(Pov Nathália)
Quando eu e o Austin terminamos de nos arrumar e saimos e ele me levou até minha casa para eu poder trocar de roupa - se eu conseguir né, depois dessa noite fora, acho que meus pais nunca mais me deixam sair de casa! -.
Peguei a chave que eu tinha e abri a porta. Percebi que não tinha ninguem em casa. Olhei no relógio do meu celular, '10:26' . Estranho. Entramos e eu levei ele para o meu quarto, que agora já estava mobiliado.
- Olha! Agora com móveis. - Disse rindo.
Ri de volta e joguei minha bolsa na cama. 1* Abri meu armário e peguei um shortinho jeans, uma blusa cinza e meu all star. Coloquei tudo na bolsa e fui rápido ao banheiro. Lavei meu rosto e escovei meus dentes.
- Ei! - Ouvi a voz de Austin ecoar no banheiro. Ele me levantou e me sentou na pia, mesmo eu dizendo que poderia quebrar.
- Você é mais linda impossivel! - Disse e me beijou me segurando pela cintura.
- Você é mais bobo impossivel! - Rebati e desci da pia.
Peguei meu iphone e minha bolsa e descemos. Ainda sem ninguém.
- Sua casa é sempre tão vazia assim? - O Austin perguntou olhando ao redor.
- Não ... - Respondi mais pra mim do que pra ele. - Não deve ser nada, meus pais devem ter saído para trabalhar ... - Conclui.
Saímos e fomos andando de volta para o nosso 'cantinho' de mãos dadas. Quando chegamos lá disse que ia me trocar para poder sairmos.
Fui ao quarto enquanto o Austin esperava lá em baixo e me troquei. Guardei - ou melhor, corrigindo, joguei - a minha roupa dentro da bolsa e desci.
- Austin?! - Perguntei quando percebi que ele não estava mais ali.
Estranhei e fui procura - lo na sala. Nada. Fui até a cozinha e ...
- AAAAAH! - Gritei quando alguém me pegou pela cintura e me pos nos ombros. Fiquei batendo na costa da 'tal pessoa' até que ela me soltasse. E quando vi ... Era o Austin!
- Você ta louco?? Quer me matar do coração?! Quase morro de susto!! - Gritei e bati em seu braço - que por acaso deve ter duido pela cara que ele fez e por ter passado a mão no braço logo em seguida -.
- Ai! Eu só tava brincando! Isso dói sabia? - Ele falou fazendo beicinho.
- Bem feito! Quem manda me assustar desse jeito?! - Disse com a cara emburrada.
- Desculpa princesa! Não queria ter assustar! Sabia que você fica linda bravinha? - Ele disse me abraçando por trás.
Ficamos ali por mais algum tempo e depois saimos. Decidimos ir almoçar em algum lugar, pois ja era '12:57' e eu nem vi o tempo passar! Decidir ligar para minha mãe no caminho da Themburgueria - era onde iamos almoçar -, mas ela não atendeu. Então decidi deixar uma mensagem.
"Mãe estou almoçando com uma amiga. Assim que ver isso me liga!"
Não ia dizer que estava com um namorado/ ficante/ peguete/ conhecido, não tinha tanto tempo que tinhamos nos mudado e eu também não queria preocupa - la. Demorou por volta de uns 10 minutos de caminhada até chegarmos na Themburgueria. Quando entramos eu fui pegar uma mesa e o Austin foi fazer os pedidos. Os lanches por incrivel que pareça nao demoraram, eles chegaram depois de uns 15 minutos de espera.
- Aleluia, eu estava quase ficando anêmico aqui! - O Austin disse mexendo os braços. Eu ri e comi meu lanche.
Ele tinha razão. Aquela caminhada, mais aquela espera tinham me deixado faminta! Quando terminamos eram exatamente '13:35'.
- Nossa isso é que é vida hein! - Austin disse colocando o braço sobre meus ombros enquanto estávamos voltando para a nossa casinha.
- Claro, dormir e comer! - Debochei.
Ouvi o celular do Austin apitar. Ele tirou do bolso e olhou a mensagem que havia chegado. Consegui ver o que ela dizia.
"Festa as '23:00' hoje na casa do Leo! Estamos te esperando lá"
- Festa? - Perguntei olhando para ele.
- Ih! Agora deu para olhar minhas mensagens? - Disse irônico.
- A culpa não é minha se você deixa elas há amostra. - Rebati levantando as sobrancelhas.
Ele riu e me disse que eles faziam essas festas de vez em quando na casa de algum deles quando os pais estão viajando. Era um 'costume' que eles tinham.
- E todo mundo da escola é convidado? - Perguntei
- Vai quem quiser ir! A gente não priva ninguém! - Ele disse quando já estavamos chegando no nosso 'cantinho'.
Ficamos o resto da tarde juntos lá e não falamos mais sobre 'a tal festa'. Quando olhei a hora e eram exatamente '21:28'.
- Você vai nessa festa na casa do Leo? - Perguntei me sentando no sofá onde o Austin estava.
- Ah eu não sei. - Ele disse desligando a tv e olhando para mim. - Anima ir comigo? - Perguntou logo.
