Tessa Estou em casa, ansiosa por notícias de Afonso. Desejei muito a recuperação rápida dele, especialmente porque minha filha estava sentindo muito a sua ausência. Mesmo que Katherine não o tivesse visto por apenas algumas horas, ela estava habituada a brincar com seu pai antes de sua saída para o trabalho. Neste momento, Afonso não estava aqui.Katherine, com seus olhinhos curiosos, balança a cabeça para todos os lados, e com um sorriso inocente, aponta para a cadeira vazio e pergunta: "Papá? Cadê?" A voz, ainda em formação, se mistura com um balbucio de "pa-pá", enquanto as mãozinhas pequenas gesticulam, buscando a presença dele.— O papai precisou sair cedo, meu amor. Mas quando ele chegar, ele vai brincar muito com você— falou Tessa. Sinto-me péssima em ter que mentir, mas não vou dizer que o papai está no hospital. Ela tem pouca idade para entender.Me questionava sobre como uma criança poderia lidar com toda a complexidade burocr
Elise Afonso me desapontou. Em alguns momentos, achei que ele largaria a chata da esposa para ficar comigo e a nossa filha. Ele não agiu como um pai, não mostrou nenhum amor de pai para a minha filha, Anastácia. Ele não esteve presente nos momentos importantes dela - não estava lá quando disse sua primeira palavra, nem quando deu seus primeiros passinhos ou sorriu pela primeira vez. Todos esses momentos passaram sem a presença dele. Já a "filhinha" dele, Katherine, recebeu toda a atenção. Também não cumpriu a sua parte do nosso acordo. Depois de enviar as filmagens para a casa de Afonso, fiquei no meu carro analisando a casa á alguns metros de distância. Vi o momento em que um médico chegou na casa, parece que as coisas estão difíceis no "doce lar". Alguns minutos depois, Afonso apareceu com uma caixa de bombons e um buquê de flores, tentando se redimir com suas "boas ações". Ele é patético, tentando convencer a todos que está agindo corretamente. Mas quem ele pensa que é? Tenho
Elise Eu queira que fosse Afonso aqui comigo no lugar de Geraldo. Mas ele prefere ficar com Tessa, Afonso tinha direito de escolha antes de se envolver comigo, agora é tarde para quer consertar as coisas, ele é meu e de mais ninguém. Se ele não vai ser meu, também não será de Tessa. Preciso ter um acerto de contas com Afonso, o bom é que ela facilitou as coisas para mim. Não posso entrar no hospital, avisariam para Tessa, tenho que arrumar um jeito de entrar sem desconfiarem, alguns segundos depois tive uma ideia. Peguei meu celular que estava próximo a minha bolsa e liguei para Alzira, é uma velha amiga que trabalha no hospital que Afonso está.— Alô? — Olá, Alzira — falei assim que ela atende — Oi, Elise — respondeu — Quanto tem que não covesamou, e a garotinha como está?— Está bem, às vezes tira minha paciência, você sabe que não sou muito paciente, mas eu amo a pirralha. Quem está complicando as coisas é o pai dela. — O que aquele CEO gostoso poderia ter feito de tão ruim?
