William e Sofia saem da festa, a tensão entre eles ainda palpável, mas agora mais intensa. Eles caminham até o estacionamento, os passos rápidos, os olhares furtivos, como se o desejo entre eles fosse mais forte do que qualquer palavra. O silêncio é quebrado apenas pelos sons dos passos e do vento suave que balança as árvores ao redor.
– Então... – William diz, quebrando o silêncio, sua voz rouca. – sua casa ou a minha? Sofia, com um sorriso travesso, responde sem hesitar: – A minha. Eles entram no carro, o motor ronca e o som da estrada é o único som que preenche o espaço entre eles. O clima dentro do carro está elétrico, ambos sabem o que está por vir, mas ainda se mantêm em uma tensão silenciosa. Sofia sente seu coração batendo mais forte, e William, com o olhar fixo na estrada, parece estar igualmente absorvido, mas com um brilho nos olhos. Ao chegarem ao prédio de Sofia, ela aperta os botões do elevador sem dizer uma palavra. O elevador sobe lentamente, mas a ansiedade entre eles acelera. Quando as portas se abrem, ela avança rapidamente em direção à sua porta, digitando a senha no teclado. A porta se abre com um suave som de clique, e ela puxa William para dentro. Noite em chamas na cozinha O apartamento de Sofia estava silencioso, iluminado apenas pela luz suave das lâmpadas embutidas. O clima ainda carregava a eletricidade da festa, e o desejo entre eles era quase palpável. Assim que entraram, William a puxou para si, colando seus lábios em um beijo voraz. Ela se deixou levar, suas mãos deslizando pelos cabelos dele enquanto seus corpos se pressionavam. William caminhou com Sofia até a cozinha, suas mãos explorando as curvas dela até que sentiu o mármore frio do balcão em suas coxas. – Sobe – murmurou contra sua boca. Sofia sorriu, obedecendo sem hesitar. Ela apoiou as mãos no balcão e, com a ajuda de William, se sentou. O contraste entre o frio da pedra e o calor do corpo dele fez um arrepio percorrer sua pele. William se ajoelhou diante dela, segurando seus tornozelos e deslizando as mãos por suas pernas até alcançar o zíper do vestido. Com movimentos lentos, puxou o tecido para cima, revelando a renda delicada da lingerie que já estava úmida. Os olhos dele brilharam com desejo. – Você já está tão molhada para mim, princesa. Sofia mordeu o lábio, sentindo a excitação aumentar. William segurou seus joelhos, afastando suas pernas com um toque firme. Seus lábios traçaram um caminho de beijos pelo interior das coxas, cada toque da língua enviando arrepios pelo corpo dela. Quando finalmente chegou ao seu centro, ele roçou os lábios sobre a renda fina antes de puxá-la para o lado, sem tirá-la completamente. – Eu amo essa visão – ele murmurou, olhando para ela antes de mergulhar. O primeiro toque da língua de William fez Sofia arquear as costas e agarrar os cabelos dele. Ele explorava cada centímetro dela com movimentos precisos, chupando suavemente antes de aprofundar o contato. Ela gemeu, os dedos apertando mais os fios dele enquanto seu corpo se contraía de prazer. William sabia exatamente o que fazer, alternando entre lambidas lentas e sucções mais intensas. – William... – ela arfou, sentindo-se à beira do clímax. Ele sorriu contra sua pele, os olhos cheios de malícia enquanto sugava seu ponto mais sensível com mais intensidade. Sofia se perdeu na sensação, seus quadris se movendo contra a boca dele, buscando mais. O prazer a atingiu como uma onda avassaladora, fazendo seu corpo estremecer sob o toque dele. Ela gritou seu nome, sentindo cada contração enquanto ele continuava a chupá-la, prolongando seu orgasmo. Ofegante, Sofia olhou para baixo e viu William lamber os lábios, satisfeito. Ele se levantou, puxando-a para um beijo profundo, deixando-a provar seu próprio gosto. – Agora – ele sussurrou, pegando-a nos braços e a carregando para a sala – é a minha vez de sentir prazer. William não perdeu tempo. Ainda sentado no sofá, segurou Sofia pela cintura e a puxou para seu colo, deixando-a sentada sobre suas coxas. O olhar dele estava