Mila
Acordo com o corpo dolorido, e muitos roxos e mordidas, eu vou para o banheiro, ligo o chuveiro e sento em baixo da água que desce morninha, minhas lágrimas se misturam com a água do chuveiro, eu coloco a mão na boca para abafar meus soluços.
Pego uma bucha e começo a esfregar meu corpo sem parar, a pele fica vermelha, algumas partes em carne viva de tanto que esfrego. Sinto nojo dele, sinto nojo de mim… sinto vontade de morrer…
Como ele pode fazer isso comigo, como minha mãe pode ser tão cega e não enxergar o escroto que ele é...
Após sei lá eu quanto tempo no chuveiro saio, coloco a primeira roupa que vejo na frente, pego a roupa de cama, a roupa que estava vestindo ontem, coloco tudo em um saco plástico, vou para o quintal e coloco fogo em tudo.
Fico observando as chamas se intensificarem, chorando em silêncio, até que tudo se transforma em cinzas. Entro em casa e vejo minha mãe sentada tranquilamente no sofá, ao lado daquele monstro, que me encara com um sorriso no rosto. Sinto uma vontade intensa de me aproximar e cravar a faca em seu coração, se é que ele possui um.
— Mãe, posso falar com a senhora?
— É para falar daquele showzinho que fez lá fora? — ela diz sorrindo.
— Mãe é sério, por favor, venha falar comigo. — Ela sobe comigo no quarto. — Mãe, juro que não estou mentindo e nem implicando, mas ontem quando cheguei da faculdade o Sidney abusou de mim. — Contei entre soluços.
— Eu não acredito Milena, você está mesmo querendo colocar eu contra o Sidney, eu sei que não gosta dele, até aí ok, você tem seus motivos, mas falar que ele abusou de você é demais. — Começo a chorar e mostro os roxos do meu corpo.
— Estou falando a verdade, mãe, eu jamais inventaria tal atrocidade.
— Já chega Mila, está de castigo, será da faculdade para casa, sem desvios. — Ela sai e tranca a porta, deito no chão e começo a chorar.
— Por favor, mãe, eu te imploro, acredite em mim.
— Você não gostar dele até aguento, mas isso não dá Milena, assim você ultrapassa todos os limites.
Aguardo todos dormirem, faço minha mala e saio pela sacada, é um pouco alta, mas a minha vontade de sumir daqui é maior, consigo sair sem que ninguém me veja.
Fiquei vagando um tempo andando na noite escura sem rumo, eu não sabia ao certo o que fazer, para onde ir.
Vou para o parque onde costumava ir com meu pai, fico olhando o céu negro, não havia estrelas, o céu estava como eu, sem vida, sem brilho.
Eu estava me sentindo uma miserável usada, e jogada para escanteio.
— Que falta você me faz pai! Como viverei sem você?
Amanhece, e eu continuo sentada no mesmo lugar, não preguei os olhos a noite toda, meu celular começa a tocar.
— Alô,
— Amor onde você está, eu vim te buscar e sua mãe disse que não estava, e que também estava faltando roupas do seu armário.
— Estou no parque.
— O que costumava ir com seu pai?
— Sim.
— Estou a caminho.
Alguns minutos depois ele chega e me abraça.
— Fiquei preocupado, o que aconteceu? — Eu estava morrendo de vergonha do que aconteceu em casa, mas sei que tinha que contar a alguém.
— Amor me faz um favor?
— Sim, do que precisa?
— Me leva a delegacia?
— Sim, mas você está bem? O que aconteceu?
— Só me leva, e sem perguntas, por favor.
— Sim, vamos.
Na delegacia denuncio o estrupo que sofri, conto tudo o que aconteceu após.
Eles me levam ao hospital, o pai do Luan me atende, fazem todos os exames necessários, me dão um coquetel de remédios para doenças transmitidas através do sexo e pílula do dia seguinte para evitar que eu fique grávida.
Saio do hospital e Luan me abraça.
— Sinto muito meu amor, por não estar para te proteger. — Ele me leva para sua casa, e passa a noite me fazendo carinho, e eu durmo tranquila.
Seguimos os próximos dias bem, a família do Luan é muito receptiva, me tratam como se fosse da família. Na faculdade,0 eu consigo me recuperar das aulas perdidas.
Uma semana depois…
Minha mãe apareceu na porta do Luan fazendo escândalo.
— Como pode fazer isso com o Sidney?
— Como você pode não acreditar na sua filha — Luan fala
— Cala a boca mauricinho, eu sei a cobra que tenho como filha.
