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Entre o amor e a rivalidade
Entre o amor e a rivalidade
Por: Giulia Oliveira
Capítulo 1 – Máscaras e Segredos

O Baile de Máscaras da McLaren

O salão estava iluminado por centenas de lustres de cristal, refletindo luzes douradas sobre as máscaras sofisticadas dos convidados. O evento da McLaren era um dos mais aguardados da temporada, um momento onde os rivais das pistas se encontravam para celebrar, discutir negócios e, às vezes, selar acordos inesperados.

Sofia Hampton entrou no salão com passos seguros, os saltos ecoando discretamente pelo mármore polido. Seu vestido preto longo tinha um corte perfeito, valorizando suas curvas com elegância. A máscara prateada escondia parte de seu rosto, mas seus olhos, realçados por uma maquiagem impecável, transmitiam confiança e mistério.

Ela caminhava pelo salão com uma taça de champanhe em mãos, observando os convidados. Reconhecia algumas vozes, alguns gestos familiares, mas, por trás das máscaras, todos pareciam desconhecidos. Era isso que tornava o baile tão intrigante.

No bar, um homem alto e de porte imponente pediu um uísque. O smoking preto realçava a força dos ombros largos, e sua máscara negra cobria metade do rosto, deixando apenas os lábios bem definidos à mostra. Sofia se aproximou para pedir sua bebida e sentiu o olhar dele sobre si antes mesmo de virar o rosto.

– Parece que a McLaren sabe como organizar uma festa – ele comentou, a voz profunda e envolvente.

Sofia pegou seu drink e deu um gole antes de responder.

– A McLaren sempre gostou de ostentar, mas eu diria que é mais um jogo de aparências do que qualquer outra coisa.

O homem sorriu de lado, girando o gelo no copo.

– E você? Também j**a com as aparências?

Ela arqueou uma sobrancelha, intrigada pela ousadia na pergunta.

– Eu diria que sou mais transparente do que a maioria aqui, mas tenho meus segredos.

Ele riu baixo, um som rouco que fez algo vibrar dentro dela.

– Gosto de segredos. Eles tornam tudo mais interessante.

Sofia segurou o olhar dele por um momento. Algo naquela presença a deixava inquieta, mas também curiosa. Era como se ela o conhecesse de algum lugar, mas não conseguia identificar.

– Então, me diga, senhor mistério… você faz parte desse mundo? – perguntou, inclinando-se levemente, deixando o perfume sofisticado alcançar o ar entre eles.

Ele tomou um gole do uísque antes de responder:

– Mais do que eu gostaria. Mas a competição tem seu encanto.

Ela sorriu.

– Ah, então você é um competidor?

– Digamos que sou um estrategista. – Ele estreitou os olhos, analisando-a. – E você? Onde se encaixa nesse jogo?

Sofia girou a taça em mãos e o encarou com um olhar afiado.

– Eu sou a pessoa que faz os competidores tremerem.

O homem soltou uma risada genuína e inclinou-se para mais perto.

– Agora fiquei ainda mais curioso sobre você.

A conversa fluía com naturalidade, envolta em provocação e tensão. O salão estava cheio, a música suave preenchia o ambiente, mas Sofia sentia que, naquele instante, só existiam os dois.

Em um movimento ousado, ele estendeu a mão.

– Vamos dançar?

Sofia hesitou por um segundo, mas então colocou sua mão na dele. A eletricidade que sentiu no toque a pegou desprevenida.

Ele a guiou até o centro do salão, posicionando uma mão firme em sua cintura enquanto a outra segurava sua mão com domínio. Eles começaram a se mover ao ritmo da música, os corpos próximos o suficiente para que a respiração de um se misturasse à do outro.

– Você dança bem – ele murmurou, o tom rouco.

– Eu faço tudo bem – ela rebateu, um brilho nos olhos.

O jogo entre eles se intensificava a cada giro, a cada toque sutil que durava um segundo a mais do que deveria. Os olhos dele percorriam o rosto de Sofia, analisando cada detalhe visível por trás da máscara.

– Por que sinto que já te conheço? – ele perguntou.

Sofia sorriu de lado.