escuro, tomado pelo desejo intenso que ela havia provocado. – Você acha que pode me provocar assim e sair impune? – ele murmurou contra a pele do pescoço dela, os dentes arranhando levemente antes de beijá-la com intensidade. Sofia sentiu um arrepio percorrer todo o seu corpo quando William segurou a barra de sua blusa e a puxou para cima, revelando seus seios nus. Ele gemeu baixo ao ver a pele exposta, os olhos brilhando com luxúria antes de inclinar a cabeça e abocanhá-los com avidez. – William… – ela gemeu, segurando firme nos ombros dele enquanto ele sugava um dos seios, provocando arrepios em todo o seu corpo. – Você é a coisa mais linda que eu já vi – ele murmurou, subindo lentamente pelo corpo dela e a beijando com intensidade, fazendo-a sentir seu próprio gosto em sua boca. Mas William não estava nem perto de terminar. Ele se ajeitou entre as pernas dela, seu desejo pulsando contra sua entrada, e a provocou roçando lentamente contra ela. – Me diz o que você quer, Sofia – ele sussurrou contra seus lábios, enquanto a provocava. – Você… – ela gemeu, cravando as unhas nas costas dele. – Assim? – Ele deslizou um pouco para dentro, apenas para sair de novo, provocando um novo gemido desesperado de Sofia. – Para de me torturar e me fode logo, William – ela exigiu, olhando nos olhos dele com desejo e necessidade. O sorriso de William foi puro deleite antes de finalmente ceder e afundar dentro dela de uma só vez. O grito de Sofia preencheu o ambiente quando ele começou a se mover, ritmado e intenso, dominando cada parte do seu corpo com prazer absoluto. Eles se deitam, se entregando à química explosiva que os envolve, mas sempre com uma intensidade emocional que transcende o físico. A noite continua, e, enquanto as horas passam, eles não conseguem mais negar o que sempre esteve ali, esperando para ser descoberto.  O sol já começava a iluminar o quarto quando Sofia abriu os olhos, sentindo o corpo relaxado como há muito tempo não se lembrava. A brisa da manhã entrava pela janela entreaberta, trazendo um frescor que contrastava com o calor que ainda envolvia seu corpo. Foi então que percebeu o peso do braço forte de William sobre sua cintura. Ele estava ali, adormecido ao seu lado, o rosto relaxado, a respiração lenta e tranquila. Por alguns segundos, ela apenas ficou ali, observando-o. Era estranho ver William daquela maneira – vulnerável, sereno, sem aquela expressão arrogante que costumava exibir nos paddocks da Fórmula 1. Sem o terno impecável de CEO da Red Bull, sem a rivalidade que os separava. Mas não demorou para a realidade a atingiu. Estava confusa. Sempre lidou com William como um adversário, alguém que a irritava, que desafiava suas decisões nos negócios. Mas, na noite anterior, ele não foi seu inimigo. Ele foi o homem que a fez sentir algo que ela não conseguia descrever. E isso a assustava. William se remexeu na cama, abrindo os olhos devagar. Assim que viu Sofia ali, mergulhada em seus pensamentos, ele soube que algo a incomodava. – O que se passa nessa sua cabeça agora? – A voz dele ainda estava rouca pelo sono. Sofia suspirou e olhou para ele. William parecia relaxado, com os cabelos bagunçados e um sorriso preguiçoso nos lábios. Mas seus olhos estavam atentos, esperando uma resposta. – Eu estou tentando entender… isso – ela fez um gesto entre eles. – Como vamos conciliar tudo? Nossa rivalidade nas pistas, nossas responsabilidades nas equipes e, ao mesmo tempo, sermos… um casal? William se sentou, encostando-se na cabeceira. – Sofia, sempre fomos adversários, mas nunca inimigos. Há anos brigamos por cada detalhe, e talvez seja por isso que essa coisa entre nós seja tão intensa. Mas eu não quero que isso seja um problema. Quero que seja um desafio que enfrentamos juntos. Ela mordeu o lábio, ainda hesitante. – Eu preciso admitir que tive medo… – confessou. – Medo de que você estivesse apenas brincando comigo. Tentando me distrair, talvez até me enganar. William franziu a testa. – Você realmente acha que eu jogaria desse jeito