- Claro! - Respondi - Só preciso passar em casa pra me trocar! - Conclui.
- Tudo bem, vai lá! Mais tarde eu passo pra te pegar lá. - Ele disse me puxando para um beijo de despedida. Acho que ficamos bem uns 5 minutos grudados assim.
- Tenho que ir! Se não, não vou ter tempo de me arrumar. - Disse me levantando e pegando minha bolsa.
Nos despedimos e eu fui direto para casa. Quando cheguei lá, estava bem diferente de quando eu tinha estado lá mais cedo com o Austin. Ouvi varias vozes diferentes que vinham da sala. Fui até lá e quase cai dura quando vi QUEM estava lá ...
(Pov Nathália)
Eu ja podia morrer? Porque eu acho que era isso que estava acontecendo, meu coração parecia que ia sair do peito de tanto bater!
Mas o que eles estavam fazendo aqui? Por que não avisaram? Ah é claro, eu não deixaria que tivessem vindo.
- Nathália? - Disse Andrew se aproximando de mim. - Só pra deixar claro, Andrew é o meu irmão, isso mesmo!
Um irmão -.
- O que vocês estão fazendo aqui?? - Perguntei brava pro Andrew mas olhando para o Cássio. - Cássio ... meu ex -.
- Nat, precisamos conversar. - O Cássio disse se adiantando e dando um passo para frente.
Nat?! Quem ele pensa que é para me chamar assim??! E que eu saiba estavamos brigados e nem somos mais intimos!
- Converse logo com ele Nathália, resolva logo esse assunto. - Disse meu pai com os braços cruzados e franzindo as sobrancelhas.
Tava na cara que meu pai também não estava gostando nada daquilo.
Sai da sala e fui subindo as escadas indicando para que Cássio viesse também. Chegamos ao quarto, ele entrou e eu fechei a porta. Fiquei olhando para ele, que parecia meio perdido.
- E então? O que tem para me dizer? Deve ser super importante, pra você ter se deslocado de tão longe. - Disse de uma vez só e cruzando os braços.
- Nat ... - De novo 'Nat' - Sei que deve estar com muita raiva de mim ... Mas tenta me escutar e me entender por favor. - Ele disse ficando na minha frente.
Fiz sinal para ele prosseguir. Foi o que ele fez, disse que o Andrew tinha ajudado ele a descobrir o que tinha acontecido de verdade naquela noite e que só não me procurou antes porque estava com medo, medo de me encarar outra vez e também por sua irmã estar internada em estado grave. - A irmã dele estava com câncer, mas dá ultima vez que falei com a Sra. Luiza, mãe do Cássio e da Laila - era o nome da irmã dele -, ela havia dito que a Laila ja estava bem e em casa, então não havia razão para ele ter demorado tanto para me procurar! -.
Depois que ele me contou tudo que tinha pra contar, me sentei na cama e a lembrança daquele noite veio toda na minha cabeça.
Flashback on
O Daniel estava me segurando forte pelo braço. Não conseguia me soltar!
- Me solta! Tá machucando! Ta louco??! - Gritei batendo em seu peito.
- Sim, estou louco! Louco por você! - Disse ironizando e me puxando para um beijo.
Não consegui impedi - lo, ele me beijou. E adivinha? O Cássio chegou bem na hora ...
Só consegui me ver livre do Daniel quando o Cássio pulou em cima dele e lhe deu um soco.Só tive tempo de puxar o Cássio de cima dele quando todo mundo chegou - Meus pais, pais do Cássio, Irmã do Cássio, amigos ... -.- O que aconteceu aqui?? - Ouvi alguém perguntando mas nao sei bem quem.Não tive tempo de explicar nada, pois fui atras do Cássio que tinha saído dali em disparada.- Cássio! Espera! - Gritei segurando seu braço.- Esperar o que?! Para poder ver vocês juntos de novo?! O que você vai dizer, que foi tudo um mal entendido?!- Gritou de volta, mas percebi que ele estava chorando. - chorando muito! - Quando vi seu rosto todo molhado logo meus olhos se enxeram de lágrimas. O Cássio nunca chorava, nunca! Eu nunca havia o visto assim!- Por favor! Você tem que acreditar em mim! - Disse ja chorando.
