82: Chamas Silenciosas

MIA

Acordei com o som suave do farfalhar das cortinas, sentindo o frescor da brisa que invadia o quarto. Para minha surpresa, a cama ao meu lado estava vazia.

Vittorio não estava lá.

Abracei o lençol contra meu corpo, o toque macio do tecido contrastando com o calor que ainda parecia emanar da minha pele. Fechei os olhos por um instante, deixando as lembranças da noite anterior tomarem conta de mim. Um sorriso escapou dos meus lábios enquanto revivia cada toque, cada suspiro. Nos braços dele, eu havia encontrado uma paz inesperada, um breve refúgio da tempestade que era minha vida.

Sentei-me na cama, sentindo o frescor do chão de madeira sob meus pés. Onde Vittorio poderia estar? Algo na ausência dele deixou meu coração inquieto. Enrolei o lençol ao redor do corpo e fui até a porta. Foi então que me lembrei. O homem no corredor. O sangue. O medo que havia se instalado em mim na noite anterior voltou como um relâmpago.

Respirei fundo, reunindo coragem, e abri a porta. O corredor estava
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