com você? Sofia desviou o olhar. – Eu não sei… Eu só sei que nunca confiei em ninguém desse jeito antes. E é assustador. William passou a mão pelos cabelos e respirou fundo. – Eu entendo. De verdade. Mas você precisa saber de uma coisa, Sofia – ele segurou o queixo dela, obrigando-a a encará-lo. – Você se entrega para mim à noite e, quando amanhece, tenta fugir. Mas eu não quero mais brincar desse jogo. Eu só quero você. Sempre que puder. E quero ser o melhor para você. Os olhos de Sofia suavizaram, e ela deslizou a mão pelo rosto dele. – Nenhum homem foi e fez o que você faz comigo, William. Nenhum me tirou do eixo como você. Ele sorriu de canto. – E nenhuma mulher é como você, Sofia. Ela finalmente relaxou e se inclinou para beijá-lo. O beijo foi lento, mas cheio de sentimento. Quando se afastaram, William sorriu. – Que tal começarmos o dia do jeito certo? – E qual seria esse jeito? – ela arqueou uma sobrancelha. – Café da manhã juntos. E depois um banho de banheira. Sofia riu e se levantou, puxando ele pela mão.Eles foram para a cozinha e prepararam tudo juntos. Sofia misturava a massa das panquecas enquanto William preparava o café, de tempos em tempos roubando beijos dela. Entre risadas, farinhas espalhadas pelo balcão e provocações, eles finalmente sentaram-se para comer.Depois, seguiram para o banheiro. William encheu a banheira com água morna e espuma enquanto Sofia observava.– Acho que podemos aproveitar o dia todo juntos, então. Sofia entrou primeiro na banheira, suspirando ao sentir a água quente envolver sua pele. O aroma suave do sabonete misturava-se com o vapor que subia pelo banheiro. Ela se acomodou, deixando a espuma cobrir parte de seu corpo, e encostou a cabeça na borda, sentindo os músculos relaxarem.William a observava com um sorriso de canto, já se livrando da toalha. Ele entrou na água logo atrás dela, puxando Sofia para seu colo. As costas dela encontraram o peito dele, e ele deslizou os braços ao redor de sua cintura, trazendo-a mais para perto.– Acho que esse banh
As primeiras grandes corridas da temporada estavam se aproximando, e os testes haviam sido exaustivos para todas as equipes. Mas, naquela noite, ninguém queria falar sobre carros, estratégias ou tempos de volta. Era a noite de relaxar, esquecer as rivalidades e simplesmente se divertir.Os pilotos, engenheiros e chefes das principais equipes se reuniram em um clube exclusivo, reservado apenas para eles. A música vibrava no ambiente, os drinks circulavam sem parar, e todos estavam entregues à euforia da noite.Sofia e William, que até então mantinham seu relacionamento longe dos holofotes, começaram a baixar a guarda à medida que as doses de tequila iam acumulando. Sentados no bar, rindo juntos, as mãos de William já não se preocupavam em se manter discretas. Ele tocava a perna de Sofia sob o vestido justo, os dedos traçando caminhos provocantes pela sua coxa.– Você está pedindo para que percebam – Sofia murmurou, levando o copo aos lábios, um brilho divertido nos olhos.William sorri
Naquela tarde Sofia organizou uma reunião com sua equipe na Hamptons Motors. Assim que entrou na sala de conferências, encontrou os olhares curiosos de seus engenheiros, estrategistas pilotos e assessores de imprensa. Respirou fundo e foi direta:–Para evitar mais especulações, quero esclarecer algo. William e eu estamos juntos.Houve um burburinho imediato na sala. Um dos engenheiros, Marco, ergueu a mão.–Isso significa que pode haver alguma aliança entre as equipes?Sofia sorriu de canto, já esperando essa pergunta.–Não. Continuamos rivais dentro da pista. Isso não muda nosso comprometimento em vencer. Minha prioridade é a Hamptons Motors, e nada vai interferir nisso.–E a Red Bull pensa o mesmo? - perguntou a assessora de imprensa.–William fará seu próprio anúncio. Mas saibam que nossa relação não afeta nosso trabalho. Continuamos focados na temporada.A equipe parecia satisfeita. Alguns até brincaram que William precisava "tomar cuidado" porque Sofia era uma mulher determinada.
