andrews tentou realmente a toca, e isso fez aurora tremer em pânico, ela se virou para correr, mas antes que pudesse alcançar a porta, sentiu os dedos dele tocarem sua pele.
Ela gritou, puxando a camisola contra o corpo e ele a soltou sem se esforçar para realmente segurá-la, a deixando fugir pelo corredor com as lágrimas cegando sua visão, enquanto ele ria da situação.
A observando fugir perdida naquele lugar desconhecido e novo, ele agora no corredor encostado na parede, Andrews riu de forma maldosa ao observá-la entrar na primeira porta que encontrou e se escondendo.
— O que descobriu? — ele perguntou quando seu assistente veio até ele após assistir toda a cena em silencio sem se atrever a interferir.
— O que está acontecendo? Vocês brigaram? — perguntou antes mesmo de se sentar.
— Nunca estivemos de bem. Você descobriu quem é ela? — Andrews retrucou, impaciente.
— Sim… em partes. Ela é meia-irmã mais nova da minha ex, uma filha fora do casamento do pai dela. Tem 23 anos, mas não consegui descobrir muita coisa tão rápido. Amanhã continuarei investigando. Parece que chegou recentemente à família Blonsoom, e isso me fez pensar que pode estar sendo forçada a cumprir o acordo.
— Não é nada disso… — Andrews rebateu com frieza, a mandíbula tensa. — Ela veio atrás de uma vida de luxo, apoiada na ideia de que eu era apenas um homem com deficiência, alguém incapaz de reagir. O que ela pensa? Que um homem numa cadeira de rodas é vulnerável como um vegetal? — Sua voz cortante fez Donovan abaixar a cabeça, sem resposta.
— Senhor... se não se importa, porque não investigamos mais antes de qualquer punição, talvez estejamos equivocados com ela.
— Faça seu trabalho, eu vou até ela agora, ela não pode ficar naquele quarto. — ele avisou com um ar de mistério.
Enquanto Andrews seguia em direção ao quarto, Aurora se perguntava porque tinha um quarto de criança ali, não parecia ser algo do feitio daquele homem macabro.
— Querida esposa? — Andrews brincou a fazendo tremer quando o viu abrindo a porta. — você deve ter cuidado onde entra, como se atreve? — ele perguntou em tom de perigo.
— Eu não queria... Por favor... — ela murmurou enquanto ele se aproximava, em seguida conseguiu se desvencilhar saindo correndo do quarto.
— Ora essa... Quer brincar de gato e rato no meu território? — ele se perguntou com um sorriso sombrio.
Aurora correu pelo corredor escuro, sentindo o coração martelar no peito. Cada passo era uma tentativa desesperada de escapar da presença sufocante de Andrews.
Ela alcançou a porta do quarto e tentou abri-la, mas, antes que pudesse puxar a maçaneta, ele a alcançou.
Andrews a segurou pelo pulso, puxando-a bruscamente para trás.
— Para onde pensa que vai, querida esposa? — A voz dele carregava uma frieza cortante.
— Me solta! — Aurora gritou, tentando se desvencilhar. — Você é um monstro!
Os olhos de Andrews cintilar no escuro.
— Um monstro? Você só percebeu isso agora?
Ele a empurrou contra a parede, sua sombra se projetando sobre ela, e um arrepio gelado percorreu a espinha de Aurora.
— Eu não tinha ideia de quem você era, só aceitei vir porque minha irmã disse que você não passava de um homem sem amor-próprio que parecia ainda mais patético por aceitar se casar com ele, mas você é ainda pior do que ela disse, Eu nunca… nunca vou te aceitar como meu marido! — ela cuspiu as palavras com raiva, o peito subindo e descendo rapidamente. — Nunca vou amar você!
Andrews riu.
O som foi baixo, ameaçador, como se estivesse se divertindo com a declaração dela.
— Que bom. — ele se afastou agora com as mãos no bolso a analisando com desprezo enquanto ela se encolhia envergonhada por causa da camisola.
Aurora piscou, confusa.
— O quê…?
O olhar dele se tornou ainda mais sombrio quando inclinou o rosto para perto do dela.
