“Óbvio que eu pensei ser um engano. Foi a primeira coisa que pensei e disse ao médico. Quando ele me disse que o nome da mãe, era Juliane, comecei a ter uma taquicardia. Senti como se todo o chão estivesse se abrindo e me engolindo. Logo que me recompus, pedi para ver a Juliane. E era ela. Juliane havia sofrido um acidente de carro e antes de apagar, deu meu telefone para os médicos, dizendo que eu era o pai da filha que ela gestava. Eu não fui capaz de achar nenhum parente dela e em seu velório só teve as pessoas com quem trabalhou. Após uma orientação do médico, um exame de DNA foi feito e constatou o que eu já imaginava. Aquele bebê, você, era realmente minha filha. Depois de alguns dias e muitos exames, você estava liberada para ser levada para casa. E eu levei. Na cara e na coragem. Por algum motivo desconhecido, Leah estava sóbria naquele dia. Ela me encarou de cima a baixo e brincou, perguntando de onde eu tinha tirado aquela criança. Quando eu contei e ela viu que eu não est
— Mason! Oi. — E então? Mason olha de lado para a mesa de frente para Evangeline. Ela levou um tempo para notar que ele estava se oferecendo para se sentar com ela. — Não, não estou esperando ninguém. Sente-se. Após ocupar a cadeira vazia, Mason chama um garçom e faz um pedido simples. — Vinho? — ele questiona para Evangeline. — Não, eu não bebo. Obrigada. — Desculpe a indelicadeza, mas está tudo bem? Sua pele é tão branca quanto a neve e seu rosto está vermelho. — Ah... eu... — Evie passa a mão no rosto e olha para o seu celular sobre a mesa. A foto de proteção de tela, era ela tocando violino na competição em que foi vencedora. — Esqueci de trazer meu violino para cá e a TPM aflorou minha tristeza. — Violino? Você toca? — Sim. — Profissionalmente? — Ah, não. — ela ri. — Tenho uma bolsa de estudos, que eu tenho certeza de que irei perder, assim que retornar na escola. — O destino é incrível, não acha? Mason coloca um ombro na mesa e encara Evangeline, apoiando o r
— Castello? — Samuel franze o cenho, ao ver Alec ali. Ele até solta o braço de Evangeline. — Ballard!? Mas o que... — Ah que legal. — Evie murmura, alisando o braço que foi agarrado. — Vocês se conhecem. — Alec precisou da minha ajuda uma vez. — É... — o mafioso da alguns passos para a frente e estica a mão para Samuel, para um aperto de mãos caloroso. — Ele me tirou da cadeia. Evie encara Alec. — Você já foi preso? — Eu tinha bebido todas naquela noite e participei de uma baderna com gente desconhecida. Depredei um prédio histórico e obviamente, fui preso. Samuel Ballard era o melhor advogado de Londres. — Continuo sendo. Evangeline revira os olhos, pela soberba de seu pai. Alec nota, mas continua sua história. — Ele me tirou de lá no mesmo dia. E quando assumi os negócios da família, contratei ele para cuidar das coisas por aqui. O que ele cumpre com excelência! — Pena que não é assim na vida pessoal. — ela resmunga para o chão, mas alto o suficiente para que os dois esc
Evangeline não precisou falar duas vezes. Assim que suas palavras entraram no ouvido de Alec, ele a agarrou e tornou a beijá-la com fervor. Em questão de segundos as roupas estavam no chão e corpos nus, cheios de desejos, se amavam na cama de hotel. Deitada, Evangeline tinha o seu corpo inteiro beijado pelos lábios molhados de Alec. Embora aquela não seja sua primeira experiencia, as sensações causadas por Alec, eram. Cada beijo, mordida ou lambida deixada por ele, lhe causava um formigamento instantâneo e um gemido escapava. Ao perceber que Alec estava se preparando para um sexo oral, Evangeline o puxou para cima e o beijou com desejo exalando. Evie cruzou as pernas nas costas de Alec e se mexeu, raspando sua intimidade no pau pulsante dele. Entendendo a pressa e necessidade que sua amada tinha, Alec a penetrou de uma só vez. Evangeline fechou os olhos e absorveu aquela sensação esquecida. Sorrindo de lado, ela geme conforme Alec se movimenta contra ela. Seu ritmo é calmo, lento.