— Ele me estuprou, machucou, e eu que sou a errada? Eu fui, sim, na delegacia, e denunciei aquela desgraçado que escolheu como marido, ele não chega nem aos pés do meu pai. — Ela me dá um tapa na cara
— Ela foi realmente violentada, meu esposo a atendeu no hospital, como pode defender alguém como ele? — Suzane, a mãe do Luan fala.
— Fica na sua, provavelmente foi seu filhinho de ouro quem fodeu ela a noite toda, e depois ela inventou essa história.
— O quê? Como pode pensar isso de mim? Como pode ser tão má!
— Você que é má, nós abrimos as portas de casa para você, e o que você fez? Nos traiu! Sabia que ele pode ser preso.
— Por mim ele poderia morrer.
— A partir de hoje, esqueça que sou sua mãe, para mim você morreu — ela diz essas palavras e vai embora.
A Suzane, me leva para dentro, me conforta dando água com açúcar e muito carinho.
MilaFaz cinco meses que estou morando com a família de Luan, eu arrumei um estágio e seguia a vida tranquila, com o namorado perfeito, na família perfeita.Hoje sairei mais cedo, vou para casa fazer uma surpresa para o Luan, ele está sendo tão atencioso e cuidadoso comigo, e eu estou sempre fugindo das suas investidas, devido ao trauma que sofri. Mas chega, tenho que superar, ele não tem culpa, e eu estou com saudades da intimidade que a gente tinha.Chego e vou direto para o quarto, quando abro a porta meu mundo desaba mais uma vez, Deus, quando esse sofrimento acabará?!Eu simplesmente estou vendo o amor da minha vida transando descaradamente com a minha melhor amiga, como dois coelhos no cio.Aquela cena acaba comigo, meu coração despedaça mais do que já estava, se é que eu ainda tinha coração.Naquele momento puxei uma força e um ódio do fundo do meu interior, mas o Luan me vê, antes mesmo que eu pudesse agir.— Mila? — Ele me olha assustado e empurra Tiphanie que estava em cima
MilaChego na cidade, ela é pequena, acolhedora, a primeira coisa que faço é ir em uma ótica e comprar uma lente na cor castanho escuro, em seguida vou a um salão de cabeleireiro.— O que será meu bem?— Quero colocar um mega e mudar a cor para loiro, o mais natural possível. — Ela me olha assustada.— Ualll, mudança radical.— Sim, quero mudar um pouco.— Vamos lá, então, você quem manda. — Ela estava assistindo o noticiário e a mesma repórter começa duas notícias que me chama atenção.— A justiça foi feita com as próprias mãos, o possível estuprador Sidney Almeida Ramos, foi encontrado pela sua esposa caído no meio da sala com três tiros, um, no abdome, um, na perna direita e um, no ombro esquerdo, foi socorrido, está em estado grave no hospital central. O que nos leva a pensar que se fosse realmente inocente, isso não teria acontecido. A polícia segue investigando, quem o agrediu, mas até agora, não se tem suspeitos. Procuramos por sua esposa, mas a mesma não quis gravar entrevist
Mila— Venha, vou te levar na venda do seu João, para você comprar algumas coisas para a sua casa e o chip, depois te levo até a casa.Após comprar tudo, ele me leva para a casa que aluguei.— Vou preparar um lanche, quer entrar?— Tô com na maior larica, eu aceito sim. — Ele entra, preparo os lanches e ficamos sentados no sofá conversando, na verdade, eu fui a que mais falei, contei para ele como era a minha relação com o meu pai, com a minha mãe, contei tudo o que ela fez para mim. — Caramba, princesa, você passou maior barra nesses últimos meses.— O pior é que minha cara está sendo divulgada em rede nacional.— Relaxa, é só trocar o visu e ficar um tempo sem aparecer.— Já troquei, olha essa foto — mostro um porta-retrato de uma foto que estou com meu pai.— Você fica linda de qualquer jeito, seja loira ou morena. — Fico vermelha de vergonha. — Não precisa ficar com vergonha, é a verdade, você parece uma boneca — ele diz fazendo carinho no meu rosto, eu fecho os olhos, e de repent
MagrinSaí da casa de Mila com sorriso de orelha a orelha, ela é simplesmente perfeita.Ela é linda, simpática e muito gostosa!Saio com o rádio tocando.— Chefe, tá rolando uma briga na pracinha — VH fala.— De quem?— Zé e João.— De novo, porra, leva os dois pra geladeira, cansei de separar esses dois.— Chefe, desculpa a pergunta, mas onde você estava? Tô maior cara tentando falar contigo.— Não é da sua conta, tô indo pra minha goma, tá tudo certo pro baile hoje?— Tá, sim, chefe— Perfeito, tô indo pra minha goma, vou descansar um pouco e por volta das dez e meia da noite colo no baile, me chama só se for urgente.— Fecho chefe.Chego em casa e deito na cama, a novinha acabou com o pai aqui, tô sorrindo bobo, ela vai ser minha, só minha… acabo dormindo com esse pensamento, acordo com o radinho bipando.— Qual foi VH, não disse pra ligar só se tive acontecido algo urgente, porra.— Chefe, já são quase onze meia.— Caralho, mano, dormi demais, conta dez colo aí.Como já tinha toma