— Porque eu também juro que nunca vou tratar você como uma esposa a não ser como uma mulher que se vendeu. Nunca vou desejar você. Nunca vou permitir que a mínima fagulha de sentimento surja entre nós.
O peito de Aurora apertou, mas antes que ela pudesse dizer algo, ele continuou:
— Você será minha prisioneira, Aurora. Nada mais do que isso.
Ela sentiu o desespero crescer dentro de si.
— Você é doente! — ela berrou agora com as lágrimas queimando seu rosto.
Andrews sorriu de lado.
— E você é minha esposa agora, deveria ter desistido quando me viu, mas decidiu assinar se vendendo para me enganar, por isso você será minha esposa troféu e vai me servir como tal, como uma mulher que se vende.
A raiva explodiu dentro dela. Sem pensar, ela ergueu a mão e o estapeou com força.
O som do tapa ecoou pelo corredor.
— Você nunca vai encostar em mim! — ela asseverou.
O rosto de Andrews virou para o lado com o impacto, mas quando voltou a encará-la, seus olhos estavam repletos de fúria.
— Você… — Sua voz saiu baixa, ameaçadora.
Aurora deu um passo para trás, arrependida. Ela viu a sombra da fúria dominar seus olhos. Sentiu o perigo mas era tarde demais.
Com um movimento rápido, Andrews segurou seu braço e a arrastou de volta para o quarto.
— Solta! Me solta agora! — ela se debateu, mas ele era muito mais forte.
— Você quer me desafiar? Então aprenda o que acontece quando desafia um Westwood.
Ele a empurrou para dentro do quarto e, antes que ela pudesse correr para a porta, ele a trancou.
Aurora correu até a porta, puxando a maçaneta desesperadamente.
— Andrews! abre essa porta! — Do outro lado, ela ouviu apenas um riso baixo.
— Bem-vinda à sua nova vida, querida esposa. — suas últimas palavras foram ditas, e então, o som do silêncio.
Aurora bateu na porta, gritou, implorou, mas ele não voltou.
Ele realmente a trancou ali.
No final do corredor, o assistente de Andrews viu tudo apreensivo.
— Desative o quarto. Ordene aos empregados que só abra com minhas ordens. — ele ordenou ao seu assistente que ficou sem reação, observando seu chefe sair do quarto com uma expressão séria, os olhos fixos na porta recém-trancada.
— O que pretende fazer agora? — o assistente perguntou, a voz neutra. — Se quiser continuar fingindo sua deficiência, terá que tomar cuidado com essa garota.
Andrews passou a mão pelo rosto, massageando o maxilar onde Aurora o acertou.
— Eu já tenho um plano.
O assistente observou seu chefe por um longo momento antes de assentir.
— Vou cuidar da segurança,vou me certificar de que ninguém entre em contato com ela, por hora vamos sair, quero fazer uma coisa ainda.
Aurora pensou que ele abriria a porta quando se cansasse, mas já estava demorando tempo demais, dia seguinte no quarto, completamente sozinha no silêncio, não havia comida, não havia água.
A princípio, ela tentou bater na porta, chamar alguém, mas ninguém a respondeu.
Depois, começou a chorar, sentindo a fome se misturar com o desespero, seus joelhos estavam fracos. Sua boca seca. Sua cabeça latejava.
Quando chegou ao terceiro dia, ela já não tinha forças para levantar, Andrews queria mesmo que ela morresse ali? Deitada na cama, com os olhos abertos, apenas encarava o teto, entorpecida pelo cansaço e pelo medo.
Era assim que morreria?
Foi então que ouviu o barulho da chave girando na fechadura, foi como uma luz no fim do túnel para alguém que pensava que estava prestes a morrer.
