— Diamantes? — Alec ergue o olhar para o seu pai, que estava do outro lado da imensa mesa. — Você quer entrar nesse ramo? — Eu quero que você entre nesse ramo. Alec... eu não tenho mais... Blake engole em seco. As palavras de Evangeline, sobre ele contar para a família da sua doença, não paravam de rodar em sua mente. E embora tenha total clareza de que a garota ruiva tinha razão, o chefe da família Castello sentia que ainda não era hora de falar. Ele não queria tirar o foco de Alec, dos novos negócios que estavam por vir. — Pai? Não tem o que? — Tempo a perder. Esse negócio de drogas e prostituição, está ficando passado. O cerco está se fechando. — E você acha que diamantes, é a melhor coisa a se fazer no momento? Aliás, o que quer fazer com isso? Abrir uma joalheria? — Não. — Blake abre a caixa de charutos e pega um. — Um contato de anos, me vendeu uma fonte de diamante bruto. É uma mina secreta, embaixo de um morro antigo. Você só precisa encontrar com os mineradores e
Mais de sete horas depois, Evangeline se sentia extremamente esgotada da viagem. Ela deixou o avião se sentindo ainda mais perdida do antes. Não fazia ideia de onde encontrar sua única mala. Antes de dar mais um passo perdido, ela sente um toque em seu ombro. Ao se virar, da de cara com o homem que havia ouvido a conversa antes do embarque. — Tudo bem? Você parece perdida. — É. — ela sorri envergonhada. — Sou nova nessa coisa de viagem... não faço ideia de onde pegar a mala. — Ah... vem comigo. Eu também vou pegar a minha. Evangeline segue o desconhecido e chega ao local onde as malas saiam. — Você estava no mesmo voo que eu. — ele diz, olhando para Evangeline e a esteira, intercaladamente. — É de Nova Iorque? — Sou. E tenho que te agradecer. Ouvi sua conversa sem querer e através dela, descobri onde teria que ir para pegar o meu voo. Obrigada! — Sério? — questiona, rindo. Evie afirma com a cabeça. — De nada então. A propósito, sou Mason. — Evangeline. — Eles comp
— Atkins? Olha esse prédio tem cinquenta andarem e mais de mil salas, mas eu tenho absoluta certeza de que não há nenhum Samuel com esse sobrenome aqui. — Ah... — Evangeline aperta o papel que ainda estava em sua mão, contra o peito. — Esse era o endereço que eu tinha, mas... pode estar errado. Obrigada! Antes que Evangeline fosse capaz de fugir dali e entrar no primeiro voo de volta para Nova Iorque, a recepcionista a chama. — Mas há um Samuel aqui. Ele é um dos advogados mais procurados de Londres. Samuel Ballard. Evie não conseguia se recordar sobre qual era o trabalho de seu pai, antes de ele deixar ela e Leah para trás. Mas ela tinha certeza de que não era nada grandioso como aquilo. — Acho que não é ele... — Bem, só tem um jeito de você descobrir. — a recepcionista digita algo em seu computador e logo entrega um cartão para Evangeline. — Insira esse cartão naquela catraca e pode subir. O escritório do senhor Ballard é no trigésimo andar. — Tem certeza? — Vai, menina!
