MagrinAcordo com um peso na minha perna e lembro da noite de ontem, não acreditava ser possível, mas estou gamado nessa loira dos olhos azuis, ela coloca lente para ninguém a reconhecer, mas é um pecado esconder aquela mansidão azul.Ela está bem machucada, não fisicamente, mas psicologicamente. Farei de tudo para curar as feridas dela, se eu contar um negócio desse para o PJ ele vai zoar até a morte de mim, por acontecer o mesmo com ele e a Morena, a Gabi já veio machucada física e psicologicamente.Fico olhando para seu corpo perfeito e fico curioso, como ela vivia, o que ela gostava de fazer... porque acho que ela era tipo aquelas patricinhas que gostava de sair toda arrumada, pois ela é bem ajeitada.Ela me falou apenas o primeiro nome, então comecei a procurar na internet, chato, mas pesquisei sobre o crime que ela cometeu. Na matéria tinha seu nome e sobrenome, então procuro no insta, não demora muito e encontro, começo a olhar as fotos; ela é linda morena de olhos grandes azui
MilaNão contei todo o pesadelo para ele, na verdade, enquanto Sidney abusava de mim, o Luan e a Tiphanie olhavam e gargalhavam com a cabeça escorrendo sangue, meu desespero era imenso, eu queria sair de lá, mas estava presa em correntes… foi desesperador.— O que você tem que está quieta?— Nada não, aonde vamos?— Vou te levar no meu paraíso, pegou o que pedi?— Na verdade, estou indo de calcinha e sutiã, não tive tempo de pegar roupa de banho.— Relaxa, na pista a gente compra.— Está louco! Estou sendo procurada no Brasil inteiro.— Tá comigo, tá com Deus, vamos só passar na lanchonete da tia Maria, vem desce comigo, vou te apresentar ela.— Quem é essa menina linda Magrin?— Ela é a Mila, moradora nova.— Muito prazer, sou Maria.— O prazer é todo meu.— Deixou meu pedido pronto?— Claro, meu filho.— Vamos, se não fica tarde. — Ele dá um beijo nela, ela me abraça, e quando estamos indo para o carro a Júlia para na frente dele.— Magrin, podemos conversar?— Amanhã passa na boca,
MagrinChego na casa dela e já vou mandando mensagem.Whats Mila.— Loirinha abre a porta pra mim. — Ela visualiza e não responde— Abre a porta caralho, deixa eu te explicar. — Caralho a mina não ajuda, que raiva mano.— Se não abrir, eu abro com a minha chave.Como ela não abriu, eu pego minha chave. Entro na casa dela e começo a procurar, como ela não está no andar de baixo, vou para o andar de cima, quando ela me vê tenta fechar a porta, mas sou mais rápido que ela e coloca o meu pé impedindo que fechasse.— Por que não me respondeu? — já vou logo perguntando.— Porque eu não quis. — Caralho, mano, ela não tem medo não. Ficamos discutindo e eu não curto essas paradas de ter que ficar dando satisfação, estou quase perdendo o controle, respiro fundo e tento me justificar, mas a mina não dá brecha, nunca ninguém me desafiou assim, não sei se brigo ou se a agarro, essa mina me deixa louco.Ela se tranca no banheiro, por mais que ela se faça de durona, sei que ela foi chorar, e isso m
MagrinAlgumas semanas depois…Muita coisa aconteceu, a Júlia está realmente grávida, agora só preciso saber se é meu. O doutor disse que pode fazer exame antes de o bebê nascer, mas é arriscado, então decido por esperar. Eu estou auxiliando ela com remédios e tal, não vou mentir, de vez em quando dou uns pegas nela também. Ela vai na boca, decido tirar meu stress…, mas pra dizer a verdade eu tô cada dia mais gamadão na novinha, a mina é linda e gostosa demais, ela não cobra nada, mas já tem semanas que durmo na casa dela, com desculpa da síndrome dela.O negócio é cabuloso, ela tá dormindo tranquila e do nada acorda desesperada, chega falta ar, e tenho que entregar o respirador para ela. E quando não está dormindo, tão eu quanto minha mãe já presenciamos as crises, ela tá bem e do nada começa a dizer que está angustiada, sente dor no peito, fala que o tal do Sidney está atrás dela, e dá um trabalhão pra acalmar ela. Essa semana ela começa a passar com o psicólogo, tomara que ela melh
