Cap. 107: Resolvidos.Me assustei de verdade quando ele me jogou na cama daquela forma bruta e, de repente, estava por cima do meu corpo. Prendi a respiração com seu peso, enquanto suas mãos prendiam as minhas como se fossem algemas. Meus olhos se fixaram nos dele, sem conseguir dizer uma palavra. Eu nem sabia que ele poderia ser tão ágil. Mas Andrews… parecia até que sabia exatamente como me conter.De repente, ele soltou minhas mãos assim que me acalmei. Seus braços me envolveram com força, como se quisesse me manter ali, segurar com ele, como se eu fosse fugir. Por um instante, achei que era mais uma de suas reações absurdas… até perceber a forma como ele me apertava. Não com brutalidade, mas com uma necessidade urgente. Era um abraço denso, cheio de camadas. Um pedido mudo que me fazia querer ficar.Não resisti. Apenas deslizei os dedos, tocando o couro cabeludo dele, passando suavemente entre os fios. Senti seu corpo enrijecer por um segundo em resposta ao meu gesto. E então, dev
Cap. 108: Andrew entrega a aliança Aurora.— Pensei que ia me esperar lá embaixo… no carro — murmurei, sem saber bem o que fazer com as mãos, com o olhar, com nada.Andrews encostava na parede, com os braços cruzados e um sorriso discreto no canto da boca.— Eu estava esperando aqui… enquanto ouvia você gritar e correr de um lado pro outro no quarto.— Você ouviu?!Ele deu um passo à frente, e meu corpo automaticamente deu um passo pra trás, tropeçando nos próprios pés.— Só um pouco. Tipo… tudo.Ele riu.Revirei os olhos, morrendo por dentro.— Então… vamos? — murmurei, desviando o olhar e tentando controlar o rubor que provavelmente me deixaria rosa por uma semana.Andrews me surpreendeu estendendo a mão.Pisquei algumas vezes, sem entender de imediato.— Mão dada? — perguntei, hesitante.Ele sorriu, aproximando-se.— Acho que já fizemos coisas bem mais íntimas do que isso — disse, com aquela voz grave e deliciosa, deixando o ar ainda mais denso entre nós. — Só estou pedindo sua mão
Cap. 109: Discreto ciúme no elevador.Antes mesmo de nos aproximarmos da empresa, Andrews desviou o carro para uma rua arborizada, tranquila, com lojas refinadas e vitrines minimalistas. Eu franzi o cenho, olhando pela janela.— Onde estamos?Ele estacionou com calma e se virou parcialmente para mim.— Você não tomou café, E ficou tempo demais se debatendo no quarto. — Seus lábios se curvaram num meio sorriso divertido.— Eu não estava… debatendo. — protestei fraca, já imaginando o quanto ele ouviu.Ele apenas arqueou uma sobrancelha e saiu do carro sem responder. Fiquei ali por um segundo, respirando fundo, mas logo vi quando ele deu a volta no carro e abriu a porta para mim.Andrews, Abrindo a porta.Meu cérebro quase travou.— Você está tentando me enganar pra eu me apaixonar por você de novo, é isso? — brinquei, meio sem pensar.Ele apenas me estendeu a mão com um olhar firme e, de algum jeito, gentil.Engoli em seco, segurei sua mão e desci. e juntos caminhamos em direção à entra
Cap. 110 Esposa exposta.Logo restaram apenas nós dois no elevado, O visor piscava indicando que o próximo seria o último andar. O andar da diretoria.Foi então que senti. Andrews me puxou com mais firmeza, me envolvendo brevemente em seus braços. Meu coração deu um salto tão alto que tive certeza de que ele podia ouvir o tamborilar descompassado.— Não se atreva a aceitar convite de nenhum homem… — ele sussurrou junto ao meu ouvido, a voz baixa, grave e deliciosamente ameaçadora. — …se não quiser que ele seja demitido. Está bem? — sua voz soou gentil, mas seus braços em volta de mim me fez travar.Eu prendi a respiração, minha fala e meu juízo foram comprometidos, provavelmente, Minha mente esvaziou em um borrão e tudo o que consegui fazer foi assentir, como uma idiota completamente derretida.Ele me soltou, e um segundo depois o elevador abriu com um discreto ding.Eu praticamente pulei para fora, como se a liberdade do andar me trouxesse de volta à realidade, ou pelo menos tentasse
