Quarenta e três

CLARA

- Rael, eu preciso fazer um exame de sangue pra ter certeza. O teste não é tão confiável - Falei enquanto fazia círculos com a minha unha em sua barriga.

Estávamos deitados a algum tempo na cama e ele não tirava as mãos da minha barriga.

- Pô cara, é mesmo - Concordou passando a mão na cabeça, e eu senti uma pontinha de tristeza em sua voz.

- Ei, não fica assim! - Levantei e sentei em seu colo - Se for pra ser, vai ser! Se não, temos tempo o suficiente... - Falei.

Beijei sua barriga e ele riu levando suas mãos até as minhas coxas, subindo as mesmas para a minha cintura.

- Quando o teu pai souber, ele vai me matar - Ele falou rindo, apertou a minha cintura e logo me puxou para um beijo.

Sua mão adentrou os meus cabelos e a outra continuou em minha cintura, e logo selou os nossos lábios, iniciando um beijo lento.

Sua mão puxou o meu cabelo e a outra apertou a minha cintura com força, me fazendo suspirar em meio ao beijo.

Paramos o mesmo por falta de ar e eu sorri, me sentando em
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