MagrinChegamos no quarto e parecíamos dois viciados em sexo, um tirava a roupa do outro com desespero e pressa, eu estava louco para chupar os seios rosados delas, sem esquecer aquela delícia de bocetinha.Mas ela me surpreende, quando me faz deitar na cama, eu olho safado esperando para ver o que ela vai fazer. Então, ela começa a beijar e lamber meu pescoço, dando pequenas reboladas, ela fica de quatro e vai descendo os beijos, até que chega em meu membro, e ali eu previ meu fim, ela me olha com cara de safada. Começa a passar a língua bem devagar na cabeça do meu pau. Logo ela vai passando a língua nele todo, eu dou alguns gemidos, está gostoso, tô curtindo esse jeitinho delicado dela. Fecho meus olhos e me concentro na sensação maravilhosa que ela está me proporcionando quando acho que ela vai parar, ela cai de boca no meu pau, eu não resisti e dou um rugido.— Caralho, Mila, assim você acaba comigo, ela dá um sorriso e cai de boca de novo, coloca tudo e o que não cabe em sua boq
JúliaPassei o dia inteiro atrás do Magrin, ele não olhou a merda do celular, assim como sumiu da boca, poxa eu só queria uns trocados para ir ao shopping comprar a roupa pro baile de hoje, quero estar lindona pra ele.Estamos ficando há um tempo, sei que ele não falou, mas sou a fiel dele, pelo menos as marmitas do morro já sabem que não podem ficar se esfregando para ele.Se descubro que alguém está querendo furar meu olho, eu trato de já tirar o cavalinho dela da chuva, porque viro uma onça, e destruo ela na frente da comunidade toda.Colo minha roupa nova, comprei no crédito mesmo, depois ele me dá dinheiro e pago a fatura. Me arrumo e vou pra baile, percebi que tem carne nova com a Manu, que por sinal não suporto nem ela e nem as amigas dela, principalmente a tal da Jenne, ela se acha porque é a prima do gostoso do PJ, ela é outra puxa saco da Gabrimerda. O menina chata, se acha a poderosa, eu não esqueci o que ela causou a Tabata, ela era minha amiga, então qualquer um que goste
MilaQuando chegamos na casa do Magrin, eu nem tive tempo para analisar a casa, ele já foi me prensando na parede com aqueles beijos maravilhosos.Ele me pega no colo como se eu não pesasse nada, chegamos no quarto ele me deita na cama me beijando, eu começo a tirar a camisa dele, paramos de nos beijar apenas para que ele tirasse a camisa, e já grudamos a boca um no outro.Ele vai beijando meu pescoço, começa a tirar as minhas roupas e cada peça que ele tira me enche de beijos, ao mesmo tempo que ele dá aquelas pegadas fortes, ele faz carinho e beija.Ele me chupa com gosto, me fazendo delirar, eu gozo em sua boca que me dá o sorriso mais lindo e safado do mundo.— Você não tem noção…, mas é uma delícia… você é perfeita… — ele diz entre um beijo e outro — Eu não aguento mais…— Então me fode logo.— Porra gata, faz isso não…— Ok, eu faço então. — Saio debaixo dele, ele deita no meu lugar me olhando com seus olhos castanhos lindos e um sorriso de molhar a calcinha.— Gosta de ficar no
MagrinAcordo com um peso na minha perna e lembro da noite de ontem, não acreditava ser possível, mas estou gamado nessa loira dos olhos azuis, ela coloca lente para ninguém a reconhecer, mas é um pecado esconder aquela mansidão azul.Ela está bem machucada, não fisicamente, mas psicologicamente. Farei de tudo para curar as feridas dela, se eu contar um negócio desse para o PJ ele vai zoar até a morte de mim, por acontecer o mesmo com ele e a Morena, a Gabi já veio machucada física e psicologicamente.Fico olhando para seu corpo perfeito e fico curioso, como ela vivia, o que ela gostava de fazer... porque acho que ela era tipo aquelas patricinhas que gostava de sair toda arrumada, pois ela é bem ajeitada.Ela me falou apenas o primeiro nome, então comecei a procurar na internet, chato, mas pesquisei sobre o crime que ela cometeu. Na matéria tinha seu nome e sobrenome, então procuro no insta, não demora muito e encontro, começo a olhar as fotos; ela é linda morena de olhos grandes azui