Depois de algumas semanas calmas, alegres e com muito carinho entre os dois, voaram de volta á casa de Nádia para Mia e Lúcia iniciarem as compras para o projeto do quarto do bebê. Aleck estava grudado com ela e até mesmo se tornara mais cuidadoso na hora de fazerem amor, com medo de machucar a ela ou ao bebê, mesmo que ainda fosse muito cedo.
Nem mesmo a barriga tinha aparecido, apenas um leve aumento no ventre, nem mesmo impedia que Lúcia usasse roupas coladas ao corpo.
_ Meus filhos queridos, que bom que chegaram, estava com saudades - Nádia fez questão de abrir a porta para eles, beijou Aleck e depois antes mesmo de beijar Lúcia, alisou sua barriga com carinho.
_ E meu netinho, está bem?
_ Sim mama, ele ou ela está bem. Estou cuidando muito bem de minha amada e de meu futuro herdeiro. Não se preocupe com nada, só com a data para segurar seu neto nos braços.
Já decorria uma semana que estavam hospedados e quase diariamente as três saiam para fazer compras. Lúcia aproveitou e fez novas consultas com o médico e tudo corria muito bem com a gestação. Marcou um exame para saber se poderiam já descobrir o sexo do bebê.
Estavam todos alegres e excitados com a correria para organizar tudo para a chegada do neném. Até os empregados já mimavam Lúcia com tudo o que ela precisava.
_ Quando será o exame Lúcia?
_ Amanhã a tarde Mia, creio que não poderei ir com você pegar as amostras do papel de parede na loja, o horário é quase o mesmo que você marcou com o representante da loja - estavam sentadas na biblioteca, lendo sobre decoração infantil.
_ Tudo bem, faremos assim, eu te deixo no consultório e sigo para a loja para pegar as amostras e se for o caso, já faço os pedidos o quanto antes, assim adiantamos essa parte e na volta você me espera e eu te apanho. Pode ser?
_ Para mim está ótimo.
Aleck entrou e perguntou o que falavam. Deu beijo em Mia e sentou ao lado de Lúcia no sofá.
_ Se quiserem eu as levo. Tenho alguns assuntos para resolver e poderemos depois sair juntos. Mas não vou perder seu exame amor, quero saber se vou ter um garotão ou uma bonequinha.
_ Que bom, eu queria mesmo que você fosse.
_ Não perderia isso por nada, muito menos por negócios. Então estamos combinados, eu deixo Mia antes na loja e depois vamos juntos ver nosso filho fazer sua primeira apresentação.
No dia seguinte após deixar Mia na loja para os acertos, seguiram para o consultório. Aleck estava mais ansioso que a própria Lúcia. Ela ria da ansiedade dele.
_ Calma amor, em breve saberemos. É rápido.
_ Eu sei, mas estou me sentindo uma criança que vai ganhar um presente. Quero saber logo - segurou as mãos dela e beijou a ponta dos dedos _ Não pensei que fosse ficar assim, estou muito feliz minha pequena.
Nesse momento o médico entrou e conversou com eles durante o exame. Logo puderam ver na tela os movimentos da criança. Ele congelou a imagem e mandou imprimir para eles uma cópia do que estava na tela.
_ Bem Aleck, creio que você é papai de um menino. Olhe aqui a prova _ e apontou para um ponto na tela, rindo.
_ Nossa, isso merece mais que uma comemoração e você está já convidado Dimitre. Eu sabia que seria um menino.
_ Sabia nada. Você estava nervoso - era muito engraçada a cara dele ao olhar para a tela.
_ Estou ainda, agora acho que mais, é muita responsabilidade _ alisou os cabelos escuros.
_ Um menino só nosso... Graças a você minha linda.
_ Não, graças a nós dois.
Saíram abraçados da clínica e foram buscar Mia na loja.
_ E então, o que me dizem? Falem logo estou ansiosa por saber _ já estava metida entre os dois, sentada no banco de trás enquanto Aleck guiava com um sorriso enorme na cara.
_ Olhe você mesma _ Lúcia lhe entregou o exame, sorrindo para a cunhada _ Titia.
Mia abriu e leu, depois deu uma olhada na foto impressa. Soltou um gritinho de alegria.
