Felippa foi a primeira pessoa que vi, quando cheguei ao campo de trailers. Ela olhou para o meu estado e me levou para dentro de seu trailer. Assim que retirei o casaco, seu queixo foi ao chão. Meu corpo inteiro estava com marcas de mordidas e chupões. Felippa falou a frase que eu tentava manter longe da minha mente. Eu tinha sido estuprada. Minha primeira crise de ansiedade, começou naquele momento. Eu não conseguia acreditar naquilo. Após me acalmar e tomar um banho, Felippa me deu café e então começaram. E os flashes que vinham na minha mente, eram horríveis. Eric transava comigo, enquanto eu dormia. Acho que murmurei alguma coisa para que ele parasse, mas não adiantou. Depois foi Iran. Ele era muito violento. As mordidas tinham sido feitas por ele. Iran sequer tinha se sentido satisfeito, quando Aiden apareceu. Ele dizia que era seu aniversário e que merecia aquele presente coletivo. Não sei quanto tempo eles levaram fazendo tudo aquilo. Bêbada e sem forças para levantar ou falar
Depois de ser encurralado por Audrey no banheiro, enquanto terminava seu banho, e falar a forma como se sentia em relação a Evangeline, Alec se arruma e sai para o trabalho. — Bom dia, senhor. Para onde? — Bom dia, Howard. — responde, fechando a porta traseira. — Para a empresa. Tenho uma reunião agora as nove. Howard sai com o carro e fica encarando Alec pelo espelho retrovisor. Mesmo mexendo em seu celular, respondendo algumas mensagens, Alec repara. — O que quer dizer, Howard? — Eu descobri o que tinha me pedido, senhor. — Alec ergue a cabeça e o encara através do espelho. — Meus homens trouxeram a informação noite passada. — E por que não me avisou? — Era tarde, senhor... — Foda-se! — rosna. — Quero saber quem são esses vermes que sequestraram Evangeline e fazê-los pagar. Howard apenas suspira e pega no envelope pardo que tinha no banco ao seu lado. Ao entregar para Alec, que o abre rapidamente, Howard continua: — São algumas fotos tiradas de câmeras de segurança de pert
Evangeline tentava aquietar sua mente, pois Audrey estava em estado de desespero e ela precisava acalmá-la. Assim que a limusine parou diante do hospital, Evie desceu e tentou ajudar Audrey a fazer o mesmo. Um enfermeiro que estava ali por perto, ao ver a limusine parar e sair uma mulher gravida de dentro, se apressou em pegar uma cadeira de rodas e correr até lá. — Eu não quero essa merda! — Audrey empurra a cadeira de sua frente e quase acerta o enfermeiro. — Desculpe. Evie murmurou para o homem e em seguida se apressou para acompanhar Audrey, que ignorou o imenso segurança questionando aonde ela iria e foi diretamente para o balcão de informações. — Castello. A atendente piscou algumas vezes, se perguntando se aquilo era alguma charada. — O que foi garota? — Audrey pergunta, impaciente pela cara de paisagem da recepcionista. — Estou falando em outra língua? — Preciso de mais detalhes, senhora. Audrey suspira alto e antes que ela fosse capaz de pular o balcão, e puxar os
Blake perdeu a breve discussão para Evangeline e Audrey. Ele esperou apenas que o filho fosse para o quarto, para ir embora com a desculpa de que tinha muita coisa de trabalho para organizar. — Papai é um brucutu. — Audrey diz, alisando o rosto do irmão. — Espero que ele não te intimide. Evie lembra da primeira vez que viu Blake e a expressão furiosa em seu rosto, quando ela entrou na sala sem ser convidada. — Ah, não. Ele não me intimida. Audrey resmunga de dor nas costas, ao se sentar na poltrona ao lado de Alec. — O que pensa que está fazendo? — Evie pergunta, indo até ela. — Pode sair. — Como assim? — Eu vou ficar com ele, Audrey. Vá para casa. Descanse. — Evie... — Nem tente! — Evangeline segura em sua mão e a puxa gentilmente até a porta. — Você está gravida, passou a noite toda acordada em uma balada e mal se alimentou. Por favor, Audrey. Vai. A loira suspira e abraça Evangeline abruptamente. — Qualquer coisa me liga. Eu coloquei meu número no seu celular essa madr