– Talvez porque a rivalidade na Fórmula 1 nos faça acreditar que sabemos tudo sobre os outros… mas, na verdade, não sabemos nada.

Os olhos dele se estreitaram ligeiramente, como se estivesse tentando decifrá-la.

– Talvez. Ou talvez eu apenas tenha um instinto certeiro .

A resposta fez algo vibrar dentro dela. O coração batia mais rápido, e Sofia percebeu que havia cruzado um limite invisível. A atração entre eles era palpável, carregada de algo desconhecido e perigoso.

Quando a música terminou, os aplausos do salão pareceram distantes. Eles ainda estavam próximos, respirando o mesmo ar, sentindo o calor um do outro.

Ele segurou a mão dela e a trouxe até os lábios, roçando um beijo leve sobre seus dedos.

– Espero que esse não seja nosso último encontro esta noite.

Sofia, ainda atordoada pela intensidade daquele momento, apenas sorriu.

– Acho que isso vai depender de você.

E, sem esperar por uma resposta, ela se afastou, deixando para trás apenas o perfume e um enigma para ele decifrar.

Sofia tentou se misturar aos outros convidados, conversando com alguns executivos e engenheiros das equipes, mas sua mente estava dividida. O homem misterioso do bar ainda estava em sua cabeça, e o fato de não saber quem ele era só tornava tudo mais intenso.

Enquanto falava com um dos pilotos da Ferrari, sentiu um arrepio percorrer sua pele. Seu instinto dizia que estava sendo observada. Sutilmente, ela desviou o olhar e o encontrou do outro lado do salão. O homem de máscara negra.

Ele segurava um copo de uísque, apoiado casualmente em uma das colunas do salão, como se estivesse completamente à vontade. Mas o olhar dele? Esse não era nada despreocupado. Era afiado, carregado de malícia, de um desejo não dito. Ele a observava como um caçador observa sua presa.

Sofia, sem querer demonstrar o quanto isso a afetava, sorriu para o piloto da Ferrari e continuou a conversa, mas sem desviar o olhar daquele jogo silencioso.

Os olhos dele escureceram, e os lábios se curvaram em um meio sorriso que fez seu corpo aquecer.

Sofia deslizou os dedos pelo caule da taça de champanhe, lenta e provocativamente, como se estivesse distraída, mas ela sabia que ele estava prestando atenção.

O homem inclinou a cabeça, como se aceitasse o desafio.

Toda vez que ela olhava para outro lado, sentia que ele ainda estava ali, atento a cada movimento seu. A tensão entre eles era quase tangível.

Ela se despediu do grupo e caminhou até a varanda para respirar, sentindo o ar fresco contra sua pele quente. Não demorou muito para ouvir passos atrás dela.

Seu coração disparou.

Antes mesmo de se virar, ela soube quem era.

– Me diz uma coisa... – William murmurou perto de seu ouvido. – Você sempre j**a assim?

Ela sorriu. – Como assim?

– Como se estivesse no controle de tudo. Como se soubesse exatamente para onde isso está indo.

Sofia se aproximou ainda mais, os lábios quase tocando o pescoço dele. – Talvez.

William riu baixinho, deslizando a mão pela curva das costas dela. – Então quero ver até onde você leva esse jogo.

O desejo entre eles era palpável. O calor dos corpos, os olhares, os sorrisos carregados de malícia. E então, como se ambos tivessem lido os pensamentos um do outro, saíram discretamente  juntos pelo salão, até chegarem ao elevador.

Nenhum deles falou. Não precisavam.

Assim que as portas do elevador se fecharam, a tensão que se acumulou entre eles explodiu. William deixou Sofia contra seu corpo, suas mãos firmes em sua cintura, e tomou seus lábios em um beijo intenso, voraz, cheio de luxúria contida.

Sofia ofegou, suas unhas cravando nos ombros dele, enquanto sentia seu corpo sendo pressionado contra a parede espelhada do elevador. As línguas se entrelaçaram em uma dança quente, e as mãos dele começaram a explorar seu corpo com urgência. Ela sentiu o volume dele mesmo através das roupas, e aquilo só a fazia desejar mais.