O fardo estava finalmente nas costas deles, mas agora o trabalho seria provar que podiam ser competidores imbatíveis, apesar da intimidade que compartilhavam. Quando saíram da sala de coletiva, Sofia sentiu o celular vibrar. Olhou rapidamente para a tela e viu a mensagem do pai. Ele queria um almoço em família – mas não só com ela. Ele também queria William presente.Antes que pudesse falar com William sobre isso, ela ouviu a voz dele ao telefone, um pouco à frente dela no corredor.– Sim, senhor Hamptons, estarei lá… Claro, Sofia e eu vamos juntos. Até mais.Sofia ergueu uma sobrancelha e cruzou os braços.– Eu ia te chamar para o almoço, mas parece que meu pai foi mais rápido.William deu de ombros com um sorriso travesso.– Seu pai gosta de mim. E pelo visto, quer garantir que você não me trate mal na frente dele.Ela revirou os olhos, mas no fundo estava nervosa. Embora os pais fossem amigos de longa data, não sabiam como reagiriam ao relacionamento deles.No caminho para a casa
O Grande Prêmio da Itália era sempre um evento especial. A atmosfera vibrante de Monza, a multidão apaixonada e a história do circuito faziam dele um dos mais aguardados da temporada. Mas, desta vez, a tensão estava ainda maior.Sofia e William chegaram separadamente ao autódromo, cada um acompanhado de sua equipe. Era estranho manterem distância depois da noite intensa que passaram juntos, mas era necessário. A rivalidade entre eles precisava ser mantida – ao menos diante das câmeras.Quando Sofia entrou nos boxes da Hamptons Motors, todos estavam focados nos ajustes finais dos carros. Seus engenheiros discutiam estratégias, e os pilotos estavam concentrados.– Como estão os pneus? – ela perguntou ao chefe dos engenheiros.– Já ajustamos a calibragem para evitar desgaste excessivo, mas ainda precisamos monitorar as temperaturas na pista.Sofia assentiu e olhou para a garagem da Red Bull do outro lado do pit lane. William estava ali, de braços cruzados, analisando os dados no tablet.
Ela o amava.Talvez sempre tivesse amado.A percepção veio como um choque, mas, ao mesmo tempo, como algo inevitável. Ele sempre esteve lá. Na escola, na faculdade, nos corredores da Fórmula 1. Eles tinham brigado, provocado um ao outro, disputado a vitória de todas as formas possíveis... e agora, estavam aqui. Juntos.Ela precisava dizer isso a ele.Quando a festa chegou ao fim, William passou um braço por sua cintura e perguntou:– Vamos para o meu quarto ou para o seu?– O meu – respondeu sem hesitar. – Mas preciso falar com você.A viagem até o hotel foi silenciosa, carregada de expectativa. Assim que entraram no quarto, Sofia virou-se para ele, sentindo seu coração disparar.– Eu te amo – disse, sem rodeios.William piscou, surpreso, antes de um sorriso lento se formar em seus lábios.– Finalmente – ele murmurou.Sofia franziu a testa.– Finalmente?Ele se aproximou, tocando o rosto dela com delicadeza.– Eu sempre te amei, Sofia. Desde a escola. Eu só não sabia como lidar com is
A viagem da Itália até Singapura foi uma semana inteira de luxo, adrenalina e desejo. Sofia e William viajaram juntos, e o jatinho particular se tornou o palco de momentos intensos. Cada olhar trocado era um convite silencioso, cada toque escondia uma promessa de prazer. No ar, envoltos pela exclusividade da cabine privada, eles se entregaram um ao outro repetidas vezes, testando limites, explorando cada sensação.Sofia sentiu que a relação deles estava se tornando mais profunda. Entre os lençóis macios das suítes em que se hospedavam, nos corredores discretos dos hotéis, nos olhares carregados de desejo durante os briefings técnicos, tudo indicava que não era apenas um caso passageiro. Eles estavam presos em algo muito maior.A Corrida de SingapuraA corrida noturna de Singapura foi eletrizante. O traçado apertado e as curvas exigentes tornaram tudo ainda mais tenso, e a Red Bull saiu vitoriosa. O piloto principal da equipe conquistou o pódio, e William estava no centro das atenções
Mônaco: Desafios nos BastidoresO sol brilhava forte sobre o luxuoso iate onde acontecia o evento da Fórmula 1 em Mônaco. Todos estavam relaxados, bebendo champanhe e conversando com suas equipes, mas Sofia sentia um peso no peito que não conseguia ignorar.A temporada estava sendo difícil para a Hamptons Motors. Sua equipe era forte, seus pilotos eram talentosos, mas a Red Bull estava dominando. Ela sempre foi acostumada a ver sua equipe no topo, a disputar diretamente com os melhores, mas agora William e sua equipe estavam começando a abrir vantagem.— Pensativa demais para uma festa, Sofia? — perguntou Stefano Domenicali, CEO da Fórmula 1, ao se aproximar com uma taça na mão.Ela sorriu de lado e tomou um gole do seu drink antes de responder.— Apenas analisando o cenário.— O cenário está mudando, não é? — ele disse, olhando para o grupo de executivos da Red Bull. Christian Horner e William conversavam animadamente com representantes de patrocinadores e investidores. — Ouvi dizer