Elise — Você é novata? — perguntou alguém, me deixando nervosa por não conseguir identificar quem falava. No entanto, tentei agir com naturalidade. — Desculpe-me, é que nunca a vi antes.— Não se desculpe, sou novata, primeiro dia hoje — respondi, tentando parecer segura.— Prazer, sou Natasha — ela se apresentou com um sorriso meigo, e eu já estava impaciente com ela. — Como se chama?— Sou Elise, sua nova colega — respondi, tentando parecer simpática. — Preciso ir, vou medicar o paciente Afonso — completei.— Claro! O paciente precisa do medicamento — Natasha concordou. — Quem sabe mais tarde a gente conversa mais.— Claro — respondi enquanto voltava a caminhar, considerando-a uma mulherzinha irritante.Alguns segundos depois, cheguei no quarto de Afonso, retirei o frasco do meu bolso, preparei a seringa com 15mls e apliquei cuidadosamente no soro dele. Sabia que em alguns minutos ele começaria a sentir os efeitos colaterais.— Eu te avisei que não iria sair impune — aproximei-me
Elise Monet sempre teve uma infância repleta de alegria e felicidade. Seus pais, Anne e Philippe, eram a personificação do amor e viviam radiantes com a presença um do outro. A vida parecia perfeita para a jovem garota, cercada pelo amor e carinho daqueles que mais amava.Em um dia ensolarado de verão, a família Monet decidiu fazer uma viagem de carro para aproveitar um final de semana prolongado. Após horas de alegria e risos dentro do carro, um instante fugaz transformou tudo.Em um momento de distração, um carro desgovernado veio em direção ao veículo da família. Philippe, o pai de Elise, agiu rapidamente em uma tentativa desesperada de evitar a colisão, mas, infelizmente, suas habilidades não foram suficientes para desviar do iminente acidente. Ambos os carros colidiram violentamente, causando uma explosão de metal retorcido e vidro estilhaçado.O impacto foi devastador, fazendo com que o veículo da família capotasse repetidamente antes de finalmente parar. O tempo parecia ter se
Sem hesitar, Leoni avançou contra Anne com uma força desmedida, lançando um tapa violento em seu rosto. O contato do golpe foi tão forte que um som seco reverberou pelo corredor, e um fio de sangue brotou imediatamente dos lábios machucados de Anne.A dor percorreu seu corpo como uma onda de choque, o impacto físico sendo apenas uma fração do sofrimento emocional que ela estava enfrentando. O gosto metálico do sangue e a mistura de medo e revolta se misturavam em sua mente confusa.Enquanto isso, Elise, ainda deitada na cama, ouvia horrorizadas os ruídos da luta e os gritos abafados de sua mãe. A pequena Elise tremia de medo, apertando os cobertores com tanta força que suas mãos ficaram pálidas.A turbulência continuou, com Anne tentando se esquivar das investidas brutais de Leoni, consciente de que precisava se manter firme para proteger sua filha. A imagem de Anne se tornando cada vez mais frágil perante Leoni era angustiante. Seu corpo dolorido, seu rosto marcado pela ferida abert
No entanto,uma patrulha policial se aproximava silenciosamente, as luzes de seus faróis iluminavam a figura desgrenhada de Leoni. Os policiais, experientes e astutos, notaram o comportamento errático de Leoni e decidiram investigar.Eles revistaram Leoni e encontraram uma pequena quantidade de entorpecentes escondida em seu bolso. Embora a quantidade fosse pequena, era o suficiente para levá-lo à prisão. Além disso, os policiais viram nele uma oportunidade de chegar aos fornecedores de drogas que estavam envenenando as ruas.Leoni foi levado sob custódia, seu rosto pálido refletia o medo e o arrependimento. A realidade de sua situação começou a se instalar. Ele havia se tornado um peão em um jogo muito maior, seu destino agora estava nas mãos da lei. O dinheiro que ele havia roubado de Anne, que ele havia desperdiçado em prazeres efêmeros, agora não tinha valor. Ele estava sozinho, preso em uma teia de suas próprias decisões ruinsNo dia seguinte, com a luz do sol se infiltrando atrav
Em uma madrugada fria e silenciosa, Leoni estava profundamente adormecido em sua cela, na prisão. O ambiente era tudo, menos confortável, e Leoni sentia uma saudade avassaladora do aconchego do seu lar. Enquanto sonhava com tempos melhores, algo sinistro estava prestes a acontecer.Sem fazer o menor ruído, um presidiário habilidoso conseguiu desarmar a fechadura da cela e adentrar no espaço restrito. Com passos cautelosos, ele segurava firmemente uma almofada em suas mãos, como se fosse um objeto de poder. A escuridão da noite parecia envolvê-lo, tornando-o ainda mais ameaçador.O presidiário se aproximou sorrateiramente de Leoni, cujo sono tranquilo foi abruptamente interrompido. Sem dar tempo para reação, ele pressionou a almofada com força contra o rosto indefeso de Leoni, sufocando-o impiedosamente. A vítima, tomada pelo desespero, lutou com todas as suas forças para se libertar, mas a falta de ar e o terror crescente minaram suas energias. A escuridão da cela parecia ainda mais