Capítulo 6 – Antes de se recuperar.A porta se abriu e ela suspirou aliviada.Uma silhueta entrou, e Aurora piscou algumas vezes, tentando focar a visão desejando que fosse qualquer pessoa menos aquele homem louco.— Meu Deus… o que ele fez com você? Aquele menino sem juízo! — A voz rouca da senhora invadia os ouvidos de Aurora, e então, um toque suave em seu rosto. — Céus, aguente firme. Vou cuidar da senhora agora. — ela avisou enquanto alguns empregados entravam trazendo bandejas.A segunda governanta ajudou Aurora a se alimentar e em seguida cuidou dela como se fosse uma mãe, ela não conhecia aquela mulher, mas aquele terninho azul-marinho, indicava que ela poderia ser a governanta da casa, mas então quem era a outra mulher indiferente?Aurora estava sentada sobre o tapete, o prato à sua frente agora vazio. Ela devorou a comida com uma fome insaciável, como se o simples ato de comer fosse um alívio do tormento em que se encontrava. Seu corpo, enfraquecido pelos dias de jejum força
Capítulo 7: Motivação de Andrews A governanta deslizava a escova pelos fios sedosos de Aurora, as duas conversavam em tom baixo, como velhas amigas dividindo segredos, enquanto a mulher mais velha penteava os fios da jovem com cuidado.— você deve se cuidar, eu vou estar aqui agora, assim que soube que Andrews tinha se casado... – ela hesitou por um momento. — fiquei feliz por ele não ter se casado com uma cobra que eu conheço bem.— Por que? Acho que entre ela e Andrews, ele seria o maior perigo aqui afinal ele queria se casar com ela por despeito, não é?— Apesar dele ter desejos mais sombrios quanto a ex esposa dele, a verdade é que ela tem controle sobre ele, então de toda a forma, se ele tivesse se casado com aquela cobra e não com você, ela seria a rainha dessa casa, e Andrews apenas um rei que seria um bobo da corte.— mas e agora? Então ele se casou comigo e a boba da corte sou eu. — aurora lamentou abaixando a cabeça enquanto a governanta continuava a pentear seu cabelo.— N
Capítulo 8– A Humilhação de AuroraA governanta, com um semblante sério e preocupado, veio até o quarto dela, silenciosa como uma sombra, Sem palavras, indicou que Aurora a seguisse, e, sem escolha, ela obedeceu, escovando o cabelo rapidamente e usando um vestido simples ela corria descalça para alcançar a governanta.O corredor estava imponente e vazio, e ela sentiu-se pequena diante da grandeza do lugar, Cada passo que dava, sentia o peso do seu destino, A casa agora era um labirinto de segredos, um espaço que ela mal conhecia, mas que já estava impregnado de angústia.Chegando ao escritório de Andrews, ela hesitou por um momento diante da porta pesada, antes de entrar com a governanta atrás dela.Andrews estava sentado atrás de sua mesa, de costas para ela, olhando através da janela, O silêncio que pairava no ar parecia denso, carregado de uma tensão crescente, Quando ele a ouviu entrar, não virou imediatamente, Ele parecia tão seguro, tão inabalável em seu poder.Finalmente, ele s
Capitulo 9: estranho Andrews. Quando Aurora abriu os olhos, deparou-se com Andrews, Ele estava imparcial e não esboçava qualquer emoção, Ela entrou em pânico, mas não gritou ao cair sobre a cadeira, tremendo de medo do que ele poderia fazer. Então permaneceu imóvel, os dedos ainda apertavam o telefone contra si, como se fosse um amuleto capaz de protegê-la, do que ele faria, em seguida sem nenhuma explicação ele se virou seguindo para a saida. A silhueta de Andrews desapareceu pela porta, mas o frio que ele deixou para trás parecia impregnar o ambiente, a jovem sentiu as pernas fracas, mas não ousou se mover imediatamente. Será que ele voltaria? O que ele faria? Por que simplesmente foi embora sem dizer uma única palavra? As perguntas fervilhavam em sua mente, mas nenhuma resposta parecia se formar. Engolindo em seco, ela respirou fundo e tentou recompor-se, Com as mãos trêmulas, devolveu o telefone ao gancho e se levantou devagar,Precisava sair dali antes que Andrews mudasse de
