Vinte e sete

NEGUINHO

- Porra, Martinha! - Reclamei entre o beijo, enquanto afastava as mãos dela do zíper da minha calça - Não quero fazer isso com você agora, quero que seja um bagulho maneiro. Especial, tendeu. - Falei sério.

Segurei as mãos dela e ela fechou a cara na hora. Foguenta do caralho.

- Quando que você vai falar com o meu pai? - Perguntou séria, colocando as mãos na cintura.

Só de pensar em ter que ir falar com o Talibã já bate um nervoso, pô. Papo de frio na espinha, dá até medo.

- Pô cara, tu sabe que é complicado - Cocei a cabeça e ela me olhou debochada.

- O seu medo que é complicado, né amor? - Riu sem humor - Agora pra tu tá se exibindo com fuzil em esquina e as piranha tudo jogando pra você, a coragem é nível hard - Fez gestos com a mão.

- Quem falou essa porra pra tu, cara? Estou nem vendo isso, tu sabe que eu trabalho na tua porta todo dia. Quem me viu mentiu - Falei, e a raiva já estava ficando presente.

- Eu não quero saber, Dário. Ou você fala com o meu pai, ou acabamos
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