31. Questão de Honra

Willem seguia devagar pela rua deserta, sendo seguido pelos demais carros. A rua estava escura e extremamente quieta; seria difícil fazer tudo por baixo dos panos. Elya ajeitava a farda cor de vinho, checando a munição do fuzil e ajeitando o capacete. 

— Para. Está me dando nos nervos. — Rosnou Willem.

— Faz tempo que não uso a farda, desacostumei. E você também parece desconfortável na sua, então cala a boca.

— Pareço, mas estou bem até demais nela. Quanto tempo faz que não apertamos uns gatilhos? — Riu Willem.

— Muito tempo, com certeza. Mas vamos pôr a mira em dia logo menos.

Willem checou no rádio se os demais policiais estavam prontos e estacionou o carro em frente a uma casa que ficava um pouco distante das outras, provavelmente fora algum tipo de rancho de cavalos no passado, pois tinha um celeiro bem conservado.

Desceram e esgueiraram-se pelo terreno rapidamente, protegidos pelo breu da noite, parando atrás do celeiro. Elya

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