Capitulo, 10: Facas para alguém perigosoAndrews sorriu com sua reação, naquele momento ele apenas a observava sem dizer nada e sorriu sutilmente em seguida desviando o olhar como se tivesse procurando algo ao redor da cozinha quando os olhos dela se abriram o observando ainda cética.— Isso não é comestível. — Ele olhou para ela com desdém, sua voz fria. — Refaça.Ela engoliu a raiva que se formava em sua garganta, mas obedeceu sem questionar,Foi até o fogão, preparou outra refeição, está mais simples, ela não sabia o que ele queria, mas mudou por pura provocação fazendo uma comida sem sabor, sem vida.Quando ela trouxe a nova refeição até ele, ele não deu sequer uma palavra, apenas levantou-se da mesa e jogou a comida no lixo, sem sequer tentar provar,A raiva de Aurora subiu, mas ela não fez nada, nem uma palavra.A governanta, que havia observado a cena de longe, se aproximou e provou as duas refeições, olhou para Aurora e sorriu, tentando reconfortá-la, embora soubesse que tudo
11: Ele está bem?— Não! — Aurora murmurou, antecipando a dor que achava que estava prestes a sentir a sensação era como se sua vida estivesse a acabar ali, mas, em vez disso, um som suave de movimento atrás dela a fez se congelar,A mesa onde ela estava encostada, repleta de legumes frescos, parecia ter sido deslocada, ela abriu os olhos e Andrews estava em sua frente, Ela tentou se afastar, mas a presença dele estava próxima demais.Ele estava tão perto que ela podia sentir seu calor, seu corpo quase tocando o dela, ele estava diante dela, sua mão passando por cima de seu ombro de forma natural, como se fosse algo rotineiro, com a faca na outra mão baixa e imóvel, quase como se estivesse em um transe, ainda assim as pernas de Aurora tremiam que nem bambus.Seus olhos, normalmente intensos, estavam apagados, com um brilho distante e um piscar lento, como se ele estivesse sonhando acordado ou fosse movido por algo além de sua própria vontade.Aurora ergueu o olhar, seus olhos se fixan
Capítulo 12 – De onde veio o corte?O sol mal havia surgido no horizonte quando Andrews despertou com um sobressalto, ele olhou ao redor, a sensação incômoda de que algo estava errado pairando sobre ele, Como nos dias anteriores, sua primeira ordem do dia seria encontrar Aurora e colocá-la para trabalhar.— Bom dia, senhor Andrews. — A governanta Jacy o cumprimentou assim que ele saiu do quarto.— Bom dia, Ela já está de pé? Aquela preguiçosa sempre quer dormir até tarde. — Resmungou, seguindo pelo corredor.— Por que não a trata com mais respeito? Além disso, é normal que durma até tarde, já que tem trabalhado tanto que mal consegue respirar.— Ela escolheu esse destino, Por que continua defendendo alguém que pensou que me enganaria?— Não estou defendendo, mas você deveria conversar melhor com ela, em vez de ficarem deduzindo um sobre o outro, Toda essa situação poderia ser diferente.— Nada vai mudar, Eu odeio tudo que tem a ver com Janete, e você sabe disso, Se a única ligação que
13: cuidados casuais apenas.Aurora arregalou os olhos ao ver Andrews diante dela, segurando sua mão com firmeza, seu olhar fixo no corte profundo e avermelhado que se espalhava pela palma dela, Por um instante, o silêncio pesou no ambiente.— O que é isso? — a voz dele soou baixa, mas carregada de algo desconhecido.Ela tentou puxar a mão, mas ele segurou com mais força.— Como você se machucou assim? — A voz dele estava diferente agora, menos afiada, mas ainda exigente. — Está tentando perder a mão? Como conseguiu uma ferida tão profunda? — ele suspirou pesadamente segurando a mão dela com cuidado.Aurora respirou fundo e ergueu o rosto para encará-lo, um sorriso amargo brincando em seus lábios pálidos.— Por que será? Não é? — Sua voz carregava ironia, um tom de provocação que o desafiava a pensar.Os olhos de Andrews se estreitaram, Ele não gostava de jogos e ela sabia, mas naquele momento, era tudo que ela tinha para se defender.Andrews soltou sua mão bruscamente e se virou, sac