Trinta e quatro

TALIBÃ

Passei um rádio para os meus crias dizendo que queria todos na endola e fui andando até a minha moto.

Tirei o descanso da mesma, montei, liguei e acelerei subindo o morro a milhão.

Eu ainda tava tentando digerir aquilo tudo que ela me disse, mas tava difícil. E eu nem falo de esconder a minha filha, pô. Essa parte aí eu até entendi e pá. Do jeito que eu era emocionado na época e vivia como o meu pai queria, a tendência ia ser negar a menina mesmo.

Mas porra, como ela não pensou nas consequências quando decidiu seguir justamente essa profissão? Egoísmo demais, cara. E agora que o bagulho tá de verdade ela vem se arrepender, aí é foda.

Nem tô com raiva dela não. Não tem como, pra ela eu rendo fácil. Mas esse bagulho aí me chateou pra caralho.

Parei em frente a endola e estacionei a moto perto do meio fio, colocando o descanso na mesma.

Alguns dos vapores entravam e saiam repondo as mercadorias. Eu cumprimentei todos e logo entrei indo em direção a minha sala.

- Caralho, tu conhe
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo