Quarenta e um

NEGUINHO

Tava só olhando a Martinha de canto de olho. Ela tava toda emburada, nem olhar pra mim ela olhava pô.

Fiquei logo bolado, mas o pior é que eu não tinha nem razão pra ficar. A culpa era minha mesmo.

Eu era um frouxo quando o assunto era ir falar com o Talibã sobre o nosso namoro.

- Cadê teu rádio em, porra? - O Rico perguntou pra mim e eu passei as mãos no bolso, não sentindo o mesmo.

- Porra, acho que ficou na endola - Disse passando a mão na cabeça.

- O Talibã não conseguiu te acionar lá e me mandou mensagem aqui dizendo que era pra tu levar a Martinha em casa, e já ficar lá pra trocar um papo com ele - O Rico falou com ar de riso enquanto mexia no celular, e o Sorriso deu risada deitado no chão.

Neguei com a cabeça e minhas mãos já começaram a suar, pô.

- Vamos? - A Martinha deu um meio sorriso e logo me olhou, levantando do sofá.

Agora ela fala comigo né. Fdp, mandada.

Levantei do sofá, peguei meu boné, meu fuzil e fui seguindo a Martinha até lá fora. Coloquei o fuzil atra
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo