— Não precisa. — Disse Mariana. — Hoje é último dia desse ano. Volte mais cedo para ficar com avô.— Eu já falei com avô. — Respondeu Lucas, levantando seu braço para olhar no relógio. — Ele deve estar vindo.Mariana ficou surpresa e depois disse: — O que você está fazendo? Ele é idoso e vai fazer todo esse caminho. Para que?Ela foi pegar o celular.Lucas a impediu:— Filho está doente e avô quer vir ver. O que tem de errado?Mariana franziu o cenho: — Avô é velho. Além disso, Didi só tem pneumonia...— O que é “só tem pneumonia”? — Lucas empurrou a mão dela de volta. — Vá comer. Não discuta isso.Diego perguntou ao lado deles: — Avô?Lucas disse: — É avô de mim e da mamãe. Didi vai o chamar de bisavô.O Diego disse: — Sim.Mas logo depois, ele olhou para Mariana novamente: — Mamãe, o tio está com olhos doentes. Você pode ajudar ele a ver?Mariana na verdade não havia olhado bem para Lucas.Quando olhou para ele, se lembrou daquele beijo e abraço entre eles.Quando ouviu Didi diz
— Ah, o nosso Didi é tão bonito.— Que nariz tão reto! Que boquinha tão fofa!— E esses olhos! De cor igual ao mar, são lindos demais!— E ainda é tão bem-comportado! Tão dócil!— Ah, que netinho adorável!Mariana e Lucas estavam na beirada da cama. Depois de ver Gustavo entrar, ele pegou a mão de Diego e não a largou mais.Mariana descobriu pela primeira vez que Gustavo podia ficar tão feliz e falar tanto.Aparentemente, ele gosta muito de crianças.Não é de admirar que antes sempre os pressionava para terem filhos.No meio do processo, Mariana foi chamada pelo médico para assinar um documento.Gustavo olhou Lucas com desdém: — Você sai, eu quero falar com Didi sozinho.Lucas teve que sair.Ele esperava na porta, e em pouco tempo, Mariana voltou.— O avô quer falar com Didi sozinho. Vamos esperar um pouco? — Perguntou Lucas.Mariana assentiu e disse: — Parece que o avô gosta muito do Didi.— Ele gosta muito de crianças. — Lucas olhou para ela: — Antes... o avô sempre nos pressionava p
— Que progresso?— Eu te conto, a Mariazinha, ela...— Ela o que?— Ela sorriu para mim.Jaime quase não conseguiu reter-se e quase escapuliu a água: — Só isso?— Você não entende. — Lucas disse seriamente: — Antes ela também sorria, mas era um sorriso muito formal. Agora foi diferente... Eu posso sentir.— Acho que você ainda tem muito a fazer. Ela apenas sorriu para você, mas quando vocês vão se reconciliar?— Eu a machuquei muito antes, para que ela me perdoasse, certamente vai ser um processo longo. Eu já estou preparado. E... depois eu tenho uma boa notícia para te contar.— Que boa notícia?— Agora ainda não posso dizer. — Lucas sorriu de orelha a orelha: — Vamos deixar de falar sobre mim, o que você vai fazer? Você não foi procurar Luísa e a Mariazinha está preocupada.— Eu não estou preocupado? — Jaime estava meio chateado: — Durante a missão, fui atingido por uma punhalada. Agora estou no hospital.Lucas, ao ouvir isso, franziu a testa: — É grave? Quer que eu venha cuidar de v
No pronto-socorro do Hospital São João.Após várias cirurgias, Mariana estava exausta e preparava-se para sair do trabalho. Enquanto trocava de roupa para ir embora, a porta se abriu repentinamente. Lucas apareceu na frente dela, vestido com um terno caro feito sob medida.O homem exibia uma postura nobre, seu rosto era austero e imponente, com sobrancelhas e olhos sérios. Seu nariz alto e lábios finos, com um queixo firme e bem delineado. Sem dúvida, ele tinha uma boa aparência.Porém, naquele momento, ele carregava nos braços uma garota pequena e delicada. Por trás de sua expressão fria, era impossível esconder o nervosismo. — Ela está ferida, dê uma olhada nela. — Lucas pediu.O olhar de Mariana pousou sobre o rosto da garota. Ela tinha uma aparência doce, com um olhar inocente. Mariana sabia que esse era exatamente o tipo de mulher que Lucas gostava. Mesmo depois de tantos anos, o gosto dele não mudou nem um pouco.— Onde você está machucada? — Mariana perguntou.— Torci o tornoz