_ Uau... Um menino, eu vou ser tia de um malʹchik . Parabéns irmão! E obrigada irmã, mama vai ficar maravilhada com isso.
*******
A noite transcorreu animada. Nádia estava tão feliz que até aceitou sair para jantarem fora, coisa que pouco fazia, pois não gostava de sair a noite. Mas a novidade merecia um jantar diferente e todos estavam radiantes.
Aleck não soltava Lúcia por nada, nem que fosse apenas pela mão, ela estava sempre presa a ele. Distribuía beijos para as três.
O restaurante estava lotado mas ainda assim conseguiram uma excelente mesa, ao lado de um pequeno jardim, no andar superior. A vista era linda, a comida excelente e as risadas se seguiam uma atrás da outra. Estava tudo excelente, até a hora de irem embora...
Uma garoa fina caía e a temperatura começara a baixar mais. Aleck pediu que ficassem na entrada enquanto ia ao estacionamento buscar o carro. Ficaram conversando sobre cores para roupas do bebê e ouviram uma voz bem atrás de Mia...
_ Ora, vejam só que alegria do trio - Irina estava chegando ao restaurante e vira quando eles saíram e aproveitou a ausência de Aleck _ Então era esse o golpe, uma barriga. Bem típico de gente pouco inteligente e que só pode agarrar um marido rico assim, abrindo as pernas.
_ Irina, que linguajar vulgar o seu e em público - Mia gritou com a prima _ Por favor, não se rebaixe mais e não envergonhe sua família.
_ Que família? Então não sabe que seu irmão fez questão de me isolar e que até meus pais ficaram sabendo dos fatos, contados na versão dele é claro, e agora quase não nos falamos mais?
_ Você procurou por isso Irina. Por favor, continue seu caminho, Aleck foi apenas pegar o carro e não vai gostar de te ver aqui com a gente - Nádia segurou no braço de Lúcia e a puxou para a ponta da calçada _ Siga sua vida minha criança, não queremos problemas, ainda mais agora que seremos abençoados com uma criança.
Irina sentiu o ódio aumentar e foi atrás das duas, seguida de perto por Mia.
_ Será que ela está mesmo grávida? Quem garante que não é uma barriga falsa, nem se dá para ver bem.
Jogando a bolsa de lado, apressou o passo e com as duas mãos empurrou Lúcia pelas costas, fazendo com que ela desequilibrasse e caísse na calçada de joelhos.
A queda não foi maior porque estava de braço dado com Nádia, mas esta também não esperava por isso e não pode segurar melhor Lúcia.
_ Sua louca... - gritou Mia e a puxou pelos cabelos antes que fizesse algo mais contra a cunhada.
_ O que se passa aqui? - a voz de raiva de Aleck se fez ouvir entre o barulho de muitas pessoas que presenciaram a cena e os carros que passavam na rua. Olhou para Lúcia caída na calçada, a levantou nos braços e com toda raiva que podia sentir no momento, falou com ódio para Irina: _ Agora você foi longe demais sua louca. Vou cuidar de minha mulher e depois acerto com você, mas você não perde por esperar Irina, isso não vai ficar assim - saiu levando Lúcia nos braços e a colocou no carro.
_ Vamos mãe. Mia entre logo no carro, deixe essa louca aí mesmo, eu sei bem onde a encontrar depois - as duas entraram e ele seguiu para clínica.
_ Você está bem amor? - olhou preocupado para ela que segurava a barriga.
_ Não me sinto bem, está doendo aqui... - colocou a mão sobre a barriga onde estava mais evidente _ Também meus joelhos doem.
_ Vamos para a clínica rápido meu filho, melhor fazer um exame para saber se está tudo bem com o bebê e depois veremos seus joelhos, creio que machucou muito, eu não pude segurar seu braço Lúcia, me perdoe querida, não esperava isso... - Nádia estava desolada.
_ Não se preocupe mãe, entendemos isso, foi de repente, aquela mulher precisa de ajuda médica, não sabe perder - disse Mia.
_ Pior que isso. Ela nunca me teve e não sabe me perder, é louca total _ acelerou o carro e já estavam quase chegando quando Lúcia se contraiu e apertou a barriga mais.