Quando Evangeline acorda, depois de uma noite longa e repleta de espasmos e orgasmos, Alec está sentado na ponta da cama, ao telefone. — Estou em Londres. É... nós podemos fazer a reunião aqui. Eu tenho um lugar ótimo para isso. Evie se arrasta pela cama e se aproxima de Alec. Após beijar a bochecha dele, para informar que está acordada, ela se levanta e vai para o banheiro. Ensaboando seu corpo, Evangeline começou a notar algumas marcas roxas em seu corpo. Ela arfou ao relembrar os motivos que levou aqueles hematomas e sorriu de leve. Evie gostava daquela Evangeline que surgiu na última noite. Aquela Evangeline que estava adormecida, desde que garotos idiotas, a usou como um mero brinquedinho. Ao notar que Alec não iria se juntar a ela no banho, Evangeline o finaliza rapidamente e se enrola na toalha. Antes de deixar o banheiro, ela se atenta ao que Alec falava ao telefone. — É tudo muito recente, mas eu posso afirmar com todas as letras, se não for ela, nunca terá outra. Sem
Evangeline olhava para a entrada do parque, quando Samuel passou por ali. Ela o amaldiçoou baixinho, por realmente ter ido e por ter chegado tão rápido. No fundo, Evie queria um motivo para o odiar. Assim que ele se aproximou do lugar onde Evangeline estava sentada, ela não se levantou para recepcioná-lo. Evie ficou olhando para o fundo do copo recém vazio e sugando nada no canudo. Samuel se sentou diante dela e suspirou de forma aliviada. Depois de tê-la encurralado na noite passada, ele imaginou que a última coisa que Evangeline gostaria, seria de vê-lo novamente. — Fiquei surpreso com a sua ligação. — ele diz, tirando o paletó e deixando-o sobre o colo. — Achei que você voltaria para casa e não nos falaríamos mais. — Era o que eu queria fazer. — Ainda bem que não o fez. — Você realmente acha que eu era abusada? — Oi? — Você entendeu a pergunta. — Evangeline abandona o copo vazio e o olha. — Acha que Leah deixava aqueles homens estranhos mexerem comigo? — Não, não acho. Le
Alec chegou alguns minutos depois que Evangeline e já a encontrou deitada embaixo de cobertas pesadas. Ele se aproxima e se senta próximo a ela. Evie estava com a pequena foto de Juliane em suas mãos e imaginava como teria sido sua vida ao lado dela. — Você é a cara dela. — Alec comenta. Era impossível deixar aquilo passar. — Você acha que eu teria tido uma vida diferente? — Evangeline o olha e ao perceber a expressão confusa de Alec, ela se senta e reformula sua frase. — Acha que se eu tivesse sido criada por ela, eu seria diferente do que sou hoje? — Não. Você foi criada por um desastre de pessoa e é uma mulher incrível. Evangeline torna a olhar a foto e entrar em um mundo apenas dela. Ao vê-la se entristecer mais uma vez, Alec decide que não vai deixar aquilo acontecer. — Eu trouxe isso para você. — ele diz, puxando uma sacola de papel que estava próximo ao seu pé. — Quando você disse que estava com um pouco de dor, eu pensei que seria bom mimá-la. Alec virou a saco
Após pousarem em NY, Alec deixa Evangeline no hotel e vai para sua casa, contar as boas novas a Blake. Ele mal passou pela porta e já sentiu que seria um dia de merda. — Filho! — Ah, não. — Alec resmunga e larga a mala ao lado da porta. — O que faz aqui, Dominique? Você não tinha ido embora? — Claro que não, meu querido. — a estonteante e exagerada mulher, se aproxima e abraça Alec, fazendo-o revirar os olhos. — Fui ajudar meu marido em uma questão pessoal, mas já estou de volta para vocês. — Que pena. Onde meu pai está? — Não vai nem perguntar se eu estou bem? Alec revira os olhos mais uma vez e decide procurar seu pai por conta própria. O escritório estava intacto, sem nenhuma presença do velho Blake. Alec sabia que seu pai não tinha estado ali nas ultimas vinte e quatro horas, pois não tinha nenhum aroma de bebida ou charuto no ar. Ao subir, ele escuta música alta vir do quarto de Audrey e sorri de leve, lembrando de como é bom a presença da sua irmã mais velha em sua vida.