Cap. 111 Escândalo de Andrews.As duas continuavam arrumando todos aqueles documentos, mas Alice não conseguia ficar quieta sempre entrando no celular e procurando novas noticias.— Você não vai mesmo parar?— As fotos de vocês, estão em todos os sites, Andrews esta literalmente te devorando com os olhos, ele parece ser um homem bem intenso. — ela disse de forma dramática.— Intenso?— Sim, em amar, em beijar, em tudo, ele tem um jeito de homem intenso! — ela disse me mostrando os punhos então me lembrei dessa manha no quarto dele e bati nas bochechas.— Finalmente, adeus virgindade! — Alice gritou, abraçando uma pilha de relatórios como se fossem troféus.Aurora arregalou os olhos e olhou em volta, certificando-se de que ninguém tinha ouvido.— Alice, fala baixo! Pelo amor de Deus!— Eu tentei ser discreta por quase um ano, Aurora. Você me negando esse momento histórico?! — ela se encostou na parede, dramatizando. — Eu queria tanto ter te preparado para isso… falar como você deveria
Cap. 112: oficialmente anunciados.Eu obedeci, lentamente. Quando me aproximei o suficiente, ele me puxou para seus braços, envolvendo-me num abraço firme, protetor. Um tipo de abrigo silencioso.— Você não tem culpa de nada. — ele murmurou contra o meu cabelo. — Se alguém tem culpa aqui, às vezes problemas podem acontecer, mas tudo pode ser resolvido se não se tratar de morte.Apertei os olhos por um segundo, sentindo o coração aperta, mas com uma pitada de alivio.— Mas agora… estão dizendo coisas horríveis. Sobre você. Sobre mim. Sobre nós dois. E eu… eu não quero que pensem que você me forçou a nada, ou que eu tô aqui por interesse, ou que—— Chega. — Ele me interrompeu com firmeza, os dedos afagando suavemente minhas costas. — Eu soube lidar com coisas piores do que isso, Aurora. Mas a única coisa que eu não vou aceitar é você carregando culpa que não é sua.Eu finalmente o encarei, a respiração presa, o peito apertado.— E o que a gente vai fazer?Andrews me fitou em silêncio po
Cap. 113 Momento especial.Eu apenas assentia, sem palavras, mas com o coração batendo de forma diferente, mais acelerado. Caminhamos juntos por algumas ruas próximas, passando por cafés charmosos e jardins urbanos escondidos, cada passo mais silencioso e cheio de intenções não ditas. E então, ele parou diante de uma estufa de vidro e ferro, escondida entre dois prédios antigos, cercada por plantas, um daqueles lugares que só quem presta atenção na cidade conhece, foi interessante e inédito está passeando de mãos dadas com Andrews.— Um dos meus lugares preferidos — ele disse, empurrando a porta com delicadeza.Dentro, a atmosfera era acolhedora, quase mágica. A música instrumental suave preenchia o espaço, criando um ambiente calmo e íntimo. O local estava vazio, claro que estaria, ele era Andrews. Flores pendiam do teto em vasos suspensos, e o ar tinha um cheiro doce de jasmim. À nossa frente, uma pequena mesa de madeira nos esperava ao centro, uma refeição bem elaborada como se tive
Cap. 114 Quem é a outra?Ele se inclinou sobre mim me fazendo deitar sobre a cama, prendi a respiração ao sentir as mãos dele correr pela minha cintura, ele era como uma montanha por cima de mim, muito maior e cada parte definida que exalava um pouco de perigo, daqueles que parecia que uma vez quando você esta por baixo não consegue escapar, mas... ao mesmo tempo que eu queria fugir, ele avançou contra meu corpo e de repente meu corpo está a disposição dele sem conseguir me mover com ele pressionado entre minhas pernas com o peso do seu corpo sutilmente sobre o meu.— Sim... um pouco — respondi, a voz saindo quase como um sussurro hesitante. Seus olhos intensos não facilitavam em nada a minha tentativa de manter a compostura. Senti o calor subir pelo meu pescoço.Ele suspirou, um som rouco que pareceu ecoar no silêncio do quarto. Seus dedos ainda seguravam meu queixo, mas a intensidade de antes havia se dissipado, dando lugar a uma preocupação genuína.— Aurora... olha para mim. — Sua