133 Alice e Suas Cores

Eu me peguei pensando em Alice.

Não aquela Alice de um livro infantil, mas a Alice que me foi confiada.

A Alice que passou a ser minha razão de viver.

A Alice que eu passei a criar, a educar, a ensinar, a que ganhou vida em minha mente ao longo de tantos dias solitários, e que agora, de alguma forma, começou a se materializar naquelas telas em branco que eu tanto temia.

Alice era uma menina forte e vulnerável ao mesmo tempo.

Ela enfrentava o desconhecido, sem saber o que estava por vir, mas com uma coragem silenciosa que me tocava profundamente.

Eu a via como alguém que nunca se rendia, que desafiava o escuro, buscando sempre uma luz.

Essa Alice me atraía, mas também me assustava, porque eu sabia que, para representá-la em cores, eu precisaria me deixar levar para lugares dentro de mim que eu ainda não havia explorado.

Quando comecei a pintar, a sensação foi quase visceral.

Cada pincelada que tocava a tela parecia uma extensão d
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