Falei também com a mãe da Nat e todos nós nos sentamos no sofá. Percebi a expressão de preocupação da mãe dela e escondi o rosto com as mãos me recordando.Flashback on- Nat! - Gritei e vi meu pai entrando no quarto.- Meu filho! Tudo bem? O que aconteceu? - Ele disse olhando para a Nathália desmaiada nos meu braços.- Preciso levar ela pro Hospital! Agora! - Disse carregando ela e saindo em disparada do quarto.Desci as escadas com pressa e abri a porta.- Filho, o que aconteceu? - Minha mãe perguntou assustada.- Preciso levar ela pro Hospital! Agora mãe, rápido, por favor! - Disse desesperado.Meu pai pegou a chave do carro e saimos todos para o Hospital. Meus pais foram na frente e eu fui atras
(Pov Nathália)Continuei ali, parada, hipnotizada, olhando para aquele ser em minha frente.- Minha filha? - Perguntou meu pai me olhando sem entender.- Ah. - Despertei. - O que você está fazendo aqui? - Perguntei sem dó nem piedade.Ele não podia ficar ali nem mais um segundo! Eu era feita de carne e osso senhor!- Nathália! O que é isso?! - Minha mãe falou indignada.- Tudo bem Dona Laura. - Ele disse olhando para a minha mãe e depois tornou olhar para mim e me respondeu. - Eu não tinha onde ficar Nat, então seus pais me deixaram ficar aqui por esse tempo que eu vou ficar na cidade, mas não se preocupe não será por muito tempo.- Posso falar com você em particular? - Perguntei j&aacut
- Não posso Cássio, você sabe disso. - E não podia mesmo! Ele não podia ter esse efeito sobre mim.- Tudo bem ... Eu ... - Ele ia disser alguma coisa mas não ouvi pois dei um ultimo mergulho e sai da piscina.Fui depressa e me vesti sem nem mesmo me enxugar, precisava sair dali agora, antes que alguma coisa acontecesse. Eu não seria responsavel pelos meus atos se ele chegasse tão perto assim de novo!Joguei todas as minhas coisas rapido na bolsa e calcei minhas sandalias. Quando eu já estava atravessando o jardim senti uma mão me segurando e sabia direitinho de quem era essa mão!- Cássio me ... - Quando eu ia disser para ele me soltar e me deixar ir, senti seus labios nos meus.Ele me segurou pela cintura e continuou assim por um tempo. Eu queria, queria mesmo interromper aquil
(Pov Nathália)- Fala Nathália, o que foi? Você está com uma cara ... – Austin disse fazendo uma careta que me fez rir mas logo fiquei seria outra vez.Acho que ele percebeu, porque riu e logo ficou sério também.- Austin ... Antes de tudo, queria dizer que eu te amo! Muito, como nunca amei ninguém! – Disse fazendo uma introdução.- Fala. – Ele disse com a expressão seria como se já soubesse o que eu ia falar e cruzou os braços.- Eu ... Não tive culpa! De verdade, sei que é meio difícil de acreditar, mas você precisa confiar em mim! – Disse e não dei espaço para que ele falasse. – Aconteceu ... que ontem quando eu estava ... por aí. - Olhei para ele e percebi que estava bem atento. – E, bom, eu encontrei alguém ... – Resolvi falar logo tudo de uma vez. &nda
(Pov Austin)- Seus pais não vão ta em casa sexta á noite pra você fazer essa festa Victor? - Perguntei curioso.- Nem mano, eles vao viajar quinta de madrugada e so voltam domingo acredita? - Respondeu rindo.Todos comemoraram e ficaram conversando como seria a festa. Do nada me peguei observando a Nathália de novo ... Ela estava tão linda! Dava até pra mergulhar naqueles olhos verdes e azuis - sim vei, o olho dela é aquela mistura que a gente nao sabe diferenciar se é verde ou azul - e se perder em seus cabelos que era um castanho puxado pro loiro/ruivo/mel/todasascoresexistentes. Só me dispersei quando o Leo me deu um tapa.- Ei! - Reclamei.- Por que você nao vai falar com ela cara? - Ele perguntou se encostando na cadeira.- A gent
Fomos andando em direção á casa, mas pra atravessar o jardim precisava passar por uma passagem meio estreita. Tropecei em alguma coisa que nem mesmo eu sei e o Austin me segurou ficando centimetros longe da minha boca. Fitei sua boca rosada e ele a minha. Ficamos assim por um tempo até que ele tomou a iniciativa e me beijou. Ele me levantou e me encurralou na parede ainda me beijando, mas não era um beijo comum, esse estava cheio de desejo e paixao ... Era selvagem! Logo ele pediu passagem e eu dei. Com uma mão ele segurava a minha cintura apertando - a contra seu corpo e a outra ele apertava a minha coxa. Passei meus braços envolta de seu pescoço apertando - o e massageando seus cabelos.Paramos um pouco para tomar ar, e para não quebrar o clima nesse intervalo Austin ficou dando leves mordidinhas e beijando meu pescoço, mas logo voltamos a nos beijar. Senti alguma coisa atras de mim e sentei em cima &oacu
- Estamos encharcados! Que maravilha. – Disse a Pri espremendo o cabelo.- Ei, não vai molhar toda a sala! – Ouvi o Victor reclamando.- A ideia da chuva foi sua, então aguenta! E aproveita e vai nas nossas casas pegar roupas limpas. – Ela praticamente ordenou.- Ah é verdade, eu vou junto, vamos logo. – Disse puxando o Victor pelo braço.Saímos da casa do Victor e passamos primeiro na casa do Leo que era quase na mesma rua. O Victor entrou pra buscar umas roupas e eu fiquei esperando no carro. Não demorou muito e ele saiu com uma mochila que jogou no banco traseiro e fomos direto para a casa da Pri. Foi a minha vez de ir busca as coisas dela. Toquei a campainha e foi a mãe dela que abriu. Expliquei a situação e logo fui ao quarto dela. Peguei uma bolsa grande, escolhi umas roupas e coisas pessoa