“Óbvio que eu pensei ser um engano. Foi a primeira coisa que pensei e disse ao médico. Quando ele me disse que o nome da mãe, era Juliane, comecei a ter uma taquicardia. Senti como se todo o chão estivesse se abrindo e me engolindo. Logo que me recompus, pedi para ver a Juliane. E era ela. Juliane havia sofrido um acidente de carro e antes de apagar, deu meu telefone para os médicos, dizendo que eu era o pai da filha que ela gestava. Eu não fui capaz de achar nenhum parente dela e em seu velório só teve as pessoas com quem trabalhou. Após uma orientação do médico, um exame de DNA foi feito e constatou o que eu já imaginava. Aquele bebê, você, era realmente minha filha. Depois de alguns dias e muitos exames, você estava liberada para ser levada para casa. E eu levei. Na cara e na coragem. Por algum motivo desconhecido, Leah estava sóbria naquele dia. Ela me encarou de cima a baixo e brincou, perguntando de onde eu tinha tirado aquela criança. Quando eu contei e ela viu que eu não est
— Mason! Oi. — E então? Mason olha de lado para a mesa de frente para Evangeline. Ela levou um tempo para notar que ele estava se oferecendo para se sentar com ela. — Não, não estou esperando ninguém. Sente-se. Após ocupar a cadeira vazia, Mason chama um garçom e faz um pedido simples. — Vinho? — ele questiona para Evangeline. — Não, eu não bebo. Obrigada. — Desculpe a indelicadeza, mas está tudo bem? Sua pele é tão branca quanto a neve e seu rosto está vermelho. — Ah... eu... — Evie passa a mão no rosto e olha para o seu celular sobre a mesa. A foto de proteção de tela, era ela tocando violino na competição em que foi vencedora. — Esqueci de trazer meu violino para cá e a TPM aflorou minha tristeza. — Violino? Você toca? — Sim. — Profissionalmente? — Ah, não. — ela ri. — Tenho uma bolsa de estudos, que eu tenho certeza de que irei perder, assim que retornar na escola. — O destino é incrível, não acha? Mason coloca um ombro na mesa e encara Evangeline, apoiando o r
— Castello? — Samuel franze o cenho, ao ver Alec ali. Ele até solta o braço de Evangeline. — Ballard!? Mas o que... — Ah que legal. — Evie murmura, alisando o braço que foi agarrado. — Vocês se conhecem. — Alec precisou da minha ajuda uma vez. — É... — o mafioso da alguns passos para a frente e estica a mão para Samuel, para um aperto de mãos caloroso. — Ele me tirou da cadeia. Evie encara Alec. — Você já foi preso? — Eu tinha bebido todas naquela noite e participei de uma baderna com gente desconhecida. Depredei um prédio histórico e obviamente, fui preso. Samuel Ballard era o melhor advogado de Londres. — Continuo sendo. Evangeline revira os olhos, pela soberba de seu pai. Alec nota, mas continua sua história. — Ele me tirou de lá no mesmo dia. E quando assumi os negócios da família, contratei ele para cuidar das coisas por aqui. O que ele cumpre com excelência! — Pena que não é assim na vida pessoal. — ela resmunga para o chão, mas alto o suficiente para que os dois esc
Evangeline não precisou falar duas vezes. Assim que suas palavras entraram no ouvido de Alec, ele a agarrou e tornou a beijá-la com fervor. Em questão de segundos as roupas estavam no chão e corpos nus, cheios de desejos, se amavam na cama de hotel. Deitada, Evangeline tinha o seu corpo inteiro beijado pelos lábios molhados de Alec. Embora aquela não seja sua primeira experiencia, as sensações causadas por Alec, eram. Cada beijo, mordida ou lambida deixada por ele, lhe causava um formigamento instantâneo e um gemido escapava. Ao perceber que Alec estava se preparando para um sexo oral, Evangeline o puxou para cima e o beijou com desejo exalando. Evie cruzou as pernas nas costas de Alec e se mexeu, raspando sua intimidade no pau pulsante dele. Entendendo a pressa e necessidade que sua amada tinha, Alec a penetrou de uma só vez. Evangeline fechou os olhos e absorveu aquela sensação esquecida. Sorrindo de lado, ela geme conforme Alec se movimenta contra ela. Seu ritmo é calmo, lento.
Quando Evangeline acorda, depois de uma noite longa e repleta de espasmos e orgasmos, Alec está sentado na ponta da cama, ao telefone. — Estou em Londres. É... nós podemos fazer a reunião aqui. Eu tenho um lugar ótimo para isso. Evie se arrasta pela cama e se aproxima de Alec. Após beijar a bochecha dele, para informar que está acordada, ela se levanta e vai para o banheiro. Ensaboando seu corpo, Evangeline começou a notar algumas marcas roxas em seu corpo. Ela arfou ao relembrar os motivos que levou aqueles hematomas e sorriu de leve. Evie gostava daquela Evangeline que surgiu na última noite. Aquela Evangeline que estava adormecida, desde que garotos idiotas, a usou como um mero brinquedinho. Ao notar que Alec não iria se juntar a ela no banho, Evangeline o finaliza rapidamente e se enrola na toalha. Antes de deixar o banheiro, ela se atenta ao que Alec falava ao telefone. — É tudo muito recente, mas eu posso afirmar com todas as letras, se não for ela, nunca terá outra. Sem