Brasil inteiro.— Tá comigo, tá com Deus, vamos só passar na lanchonete da tia Maria, vem desce comigo, vou te apresentar ela.— Quem é essa menina linda Magrin?— Ela é a Mila, moradora nova.— Muito prazer, sou Maria.— O prazer é todo meu.— Deixou meu pedido pronto?— Claro, meu filho.— Vamos, se não fica tarde. — Ele dá um beijo nela, ela me abraça, e quando estamos indo para o carro a Júlia para na frente dele.— Magrin, podemos conversar?— Amanhã passa na boca,