RomanA noite fria em meio ao prenúncio do inverno rigoroso se aproximando ocorre uma troca de tiros intensa, ofegante continuo percorrendo o caminho em meio aos galpões do porto, eu poderia estar em casa, fodendo com a minha bela Лиса (raposa), a única capaz de aplacar o demônio para colocar entre os dedos pequeno apenas o homem. Por mais concentrado que esteja em finalizar tudo aqui ainda tenho os pensamentos presos no quanto a gravidez avança deixando ela tão bela com nosso filho em seu ventre, causando um sentimento completamente diferente de tudo pois me sinto como um puto de sorte, afinal, homens como eu não podem amar muito menos serem amados e lá estava ela, esperando em casa provavelmente usando um robe de seda preto contrastando com os fios vermelhos do cabelo dando todo o amor que não poderia ter ou desejar, mesmo assim como o bastardo egoísta que sou aceito e tomo muito mais, seus olhos tão azuis que lembram o mar Russo atentos a cada um dos meus movimentos.Assim, perdid
Roman–A senhora Eva, entrou em trabalho de parto, senhor, as empregadas disseram que ela não estava bem, levaram-na para o hospital.As palavras chegaram aos meus ouvidos de um modo que nem ao menos sei descrever esse sentimento insano em um momento era o Lobo Russo, o próprio Diabo encarnado e no instante seguinte o homem de carne e osso berrava em plenos pulmões guiados pelo medo de perder a única coisa boa da vida de merda que levo.Borrões, tudo se tornou borrões, desde as ordens dadas aos meus homens no automático para fazer a limpeza no local e redobrar todas as proteções nas fronteira além de escolher os principais homens para fazer a segurança de Eva no hospital, o caminho até lá parece ter durado horas tamanha a angústia se cravando em mim, os pensamentos, as preces, a praga jogada nas minhas costas por Franco, agora gritando em um looping de culpa por ser tão confiante, se ele era um traidor devem ter outros, algo pode ter sido causado a ela. Seis meses, contei mentalmente
Roman Contando as armas no galpão em Kislokan no local abandonado preparado para usarmos como ponto de contagem das munições, longe o suficiente de curiosos e perto o bastante dos meus olhos, depois de ter perdido minha mulher e filho passei a ter essa paranoia em relação a checagem dos carregamentos, mesmo fazendo uma limpeza na organização não confio em ninguém além da minha sombra. Poderia deixar tudo a cargo dos capos, mas confiança é algo que não dou a ninguém de graça muito menos ficar sem vigiar os negócios, por isso percebo mais uma vez não estou tão enganado assim, ao ouvir carros se aproximando, estou aqui apenas com Kyro e o alerta se acende antes mesmo de saber quem pode ser deveria ser apenas uma contagem simples e rápida. –Kyro, veja quem é. – Disse ao meu novo UnderBoss, depois de descobrir tudo o que aconteceu embaixo dos meus olhos, coloquei meu único e leal homem ao meu lado. Mas pelo som dos carros a limpeza que fiz na Bratva não foi suficiente, os ratos persi
Roman Já são 8 anos sem eles e ainda não superei é uma dor latente, persistente, suas mortes doem como se ainda fossem ontem. Fazendo a faca rodar dentro do meu peito pela esperança que tinha em um futuro causando uma saudade do gosto de tudo o que poderia ter sido e jamais terei como descobrir. Suspiro, diante da realidade suja a qual voltei a enfiar minha carne fraca e mesmo desejando todos os dias, não morri junto com ela, hoje fodo com tantas putas que os soldados se perguntam como meu pau ainda não caiu ou não fui parar no hospital com alguma DST, claro quando estão longe o suficiente da minha presença, Kyro que faz questão de falar para encher o saco a todo momento fazendo piadas idiotas. Sinto que a idade não pesa tanto, mas às vezes cobra com uma dor de cabeça infernal após uma noite de bebedeira, sexo e torturas quando encontro algum desavisado, lembro que farei 38 anos, meu aniversário chegando na próxima semana. Saindo de Moscou , segui direto para o aeroporto e cá esto