MatheusHoje o postinho está lotado, minha cabeça parece que vai explodir, tenho só mais uma paciente, depois posso ir para casa.Saio do meu consultório e dou uma volta para esticar as pernas, já que o dia foi bem agitado. Como de costume, ao passar pelas enfermeiras, percebo os cochichos, então exibo meu característico sorriso de lado que sei que elas adoram. Pego um café, passo na farmácia para pegar um analgésico e retorno para minha sala. No entanto, minha atenção é rapidamente desviada quando vejo uma linda garota entrar no hospital. Fico paralisado diante de tamanha beleza. Ela se aproxima, verifica o número da minha sala e só então percebo ser a minha última paciente do dia.Entro na sala e a chamo logo. Já havia analisado a ficha dela, então começo a consulta como faria com qualquer outro paciente. Embora possa ser confiante e um tanto sedutor, levo meu trabalho muito a sério e sou um profissional competente. Não sou de me gabar, mas a verdade é essa.Fiquei comovido com a h
MagrinQuando chegamos, ela olha pro PJ com olhar de ódio, mas a otária não sabe com que está mexendo, já tô sem paciência, então vou falando.— Tá maluca gringa, olhar assim pro meu mano! Nóis aqui é chefe porra. — Vi que a Mila veio atrás e traduzia para ela, eu não a chamei, mas deixo ela ajudar.— Eu vou acabar com cada um de vocês, seus bandidos de merda! — A tal de Tassia gritava, como se tivesse algum poder pra nos ameaçar.— Eu não vou traduzir isso — Mila fala vermelha de vergonha, esse jeitinho dela me encanta.— Eu traduzo. — Ele dá um soco no meio da cara da vadia. — Odeio bater em mulher, mas essa merece, por tudo que fez a Tina e Susi passarem. — Eu percebia que a Milena não estava confortável e PJ também, então ele falou que ela pode se retirar. — Pode ir Milena, eu assumo a tradução. — Assim que ele falou, ela foi embora rapidinho.Eu e PJ demos uma amaciada nela, então falo para os vapor.— Agora vocês podem usar até cansar, depois coloca ela no freezer.— Bora tomar
MagrinPassam-se algumas semanas e nada da Mila acordar, minha vida está uma loucura, o PJ resolveu alguns B.O da boca, pois estou sem condições de pensar nisso.O morro não foi mais invadido, Gabi está no morro com PJ e as crianças. Mano a Alicia é muito inteligente, ela está comigo no hospital hoje, disse que eu estava triste e precisando de carinho, fez uma birra que só, até que Gabi permitiu que ela ficasse.— Titio, ela é muito bonita. — Alicia fala.— Sim, meu amorzinho, ela é linda.— Titio.— Sim! — Pensa em uma criança curiosa.— Será que ela vai gostar de mim?— Tenho certeza que sim, princesa.Passaram alguns minutos, eu estava conversando com a Alicia e a Mila começou a ter um pesadelo.— Por favor não me mate, por favor não... — Mila falava chorando, Alicia arregalou seus lindos olhos verdes, mas logo fez carinha de triste.— Ela está tendo pesadelo, precisamos ajudá-la. — Mila continua gritando desesperada, e chorando, mas não abria os olhos, eu estava paralisado. Alicia
MagrinQuando ela sai de casa logo coloco um vapor pra seguir ela, não confio nesse médico.Falei pra ele cronometrar a consulta, se passar um minuto sequer era para me avisar, e se passaram dez minutos, em uma hora e dez minutos, dá pra se fazer muita coisa.Meto o pé na porta e entro com tudo, tô nem aí, o mauricinho fica branco como papel e Mila me olha com cara de brava.— QUE PORRA É ESSA MAGRIN?— Por que demorou a consulta?— Porque estava dando para o hospital inteiro.— Nem brinca com um negócio desse, se eu souber que alguém te tocou, eu faço virar peneira.— Você pode catar tudo que é puta e eu tenho que me guardar para você? Vai se foder Magrin, já falei, não sou como as puta que dá para você por dinheiro, não divido o que é meu e você nunca foi meu, então não temos nada para você vir surtar desse jeito. — Ela vai até o doutor Mauricinho. — Desculpa por isso, Ma, até amanhã. — Ela dá um beijo no canto da boca dele, que me olha assustado, mas deu pra ver o brilho de satisfa