Trinta e dois

TALIBÃ

Terminei todas as pendências que eu tinha pra resolver na boca e fui saindo lá pra fora ajeitando o fuzil na bandoleira.

- Eu quero é que se foda, o bagulho é ficar bem! Meu pau não tem contrato assinado com ninguém - O Neguinho cantava enquanto fazia uma dancinha escrota pra caralho, e os outros davam risada da cara de viado dele.

- Isso não é o que a minha filha diz - Falei e ele parou na hora me encarando. Moleque de nego, ficou branco pô.

Tava sabendo desse rolo deles a maior cota, a Martinha fez questão de me contar, e eu tava só esperando o frouxo vir me pedir um bagulho sério.

De início eu fiquei bolado, mas depois fui aceitando. Se não ia ser papo de se tu não deixa, faz escondido. Então é melhor sabendo, do quê eu ser o último a saber.

- Que isso, chefe... - Começou e eu cortei logo assim que vi um carro desconhecido subir o morro.

- Depois quero ter uma conversa com você - Meti um tapão nas costas dele que engoliu o seco e me saí, ouvindo os meus crias darem risada e
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