A porta do quarto mal havia se fechado e William a pressionou contra a parede, segurando seus pulsos acima da cabeça. Ele olhou para ela com os olhos tomados por uma luxúria intensa.

– Desde o momento em que você entrou naquele salão, eu soube que te queria.

Sofia arfou, sentindo os lábios dele percorrerem seu pescoço, mordiscando e sugando a pele sensível.

– Então, o que está esperando? – ela provocou, arqueando o corpo contra ele.

William sorriu contra a pele dela, soltando seus pulsos para deslizar as mãos por suas curvas. Seus dedos encontraram a fenda do vestido, subindo lentamente pela coxa exposta de Sofia, enquanto a outra mão deslizava pelo decote, explorando cada detalhe com precisão.

Sofia ofegou quando ele abaixou a alça do vestido com os dentes, a boca quente deixando um rastro de beijos úmidos pelo ombro e pelo colo. Suas mãos ágeis puxaram o tecido do vestido para baixo, revelando a pele desnuda, e ele não perdeu tempo antes de tomar um dos seios na boca.

Ela gemeu, segurando os cabelos dele enquanto sentia a língua explorar cada curva, os lábios sugando com uma mistura de força e carinho.

– Você é deliciosa – William murmurou contra sua pele, deslizando os beijos mais para baixo.

Ele ajoelhou-se diante dela, segurando suas coxas com firmeza. Sofia sentiu um arrepio percorrer sua espinha quando William afastou o tecido fino de sua lingerie e passou a língua lentamente por sua intimidade.

Ela se arqueou contra a parede, os dedos se fechando no cabelo dele, puxando com força enquanto sentia a boca dele a devorar sem piedade. William alternava entre beijos e lambidas intensas, explorando cada detalhe de sua sensibilidade.

Sofia não conseguiu segurar um gemido alto quando ele sugou seu ponto mais sensível, a pressão perfeita fazendo seu corpo inteiro estremecer.

– Isso... continua... – ela implorou, sentindo o prazer crescer a cada movimento da língua dele.

William segurou suas pernas com ainda mais firmeza, intensificando os movimentos até que Sofia explodiu de prazer, seu corpo tremendo sob o toque habilidoso dele.

Ele se levantou lentamente, passando a língua pelos lábios com um sorriso satisfeito.

– Você tem um gosto viciante – ele sussurrou, puxando-a para um beijo profundo.

Sofia ainda estava ofegante quando empurrou William contra a cama, retribuindo o toque com a mesma intensidade. Com um sorriso provocante, ela desabotoou lentamente a camisa dele, passando as unhas suavemente pelo abdômen definido antes de deslizar para baixo, desfazendo o cinto e abrindo a calça.

Quando finalmente ambos estavam despidos, ela se posicionou sobre ele,sentando nele, sentindo o calor e a tensão entre eles atingirem o auge.

Os olhos de William estavam escuros de desejo enquanto ele segurava sua cintura e a guiava contra ele, unindo seus corpos em um encaixe perfeito. O gemido que escapou dos lábios de Sofia foi puro êxtase.

Eles se moveram juntos em um ritmo intenso e profundo, os corpos conectados, a respiração misturada. As mãos de William exploravam cada centímetro da pele dela, enquanto Sofia cravava as unhas nos ombros dele, sentindo cada estocada o levar mais fundo dentro dela.

O prazer aumentava a cada movimento, até que ambos atingiram o clímax juntos, seus corpos tremendo em um êxtase puro.

Por um momento, tudo pareceu perfeito.

Sofia ainda estava sentada sobre William, recuperando o fôlego, quando, movida pela curiosidade e pela intensidade do momento, deslizou os dedos pela borda da máscara dele e a retirou lentamente.

O choque foi imediato.

Seus olhos se arregalaram ao reconhecer as feições perfeitamente familiares de William, o CEO da Red Bull. Seu rival.

-Não... – ela sussurrou, sua respiração entrecortada.

O peito de William ainda subia e descia rapidamente sob ela, o suor perolado em sua pele evidenciando o quão intensa tinha sido o sexo Mas, ao ver a expressão dela, sua confusão foi evidente.

Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa, Sofia arrancou sua própria máscara.

O silêncio que se seguiu foi quase ensurdecedor.

Os olhos de William se estreitaram, sua mente claramente processando a revelação.

  -Sofia?! – A voz dele saiu rouca, incrédula.

  -William?! – Ela replicou, com o mesmo tom atordoado.

Os dois se encararam, o choque estampado em seus rostos. A adrenalina do sexo ainda pulsava em seus corpos, mas agora misturada com um turbilhão de emoções.

-Você está brincando comigo, não é? – William franziu o cenho. – Como não nos reconhecemos?

-Eu é que pergunto! – Sofia passou a mão pelos cabelos, ainda desnorteada. – Pelo amor de Deus, nós estudamos juntos, fizemos faculdade juntos ,Como isso aconteceu?!

William riu, um riso baixo e incrédulo, enquanto passava a mão pelo rosto.

-Talvez tenha sido a máscara. Ou o álcool... – Ele a olhou diretamente, seu olhar agora afiado, intenso. – Ou talvez a gente só quisesse tanto essa noite que o resto do mundo deixou de importar.

Sofia mordeu o lábio, sentindo uma onda de calor subir novamente. Ele tinha razão.

-Isso não muda nada. – Ela tentou manter a firmeza na voz. – Nós somos rivais. Isso foi só um deslize.

Mas William arqueou uma sobrancelha, o olhar cheio de desafio.

-Um deslize? Porque, pelo que me lembro, você gostou bastante desse “deslize”...

Sofia sentiu o rosto esquentar, mas não recuou.

-E você também.

Eles se encararam por um longo momento, a tensão entre eles ainda pulsando no ar.

Mas quando saíram do quarto e voltaram para o salão, trocando olhares intensos, Sofia soube que aquela noite tinha mudado ttudo.Sofia sabia que algo tinha algo diferente consigo.

 

 

O salão da festa estava vibrante, cheio de figuras influentes do automobilismo, e Sofia estava envolvida em uma conversa com Alessandro Ricci, o CEO da Ferrari. Com sua taça de champanhe na mão, ela discutia as expectativas para a próxima temporada, mantendo sua postura impecável e profissional.Mesmo se sentindo diferente.

– A Ferrari está confiante para o próximo ano? – Sofia perguntou, erguendo uma sobrancelha enquanto tomava um gole de sua bebida e tentava não pensar em William.

Alessandro sorriu, um toque de orgulho em sua expressão. – Sempre. Temos uma equipe forte, e os ajustes no carro vão surpreender. Mas e você, Sofia? A Hamptons Motors tem algumas cartas na manga?

Ela deu um sorriso enigmático. – Sempre. Afinal, estamos aqui para vencer.

Antes que Alessandro pudesse responder, duas figuras se aproximaram. William Carter, CEO da Red Bull, caminhava ao lado de Christopher Lowe, o dono da McLaren. Assim que os olhos de William encontraram os de Sofia, uma corrente elétrica pareceu passar entre eles.

Os olhares se prenderam por um instante, intensos, carregados de algo que ninguém ao redor poderia perceber.Até mesmo eles não entendiam o que estavam sentindo.

– Senhores, que bom encontrá-los juntos – Christopher disse, animado. – Sempre interessante ver os maiores nomes do esporte conversando.

– Concordo – William acrescentou, com um leve sorriso nos lábios, desviando o olhar para Sofia. – Especialmente quando se trata de discutir o futuro da Fórmula 1.

Sofia manteve o olhar firme, sua expressão neutra, mas ela só conseguia pensar na maneira como ela a tocou e nos seus beijos.

– Estamos todos interessados nisso – Alessandro comentou. – O próximo ano promete ser um dos mais acirrados.

– Sim – William cruzou os braços. – Red Bull, Ferrari, Hamptons Motors... todos querem o topo. A pergunta é: quem realmente tem o que é preciso para chegar lá?

Sofia inclinou a cabeça ligeiramente, seu sorriso se tornando quase desafiador e provocativo. – Quem sempre tem, William.

Ele riu baixo. – Vamos ver.

Christopher observou a interação entre os dois e então comentou, lembrando-se de algo. – Sabe, Sofia, seu pai comentou uma vez que o jovem Carter aqui estudou com você na escola.

Sofia desviou o olhar para Christopher e depois para William. Ele a encarava com um brilho divertido nos olhos.

– É verdade – William disse, dando um pequeno gole em seu uísque. – Sofia e eu nos conhecemos há muito tempo.

Alessandro arqueou as sobrancelhas, interessado. – Isso é mesmo interessante. Nunca imaginei que vocês tinham um passado juntos.

Sofia deu um pequeno suspiro e, sem desviar o olhar de William, respondeu com um tom carregado de ironia.

– Sim. Infelizmente,onde eu ia William estava atrás...Sempre atrás.

William sorriu de canto. – Você sempre gostou de colocar dessa forma, não é? Mas a verdade é que sempre foi um jogo emocionante.

Sofia estreitou os olhos. – Não exagera, Carter.

Christopher riu. – Então, William, como era estudar com Sofia?

William cruzou os braços e inclinou a cabeça levemente. – Competitivo. Desafiador. Quase sempre irritante.

Sofia riu baixinho. – O sentimento era recíproco.

– Mas vamos admitir – William continuou, aproximando-se ligeiramente. – Foi essa rivalidade que nos trouxe até aqui. Não fosse por essa competição, será que estaríamos onde estamos hoje?

Sofia segurou seu olhar, sentindo a provocação na voz dele. – Talvez. Ou talvez eu ainda estivesse no topo, sem precisar de alguém para me desafiar.

Dito isso,cada um foi chamado por seu assistentes para tirar fotos com suas equipes.

Os flashes das câmeras iluminavam o salão enquanto cada CEO posava ao lado de suas respectivas equipes. Sofia sorriu para as fotos, mantendo a pose impecável, mas sua mente estava longe dali. Seu corpo ainda estava quente, resquícios do que tinha acontecido mais cedo queimavam em sua pele.

Ela sentia o olhar de William sobre ela. Intenso. Atraente.

E não estava errada.

Enquanto as fotos eram tiradas, William estava alguns metros de distância, com os braços cruzados e um sorriso de canto. Ele deveria estar focado em sua equipe, mas seus olhos estavam nela. No vestido elegante que deslizava sobre suas curvas, na forma como seus lábios se curvavam em um sorriso profissional, mas levemente distraído.

Ele sabia o motivo.

Assim que a última foto foi tirada, Sofia se virou para caminhar em direção ao bar, mas antes que pudesse dar mais dois passos, sentiu uma mão firme agarrar sua cintura e puxá-la contra um corpo quente e sólido.

William.

Ela sentiu a respiração dele em sua nuca, seu perfume inebriante misturado ao uísque que ele bebia.

– Aonde pensa que vai? – ele murmurou contra sua pele.

Sofia fechou os olhos por um segundo antes de se virar e encará-lo.

– William, estamos no meio do baile – ela disse, tentando manter a compostura.

Ele arqueou uma sobrancelha, um sorriso malicioso dançando em seus lábios.

– E daí? Agora só consigo pensar na mulher misteriosa que conheci antes.

O olhar dele queimava contra o dela. Sofia sentiu um arrepio percorrer sua espinha.

– O que você está insinuando? – ela perguntou, embora soubesse muito bem a resposta.

William deslizou a mão pela curva de sua cintura, puxando-a um pouco mais perto. Seus lábios estavam a centímetros dos dela.

– Estou perguntando se você está afim de acabar o que começamos mais cedo.

O coração de Sofia disparou. Ela deveria recusar. Deveria se afastar, dizer que aquilo tinha sido um erro.

Mas o desejo em seu corpo gritava outra coisa.

Ela mordeu o lábio, o olhar fixo no dele.

– E se eu disser que sim?

William sorriu.

– Então sugiro que a gente volte para a minha suíte. Agora.

Os olhos de Sofia brilharam com desafio. Sem dizer mais nada, ela pegou sua bolsa e caminhou em direção à saída, sentindo o olhar de William a seguir.

Ele não hesitou em ir atrás dela.

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