Assim que a porta do quarto da suíte se fechou atrás deles, William puxou Sofia para um beijo avassalador. Não havia mais pretensão, nem jogo de provocações – só desejo bruto, ardente, incontrolável.
As línguas se encontraram em um embate tão intenso quanto qualquer disputa na Fórmula 1. As mãos dele percorreram seu corpo com urgência, puxando o zíper do vestido dela para baixo até o tecido deslizar por suas curvas e cair no chão. Sofia gemeu ao sentir as mãos quentes dele explorando sua pele nua. William a pressionou contra a parede, seus corpos colados, a dureza dele já evidente contra sua coxa. – Eu não consigo tirar você da minha cabeça – ele murmurou contra o pescoço dela, mordiscando e sugando sua pele sensível. Ela sorriu, puxando a camisa dele e arrancando-a com um movimento ágil. – Então pare de tentar. William riu baixo antes de pegá-la no colo e carregá-la até a cama. Sofia se sentiu completamente à mercê do desejo dele quando ele a deitou sobre os lençóis macios e deslizou para cima dela, beijando cada centímetro de sua pele com devoção e fome. Os lábios dele traçaram um caminho perigoso, descendo do pescoço até os seios, onde ele se demorou, sugando e mordiscando com uma mistura de força e carinho. Sofia arqueou o corpo contra ele, as unhas cravando em seus ombros. – William... – ela gemeu, sentindo a língua dele brincar com seus mamilos. – Agora é a minha vez – Sofia sussurrou, empurrando-o contra o colchão e se posicionando sobre ele. Ela deslizou as unhas pelo peito dele, deixando um rastro de arrepios antes de beijá-lo lentamente, descendo pelo seu abdômen definido. Quando seus lábios chegaram onde ele mais queria, William soltou um gemido rouco, sua respiração pesada ao sentir a boca quente de Sofia envolvendo-o. – Porra, Sofia... – ele murmurou, segurando seus cabelos enquanto ela o levava cada vez mais fundo, alternando entre sucção e toques provocantes com a língua. Ele quase perdeu o controle quando ela olhou para cima, seus olhos cheios de desejo e luxúria. Antes que perdesse completamente a razão, William a puxou para cima e a virou na cama, trocando de posição. – Agora eu preciso estar dentro de você – ele disse, a voz rouca. Sofia abriu as pernas para recebê-lo, ofegante e ansiosa. Quando ele finalmente a penetrou, ambos soltaram um gemido baixo, sentindo o encaixe perfeito entre seus corpos. William começou a se mover, lento e profundo no início, mas logo a intensidade cresceu, o ritmo aumentando conforme o desejo se tornava insaciável. Cada investida era forte, intensa, como se ambos estivessem tentando reivindicar um ao outro de uma maneira que ia além do físico. Os gemidos de Sofia enchiam o quarto, sua pele quente e úmida contra a de William. Ele a segurava com força, suas mãos deslizando por suas curvas enquanto seus corpos se moviam em perfeita sincronia. O prazer crescia a cada segundo, até que Sofia agarrou os ombros dele e gritou seu nome ao atingir o clímax novamente, seu corpo se contraindo em um espasmo de puro êxtase. William seguiu logo depois, enterrando-se profundamente dentro dela e gemendo seu nome enquanto chegava ao ápice. Ambos desabaram sobre a cama, suas respirações pesadas, os corpos exaustos e satisfeitos. Por um tempo, nenhum dos dois disse nada. Apenas ficaram ali, deitados, ainda entrelaçados, absorvendo a intensidade do que havia acontecido. Até que Sofia quebrou o silêncio. – Eu... definitivamente não esperava por isso. William riu baixo, passando a mão pelos cabelos dela. – Nem eu. Mas não vou mentir, foi melhor do que qualquer corrida que já venci. Ela revirou os olhos, mas sorriu. – Isso não muda nada, Carter. Amanhã, ainda seremos rivais. William segurou o queixo dela e a beijou lentamente, saboreando cada segundo. – Eu sei. Mas esta noite ainda não acabou. Antes que ela pudesse responder, ele segurou sua cintura e a pressionou contra si, fazendo com que sentisse o quanto ele ainda a desejava. Sofia ofegou, sua vontade de se afastar evaporando no mesmo instante. Ela o queria. Mais uma vez. -Só mais uma vez, William. – Ela sussurrou, quase como um aviso. -Só mais uma. – Ele concordou Ele virou na cama, trocando de posição em um movimento ágil, segurando seus pulsos contra o colchão. Sofia arfou, sentindo-se deliciosa -Ainda somos rivais, Sofia. – Ele murmurou contra a pele dela. – Mas agora... agora você é só minha. Sofia arqueou uma sobrancelha. -Definitivamente não, isso não vai se repetir . William então retrucou -Então por que ainda está sentado em mim, hm? Antes que ela pudesse responder, ele segurou sua cintura e a pressionou contra si, fazendo com que sentisse o quanto ele ainda a desejava. Sofia sentiu seu corpo responder instantaneamente ao toque dele. E naquele momento, percebeu que talvez, só talvez, essa rivalidade nunca tivesse sido apenas sobre ódio.O sol da manhã filtrava-se pelas cortinas do quarto de hotel, lançando uma luz suave sobre os corpos entrelaçados na cama. Sofia piscou algumas vezes antes de abrir os olhos completamente, sentindo o calor de William ainda junto ao seu corpo.Ela nunca havia dormido tão bem.O cheiro dele estava impregnado nos lençóis, misturado ao aroma da noite insana que tiveram. O braço forte de William estava sobre sua cintura, e o peito dele subia e descia suavemente contra suas costas.Por um momento, Sofia se permitiu apenas sentir. O calor do corpo dele, a respiração tranquila, a forma como seus dedos estavam entrelaçados inconscientemente.Mas então a realidade bateu.Ela dormiu com William Carter. Seu rival.Sofia virou-se devagar, tentando sair dos braços dele sem acordá-lo, mas assim que moveu o corpo, William soltou um gemido preguiçoso e abriu os olhos.– Bom dia, princesa. – A voz dele estava rouca e carregada de sono.Sofia revirou os olhos, mas o sorriso dele a fez sentir um calor pe
William decidiu se divertir um pouco. Ele sabia que Sofia era teimosa, orgulhosa e tentava resistir ao que havia entre eles, mas ele não era do tipo que desistia fácil.Começou com pequenos gestos. Pela manhã, Sofia chegava ao escritório da Hamptons Motors e encontrava um buquê de flores sobre sua mesa. Sempre rosas vermelhas, sempre acompanhadas de um bilhete escrito à mão."Não consigo esquecer como você gemeu meu nome. Como seu corpo tremeu sob minhas mãos. Como seu gosto ficou marcado em mim."Sofia suspirava, tentando ignorar o calor subindo por sua pele. Pegava as flores e colocava discretamente em um canto, mas a cada dia seguinte, outro buquê aparecia.As mensagens não paravam por aí. No meio do dia, no intervalo entre reuniões e estratégias para a próxima corrida, seu celular vibrava.William: Se eu fechar os olhos agora, consigo sentir seu cheiro na minha pele.William: Me diz que você também está pensando naquela noite… ou melhor, no jeito que você reage a mim.Ela tentava
O sol brilhava forte sobre o autódromo, enquanto as últimas voltas da corrida estavam prestes a acontecer. A tensão no ar era palpável. As equipes estavam no limite, tentando obter a melhor estratégia para garantir a vitória. As máquinas rugiam em aceleração, os pneus queimando o asfalto, e os engenheiros na garagem estavam todos atentos, esperando que seus pilotos completassem as últimas voltas com maestria.As previsões diziam que a corrida seria uma disputa acirrada entre a Red Bull e a Hamptons Motors, mas, ao contrário do esperado, a vitória não foi para nenhuma das duas. De forma surpreendente, uma equipe que vinha se destacando pela sua estratégia inovadora conseguiu superar os favoritos e cruzar a linha de chegada em primeiro lugar. A vitória foi inesperada, mas o clima de celebração no paddock era indescritível.No pit da Hamptons Motors, Sofia observava, atônita, a equipe campeã comemorar. A derrota não a afetava tanto quanto o que havia acontecido anteriormente no motorhome
William e Sofia saem da festa, a tensão entre eles ainda palpável, mas agora mais intensa. Eles caminham até o estacionamento, os passos rápidos, os olhares furtivos, como se o desejo entre eles fosse mais forte do que qualquer palavra. O silêncio é quebrado apenas pelos sons dos passos e do vento suave que balança as árvores ao redor.– Então... – William diz, quebrando o silêncio, sua voz rouca. – sua casa ou a minha?Sofia, com um sorriso travesso, responde sem hesitar:– A minha.Eles entram no carro, o motor ronca e o som da estrada é o único som que preenche o espaço entre eles. O clima dentro do carro está elétrico, ambos sabem o que está por vir, mas ainda se mantêm em uma tensão silenciosa. Sofia sente seu coração batendo mais forte, e William, com o olhar fixo na estrada, parece estar igualmente absorvido, mas com um brilho nos olhos.Ao chegarem ao prédio de Sofia, ela aperta os botões do elevador sem dizer uma palavra. O elevador sobe lentamente, mas a ansiedade entre eles