Alguns dias depois, Alec finalmente estava liberado para voltar para casa. Evangeline estava radiante, pois aquilo significava que ele estava realmente bem. Já Alec, não estava tão feliz assim. Evie não saiu do lado dele em nenhum segundo. Audrey se ofereceu para ficar com o irmão, para que ela pudesse ir ao hotel tomar um banho e descansar, mas Evangeline recusou. Ela se contentou em tomar um banho de gato no banheiro do hospital, apenas para não deixar Alec sozinho. E isso o deixou maravilhado. Quando não estavam vendo série, disputando algum jogo no celular, estavam conversando. Evie descobriu que Alec odiava a cor verde e nunca o veria usando algo com aquele tom. Evangeline contou que apesar de amar tocar música clássica, ela detestava ouvir. — Pronto? — ela pergunta, terminando de juntar as coisas de Alec em uma mala. — Acho que Howard já deve estar lá fora. Alec faz uma careta, ao se sentar na cadeira de rodas que havia ali. Seu braço ferido estava em uma tipoia presa ao p
— Beija. — ela sussurra, entregando seus lábios a ele. — Antes que eu... Alec não perde mais tempo e faz aquilo que anseia desde a primeira vez que viu Evangeline. Ele a puxa pelo rosto e junta seus lábios rapidamente. O beijo era lento e profundo, suas línguas se entrelaçavam urgentes, quentes e molhadas. A doçura da boca de Evangeline, era um deleite de sensações e prazeres para Alec. Ele esperou aquilo por tanto tempo, que apenas um beijo, não seria capaz de saciar seus desejos quase secretos. Eles se separaram por breves segundos, apenas para recuperarem o ar que se fez necessário, mas logo Alec colou sua boca na de Evangeline novamente e mordeu-lhe o lábio inferior, a fazendo arfar e sua respiração oscilar. Ambos se sentiam inebriados de prazer e paixão, no primeiro beijo que trocaram. Beijo aquele que traduziu sem palavras, todo o sentimento de desejo, luxuria e paixão que corriam por seus corpos. Evie se sentiu tão à vontade naquele beijo, que ao relaxar seu corpo, ela se de
— Achei que pela forma que você saiu daqui, eu não fosse te ver até poder sair sozinho. — Essa era a ideia inicial. — Evie confessa. — Mas eu... droga. Eu não consigo parar de pensar em você. — Alec sorri e passa a língua pelos lábios. — Pode tirando esse sorrisinho da cara. Isso não devia acontecer. — Por que não? — Jura que fez essa pergunta? — ela cruza os braços. — Esqueceu de tudo o que fez, para me obrigar a ficar com você? Você não foi capaz de ouvir os vários nãos que eu disse e foi tornando tudo cada vez mais difícil. Eu deveria te odiar... — Mas não consegue. — ele sorri novamente. — Não. — Evie suspira e se senta na ponta da cama de Alec. — Eu já tinha você rondando a minha cabeça, então Audrey me chama para sair e me dá a opinião dela sobre tudo. — Ela fez isso? — Fez. E eu achei uma graça. Adoro sua irmã. — E por incrível que pareça, Audrey adora você também. Ela nunca, repito, nunca gostou de nenhuma namoradinha que eu tive. — Tenho meus charmes. — Evangeline zo
Quando Evangeline desperta, ela percebe que dormiu na cama de Alec e que ele não está mais ali. Ela se levanta um pouco assustada e vai até o banheiro dele, constatando que está vazio. Após colocar um pouco de pasta de dente na boca, molhar o rosto e domar o seu cabelo, o prendendo em um coque, ela deixa o quarto. — Evangeline? — Audrey para no meio do corredor e coça os olhos. — Eu ainda estou sonhando ou você ACABOU DE SAIR DO QUARTO DO ALEC? — Para de gritar! Nós só vimos um filme e... bem, eu nem terminei o filme. Acabei dormindo. — Eu sequer sabia que você estava aqui! Vem, vamos tomar café da manhã. Audrey agarra Evangeline pelo braço e começa a puxá-la para baixo. — O que? Com a sua família? Nem pensar! — Ah, você vai sim. — Eu tenho muita coisa para fazer hoje, Audrey. — Não tem não. — Evangeline já estava escapando, mas a loira a puxa pela mão, na direção da sala de estar. — E nada de recusar o pedido de uma gravida. Faz mal. — Você realmente usará essa d