RomanA reunião que precisei lidar ainda no hotel foi entediante apenas tinha alguma alegria pensando no fato de que na segunda teria minha visita ao hospital, pelo que entendi, eles trabalhavam em ritmo de plantões, com uma ligação o prefeitinho de merda descobriu que a fantasminha, meus soldados a chamavam assim já que só ouvi sua voz, teria saído de um plantão hoje.O encontro com os empresários foi extremamente produtivo, fechei mais alguns milhões, além de realocar as armas. Com uma enorme motivação pensando no final dos meus sonhos eróticos com aquela voz que tanto me atormentava.Olhando o mar pela janela do hotel, ouvi a porta bater e sabia que era Kyro, fala de mim mas é incapaz de ficar com o pau nas calças. –Roman, vai ter uma festa na orla, parece que é uma festa típica antes do Carnaval brasileiro, podemos verificar nossos pontos de drogas além de se misturar com a multidão e foder as bocetas brasileiras.- O cínico ainda abriu um sorriso.–Pra quem estava a algumas horas
Luna Sentada dentro do ônibus ao lado de Kalifa a minha melhor amiga que conheci junto de Nick no IF, desci do elevador e logo a encontrei na portaria me esperando pois tinha ido me encontrar para ficar conversando durante o trajeto, ela está usando um shortinho com uma camiseta que valoriza suas curvas, resolvemos ir para o Aterro, afinal as baladas só abriam às 23h, e assim, podemos curtir um pouco do pré carnaval na areia da praia com bandas cantando marchinhas e músicas antigas. Com os ombros tensos senti a necessidade de desabafar sobre a minha situação com Nick e recebi a resposta que esperava. Mesmo rindo por fora, em algum lugar dentro do meu peito os questionamentos eram intensos. –Você sabe que aquele é um idiota, e daí se ele gosta da maioria das coisas que você gosta, ou aguenta as suas crises de ansiedade isso é o mínimo que ele poderia fazer. Agora ele também poderia ser um homem de verdade e te fuder com gosto. – Abri um sorriso para suas palavras firmes. No mesmo in
LunaMas que merda será que é um policial disfarçado e o levou preso, o rapaz que dançava com Kalifa também estava sendo levado, ouvi minha amiga falando algo e não entendi, o seu tom de voz alertou para algo que o álcool tentava apagar, mas quando virei, percebi porque ela estava assustada eram Russos.]Pior que isso, os mafiosos que atendemos no nosso último dia de intercâmbio , aqueles que nos fizeram ter pesadelos por três meses, tão lindos mas tão perigosos.Os olhos azuis dele me encaravam, e por um momento jurei sentir o frio que senti na Rússia naquela semana que iniciava o inverno .–Cheshire,pode me dizer qual caminho devo tomar. – Num russo perfeito, com uma voz tão grossa, que talvez, acho que a calcinha tenha encharcado.Mas pelo fato dele citar Alice o lado Nerd não me dava trégua nem quando a leonina assumia meu corpo.–Isso depende de para onde você quer ir – E ali morta de bêbada, tentei citar Alice, num russo enferrujado. Porra! Eu não estava preparada para aquele
RomanParado no calçadão olhava tudo desinteressado, cheio de tédio sendo acompanhado à distância pelos soldados disfarçados e mesmo usando apenas uma camisa social, desabotoada totalmente diferente das roupas que uso normalmente, ainda sinto um calor infernal se o inferno for quente devo estar nele, estamos andando de uma ponta a outra primeiro verificando alguns dos pontos de venda depois procurando por alguma mulher capaz de atrair nossa atenção, sem sapatos e apenas com uma bermuda que um dos soldados conseguiu de última hora no hotel.Kyro está vestido do mesmo jeito, logo resolvemos parar em uma barraquinha que vende nossos ecstasy para verificar as vendas. Percebi Kyro encarando algo, mas estava morrendo de sede e fui comprar uma água na barraca ao lado, era melhor do que aquilo que eles chamavam de cerveja completamente sem gosto da cevada e muito açucarada que experimentei assim que cheguei a praia. Ao voltar olhei para o meu homem de confiança parecendo hipnotizado por co