O homem tinha uma aura fria e nobre, típica de alguém acostumado a altas posições, mas carregava uma simples sacola plástica preta. Sem dúvida, dentro dela estavam os produtos de higiene íntima que Joana precisava no momento.Mariana desviou o olhar e perguntou a ele: — O avô quer que jantemos na mansão esta noite. Você pode ir?Mas Lucas não olhou para ela. Seus olhos se fixaram em Joana: — Ainda sente dor na barriga? Você já tomou os medicamentos?Após dizer isso, ele estendeu a mão e passou a sacola. Joana sorriu timidamente ao o receber e lançou um olhar rápido para Mariana antes de responder: — Estou bem melhor agora, obrigada.— Pode ir, vou esperar você aqui. — Disse Lucas, olhando para ela com ternura nos olhos, e acrescentou: — Depois eu a levo para casa.Joana lançou mais um olhar cauteloso para Mariana e depois se virou e foi embora.— Então você me seguiu até aqui? — Lucas finalmente olhou para Mariana: — Valeu a pena?Mariana não se defendeu, apenas perguntou: — Senhor
O homem era alto e bonito; a moça era doce e delicada. Juntos, eles pareciam um casal perfeito. No entanto, neste tipo de evento, a maioria das pessoas estava em trajes formais, especialmente as mulheres, que competiam com vestidos deslumbrantes. Em contraste, a camiseta branca e calça jeans de Joana estavam um pouco fora de lugar.Evidentemente, Lucas não se importava com esses detalhes, mas ao ver Mariana vestida com um elegante e ajustado vestido de festa prateado, Joana mordeu o lábio inferior, e seu belo rosto mostrou um misto de constrangimento e desconforto.— O quê? — Lucas perguntou, com os olhos baixos.Joana murmurou baixinho: — Elas estão todas vestidas tão formalmente. Especialmente a Dra. Mariana, o vestido dela é muito bonito.Os olhos de Lucas, que acabara de desviar o olhar, ainda mostravam um toque de frieza. Assim que ele entrou, viu Mariana e Paulo conversando animadamente. Paulo até estava mexendo no cabelo da Mariana.“Pedi a ele para ter cuidado, o que ela está
Mariana não entendia nada dos assuntos de negócios, mas ela sabia que, desde o casamento entre as famílias Oliveira e Silva, a riqueza da família Silva tinha aumentado pelo menos três vezes. Mesmo assim, Mário ainda não estava satisfeito.Mariana largou os talheres, se levantou e disse: — Já terminei de comer. Vou indo, vocês podem continuar comendo.Mário berrou para ela: — Não se esqueça do que sua avó lhe disse antes de falecer!Mariana ficou paralisada, hesitou por alguns segundos e, finalmente, saiu.Mal chegou ao hospital, ela recebeu uma ligação de um número desconhecido. Inicialmente, não queria atender, mas o celular não parava de tocar, então ela acabou atendendo. Assim que atendeu, ouviu a voz de Joana, chorosa:— Dra. Mariana, venha rápido, o Lucas se machucou!Mariana correu apressada para lá e descobriu que a mão de Lucas já estava enfaixada. Ao vê-la, o Lucas franziu a testa. — O que você está fazendo aqui?Mariana olhou para Joana e, sem responder à pergunta de Lucas
Mariana olhou para o celular; ainda não era meia-noite. Ou seja, Lucas mal tinha terminado seus afazeres com ela, e já estava se apressando para o próximo compromisso, para consolar a Joana. Ele estava realmente ocupado.Mariana não sabia o que tinha acontecido, só ouviu os soluços de Joana. Lucas desligou o telefone e começou a se vestir. Mariana ainda sentia o corpo satisfeito e levemente dolorido após o prazer intenso. Deitada na cama, ela observava Lucas vestir as calças, cobrindo os músculos bem definidos de seu abdômen.Enquanto se vestia, ele disse: — O irmão de Joana sofreu um acidente de carro. Vou lá ver como está. Se for grave, ajude a entrar em contato com o hospital... Deixe para lá, venha comigo.Mariana não se moveu. Lucas já estava abotoando a camisa quando franziu a testa e olhou para ela. — Por que não está se mexendo?— Acho que não tenho obrigação de ajudar você a... — Ela ponderou por um momento, buscando as palavras adequadas, e continuou: — ... Ajudar o irmão