131 A Explosão das Cores

Há momentos na vida em que sentimos que a alma precisa ser exposta.

Eu não sei como explicar isso exatamente, mas foi assim que aconteceu.

As primeiras pinceladas na tela pareciam algo simples, quase como um pequeno movimento do pulso.

Mas logo tudo se transformou, e eu percebi que a cada cor que eu colocava, eu me revelava um pouco mais.

Eu comecei a pintar de uma forma frenética, como se o mundo estivesse se comprimindo e eu estivesse tentando gritar, mas sem palavras.

Só com pinceis, tinta e tela.

Cada tela era uma explosão de emoções que eu não sabia que tinha.

As primeiras eram incertas, tímidas, como quem testa a água de um rio gelado.

Eu estava tentando entender o que estava se passando dentro de mim, tentar captar uma sensação sem saber ao certo o que seria.

Eu pintava, e as cores fluíam, e a cada uma eu sentia uma parte minha se soltar, como se estivesse deixando um pedaço de mim na tela, pedindo para ser visto.

A primeira tel
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