Eles foram para a cozinha e prepararam tudo juntos. Sofia misturava a massa das panquecas enquanto William preparava o café, de tempos em tempos roubando beijos dela. Entre risadas, farinhas espalhadas pelo balcão e provocações, eles finalmente sentaram-se para comer.Depois, seguiram para o banheiro. William encheu a banheira com água morna e espuma enquanto Sofia observava.– Acho que podemos aproveitar o dia todo juntos, então. Sofia entrou primeiro na banheira, suspirando ao sentir a água quente envolver sua pele. O aroma suave do sabonete misturava-se com o vapor que subia pelo banheiro. Ela se acomodou, deixando a espuma cobrir parte de seu corpo, e encostou a cabeça na borda, sentindo os músculos relaxarem.William a observava com um sorriso de canto, já se livrando da toalha. Ele entrou na água logo atrás dela, puxando Sofia para seu colo. As costas dela encontraram o peito dele, e ele deslizou os braços ao redor de sua cintura, trazendo-a mais para perto.– Acho que esse banh
As primeiras grandes corridas da temporada estavam se aproximando, e os testes haviam sido exaustivos para todas as equipes. Mas, naquela noite, ninguém queria falar sobre carros, estratégias ou tempos de volta. Era a noite de relaxar, esquecer as rivalidades e simplesmente se divertir.Os pilotos, engenheiros e chefes das principais equipes se reuniram em um clube exclusivo, reservado apenas para eles. A música vibrava no ambiente, os drinks circulavam sem parar, e todos estavam entregues à euforia da noite.Sofia e William, que até então mantinham seu relacionamento longe dos holofotes, começaram a baixar a guarda à medida que as doses de tequila iam acumulando. Sentados no bar, rindo juntos, as mãos de William já não se preocupavam em se manter discretas. Ele tocava a perna de Sofia sob o vestido justo, os dedos traçando caminhos provocantes pela sua coxa.– Você está pedindo para que percebam – Sofia murmurou, levando o copo aos lábios, um brilho divertido nos olhos.William sorri
Naquela tarde Sofia organizou uma reunião com sua equipe na Hamptons Motors. Assim que entrou na sala de conferências, encontrou os olhares curiosos de seus engenheiros, estrategistas pilotos e assessores de imprensa. Respirou fundo e foi direta:–Para evitar mais especulações, quero esclarecer algo. William e eu estamos juntos.Houve um burburinho imediato na sala. Um dos engenheiros, Marco, ergueu a mão.–Isso significa que pode haver alguma aliança entre as equipes?Sofia sorriu de canto, já esperando essa pergunta.–Não. Continuamos rivais dentro da pista. Isso não muda nosso comprometimento em vencer. Minha prioridade é a Hamptons Motors, e nada vai interferir nisso.–E a Red Bull pensa o mesmo? - perguntou a assessora de imprensa.–William fará seu próprio anúncio. Mas saibam que nossa relação não afeta nosso trabalho. Continuamos focados na temporada.A equipe parecia satisfeita. Alguns até brincaram que William precisava "tomar cuidado" porque Sofia era uma mulher determinada.
O fardo estava finalmente nas costas deles, mas agora o trabalho seria provar que podiam ser competidores imbatíveis, apesar da intimidade que compartilhavam. Quando saíram da sala de coletiva, Sofia sentiu o celular vibrar. Olhou rapidamente para a tela e viu a mensagem do pai. Ele queria um almoço em família – mas não só com ela. Ele também queria William presente.Antes que pudesse falar com William sobre isso, ela ouviu a voz dele ao telefone, um pouco à frente dela no corredor.– Sim, senhor Hamptons, estarei lá… Claro, Sofia e eu vamos juntos. Até mais.Sofia ergueu uma sobrancelha e cruzou os braços.– Eu ia te chamar para o almoço, mas parece que meu pai foi mais rápido.William deu de ombros com um sorriso travesso.– Seu pai gosta de mim. E pelo visto, quer garantir que você não me trate mal na frente dele.Ela revirou os olhos, mas no fundo estava nervosa. Embora os pais fossem amigos de longa data, não sabiam como reagiriam ao relacionamento deles.No caminho para a casa