5: promessa de ódio.

Capítulo 5– A Promessa do Ódio

andrews tentou realmente a toca, e isso fez aurora tremer em pânico, ela se virou para correr, mas antes que pudesse alcançar a porta, sentiu os dedos dele tocarem sua pele.

Ela gritou, puxando a camisola contra o corpo e ele a soltou sem se esforçar para realmente segurá-la, a deixando fugir pelo corredor com as lágrimas cegando sua visão, enquanto ele ria da situação.

A observando fugir perdida naquele lugar desconhecido e novo, ele agora no corredor encostado na parede, Andrews riu de forma maldosa ao observá-la entrar na primeira porta que encontrou e se escondendo.

— O que descobriu? — ele perguntou quando seu assistente veio até ele após assistir toda a cena em silencio sem se atrever a interferir.

— O que está acontecendo? Vocês brigaram? — perguntou antes mesmo de se sentar.  

— Nunca estivemos de bem. Você descobriu quem é ela? — Andrews retrucou, impaciente.  

— Sim… em partes. Ela é meia-irmã mais nova da minha ex, uma filha fora do casamento do pai dela. Tem 23 anos, mas não consegui descobrir muita coisa tão rápido. Amanhã continuarei investigando. Parece que chegou recentemente à família Blonsoom, e isso me fez pensar que pode estar sendo forçada a cumprir o acordo.  

— Não é nada disso… — Andrews rebateu com frieza, a mandíbula tensa. — Ela veio atrás de uma vida de luxo, apoiada na ideia de que eu era apenas um homem com deficiência, alguém incapaz de reagir. O que ela pensa? Que um homem numa cadeira de rodas é vulnerável como um vegetal? — Sua voz cortante fez Donovan abaixar a cabeça, sem resposta.  

— Senhor... se não se importa, porque não investigamos mais antes de qualquer punição, talvez estejamos equivocados com ela.

— Faça seu trabalho, eu vou até ela agora, ela não pode ficar naquele quarto. — ele avisou com um ar de mistério.

Enquanto Andrews seguia em direção ao quarto, Aurora se perguntava porque tinha um quarto de criança ali, não parecia ser algo do feitio daquele homem macabro.

— Querida esposa? — Andrews brincou a fazendo tremer quando o viu abrindo a porta. — você deve ter cuidado onde entra, como se atreve? — ele perguntou em tom de perigo.

— Eu não queria... Por favor... — ela murmurou enquanto ele se aproximava, em seguida conseguiu se desvencilhar saindo correndo do quarto.

— Ora essa... Quer brincar de gato e rato no meu território? — ele se perguntou com um sorriso sombrio.

Aurora correu pelo corredor escuro, sentindo o coração martelar no peito. Cada passo era uma tentativa desesperada de escapar da presença sufocante de Andrews.

Ela alcançou a porta do quarto e tentou abri-la, mas, antes que pudesse puxar a maçaneta, ele a alcançou.

Andrews a segurou pelo pulso, puxando-a bruscamente para trás.

— Para onde pensa que vai, querida esposa? — A voz dele carregava uma frieza cortante.

— Me solta! — Aurora gritou, tentando se desvencilhar. — Você é um monstro!

Os olhos de Andrews cintilar no escuro.

— Um monstro? Você só percebeu isso agora?

Ele a empurrou contra a parede, sua sombra se projetando sobre ela, e um arrepio gelado percorreu a espinha de Aurora.

— Eu não tinha ideia de quem você era, só aceitei vir porque minha irmã disse que você não passava de um homem sem amor-próprio que parecia ainda mais patético por aceitar se casar com ele, mas você é ainda pior do que ela disse,  Eu nunca… nunca vou te aceitar como meu marido! — ela cuspiu as palavras com raiva, o peito subindo e descendo rapidamente. — Nunca vou amar você!

Andrews riu.

O som foi baixo, ameaçador, como se estivesse se divertindo com a declaração dela.

