Tão próximos e tão distantes

Roman

A reunião que precisei lidar ainda no hotel foi entediante apenas tinha alguma alegria pensando no fato de que na segunda teria minha visita ao hospital, pelo que entendi, eles trabalhavam em ritmo de plantões, com uma ligação o prefeitinho de merda descobriu que a fantasminha, meus soldados a chamavam assim já que só ouvi sua voz, teria saído de um plantão hoje.

O encontro com os empresários foi extremamente produtivo, fechei mais alguns milhões, além de realocar as armas. Com uma enorme motivação pensando no final dos meus sonhos eróticos com aquela voz que tanto me atormentava.

Olhando o mar pela janela do hotel, ouvi a porta bater e sabia que era Kyro, fala de mim mas é incapaz de ficar com o pau nas calças. 

–Roman, vai ter uma festa na orla, parece que é uma festa típica antes do Carnaval brasileiro, podemos verificar nossos pontos de drogas além de se misturar com a multidão e foder as bocetas brasileiras.- O cínico ainda abriu um sorriso.

–Pra quem estava a algumas horas reclamando que as putas não me aguentam, você é um puto. – Riu debochando de mim.

–Nunca fui santo, e além disso são latinas, quentes e fogosas, tenho certeza que vamos encontrar alguma que te ajude. Imagina só se a fantasminha for uma velha idosa casada, o seu pau vai cair de decepção.

Deixei que ele debochasse sorrindo, pois estou muito mais perto dela agora.

–Não se preocupe com meu pau Kyro, não lhe daria esse gosto.- Falei arqueando uma sobrancelha ao olhar para ele.

–Então você vai? - Ele deveria estar soltando fogos de artifício.

–Vou, agora se não quiser olhar meu pau dá o fora .- Segurei a ponta da toalha enrolada na minha cintura.

Ele saiu da suíte correndo,soltei uma gargalhada do idiota e enchi o copo já seco aproveitei para acender um cigarro, fui ate a banheira colocando para encher, imaginando varias formas de fuder umas brasileiras. 

Fechei a torneira da banheira, coloquei o copo na bancada e  comecei a me despir, o cigarro nas suas últimas tragadas. 

Me fitei em frente ao espelho.

Chegando aos 38, com alguns fios brancos aparecendo ao lado, o corpo completamente tatuado se misturando às cicatrizes.Segunda-feira que agora tão distante, mataria minha curiosidade sobre a médica e as coisas voltariam ao normal.

Terminei o cigarro e encarei no espelho, o cabelo sempre impecável num corte empresarial que tanto odiava, mas mantinha no gel, negócios exigem seus sacrifícios, a barriga com os gomos definidos de tantos treinos no ringue, o V descendo pro meu pau. E ali o motivo pelo qual as putas não me aguentavam, 23cm, roliço e cheio de veias. 

Além,claro, do desempenho incansável e insaciável, os jogos de submissão e dominação as deixavam cansadas ainda na primeira rodada, enquanto queriam sempre mais. 

A barba espessa, o maxilar anguloso, com olhos azuis. Um russo não tão branco como a maioria, minha pele era bronzeada gostava do contraste com meus olhos. 

Entrei na banheira, acendendo outro cigarro e tentando relaxar.

Sairia com Kyro, mas não iria de terno nem com a porra daquele gel no cabelo, foderia com umas garotas por ai e verificaria todos os pontos de vendas que estavam ligados a nós. 

Só não contava com tudo que viria depois, muito menos com toda a explosão causada por uma pequena mulher capaz de mexer e acordar o diabo que habita a pele do lobo.

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