— Que bom. — ele se afastou agora com as mãos no bolso a analisando com desprezo enquanto ela se encolhia envergonhada por causa da camisola.

Aurora piscou, confusa.

— O quê…?

O olhar dele se tornou ainda mais sombrio quando inclinou o rosto para perto do dela.

— Porque eu também juro que nunca vou tratar você como uma esposa a não ser como uma mulher que se vendeu. Nunca vou desejar você. Nunca vou permitir que a mínima fagulha de sentimento surja entre nós.

O peito de Aurora apertou, mas antes que ela pudesse dizer algo, ele continuou:

— Você será minha prisioneira, Aurora. Nada mais do que isso.

Ela sentiu o desespero crescer dentro de si.

— Você é doente! — ela berrou agora com as lágrimas queimando seu rosto.

Andrews sorriu de lado.

— E você é minha esposa agora, deveria ter desistido quando me viu, mas decidiu assinar se vendendo para me enganar, por isso você será minha esposa troféu e vai me servir como tal, como uma mulher que se vende.

A raiva explodiu dentro dela. Sem pensar, ela ergueu a mão e o estapeou com força.

O som do tapa ecoou pelo corredor.

— Você nunca vai encostar em mim! — ela asseverou.

O rosto de Andrews virou para o lado com o impacto, mas quando voltou a encará-la, seus olhos estavam repletos de fúria.

— Você… — Sua voz saiu baixa, ameaçadora.

Aurora deu um passo para trás, arrependida. Ela viu a sombra da fúria dominar seus olhos. Sentiu o perigo mas era tarde demais.

Com um movimento rápido, Andrews segurou seu braço e a arrastou de volta para o quarto.

— Solta! Me solta agora! — ela se debateu, mas ele era muito mais forte.

— Você quer me desafiar? Então aprenda o que acontece quando desafia um Westwood.

Ele a empurrou para dentro do quarto e, antes que ela pudesse correr para a porta, ele a trancou.

Aurora correu até a porta, puxando a maçaneta desesperadamente.

— Andrews! abre essa porta! — Do outro lado, ela ouviu apenas um riso baixo.

— Bem-vinda à sua nova vida, querida esposa. — suas últimas palavras foram ditas, e então, o som do silêncio.

Aurora bateu na porta, gritou, implorou, mas ele não voltou.

Ele realmente a trancou ali.

No final do corredor, o assistente de Andrews viu tudo apreensivo.

— Desative o quarto. Ordene aos empregados que só abra com minhas ordens. — ele ordenou ao seu assistente que ficou sem reação, observando seu chefe sair do quarto com uma expressão séria, os olhos fixos na porta recém-trancada.

— O que pretende fazer agora? — o assistente perguntou, a voz neutra. — Se quiser continuar fingindo sua deficiência, terá que tomar cuidado com essa garota.

Andrews passou a mão pelo rosto, massageando o maxilar onde Aurora o acertou.

— Eu já tenho um plano.

O assistente observou seu chefe por um longo momento antes de assentir.

— Vou cuidar da segurança,vou me certificar de que ninguém entre em contato com ela, por hora vamos sair, quero fazer uma coisa ainda.

Aurora pensou que ele abriria a porta quando se cansasse, mas já estava demorando tempo demais, dia seguinte no quarto, completamente sozinha no silêncio, não havia comida, não havia água.

A princípio, ela tentou bater na porta, chamar alguém, mas ninguém a respondeu.

Depois, começou a chorar, sentindo a fome se misturar com o desespero, seus joelhos estavam fracos. Sua boca seca. Sua cabeça latejava.

Quando chegou ao terceiro dia, ela já não tinha forças para levantar, Andrews queria mesmo que ela morresse ali? Deitada na cama, com os olhos abertos, apenas encarava o teto, entorpecida pelo cansaço e pelo medo.

Era assim que morreria?

Foi então que ouviu o barulho da chave girando na fechadura, foi como uma luz no fim do túnel para alguém que pensava que estava prestes a morrer.

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