_ Ai... Está doendo muito agora Aleck - colocou a mão sobre a perna dele e fechou os dedos.
_ Aguenta amor, já chegamos. Vamos entrar logo.
Aleck entrou apressado com Lúcia nos braços. Logo vieram enfermeiras e a levaram rápido para a sala de exames.
_ Aguardem aqui, por favor, logo venho falar com vocês - o médico seguiu rápido para atender a Lúcia.
Aleck só pensava no que faria se perdessem o bebê agora, tão recente... Tudo recente aliás; o casamento, a gravidez e agora isso. Realmente era muito para uma pessoa como ela suportar.
Aguardou pelo que parecia ser uma eternidade, andando de um lado para outro, nervoso. Mia e sua mãe estavam sentadas, observando caladas. Não se podia falar muito sobre aquilo, elas percebiam o quanto ele estava nervoso.
Olharam todos ao mesmo tempo enquanto o médico se aproximava deles.
_ E então?
_ Fiquem calmos, o pior passou. Ela está medicada e no momento dorme por efeito dos remédios, estava muito nervosa. Fiz alguns exames e tanto ela quanto a criança estão bem. Apesar de ser um período muito fácil de perder a criança, devido o pouco tempo de gestação e também pela queda, eles estão bem. Aconselho que passe a noite aqui e amanhã pela manhã o senhor poderá levar sua esposa.
_ Posso vê-la agora?
_ Sim, mas ela está dormindo.
_ Obrigado - foi apressado para o apartamento onde a colocaram, entrou sem fazer barulho e fechou a porta. Lúcia estava com soro preso á mão. Deu a volta e puxou uma cadeira para sentar ao seu lado, pegou sua mão entre as suas, baixou a cabeça e chorou baixinho...
_ Onde está Aleck? _ devolveu a xícara para a bandeja que Mia havia colocado em seu colo. Já tinham se passado dois dias desde que saíra do hospital. Estava tudo bem com o bebê, não sofreu nada apesar do estresse e a queda machucou apenas seus joelhos. _ Ele já vem. Teve de sair para acertar as contas com Irina. Creio que depois de hoje nós nunca mais a veremos. Meu irmão não vai deixar por menos essa loucura que ela fez. Lúcia baixou os olhos e suspirou forte. _ Gostaria de voltar para casa, espero que vocês não se aborreçam, mas não tenho mais vontade de continuar com as compras _ olhou com carinho para Mia _ É pedir muito que você faça as compras sozinha? Ao meno
Copyright@2021 by Ninha CardosoSegunda Edição - RevisadaTodos os direitos reservados. Proibidos a reprodução, o armazenamento ou a transmissão, no todo ou em parte. Essa obra segue as regras da Nova Ortografia da língua Portuguesa. Romance registrado. Criado no Brasil. A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na lei nº. 9.610/ 98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal. Indique, mas não compartilhe. Valorize os autores nacionais.Agradecimento
O fim de tarde estava lindo. Fresco e com belas cores que vinham do céu, formando uma imagem digna de um quadro. O céu se unia ao mar e o sol brilhava mais fraco, anunciando que já ia partir para deixar a lua se mostrar em sua beleza. Ele respirou fundo, fechando os olhos e deixando o vento soprar em seus cabelos negros. Fazia tempo que Aleck não sentia a natureza, sempre trancado em reuniões sem fim ou em seu avião particular, pulando de cidade em cidade e até, muitas vezes, de país em país._É lindo, não é?Aleck se vir
Foi terminar seu jantar, sentou à mesa e começou a comer devagar, colocando outros pensamentos na cabeça e depois foi fazer a lista do que teria para o dia seguinte. No topo da lista ela escreveu: " não esquecer de ligar para o russo"...*********Logo cedo Lúcia pulou da cama, organizou suas coisas, fez seu café-da-manhã e foi fazer uma faxina rápida na casa que estava precisando. Durante a semana ela não tinha muito tempo para organizar seu cantinho pois trabalhava o dia todo e à noite ia para a universidade pública. <
_ Na verdade, este hotel me pertence. Por isso ninguém questionou nada a mim, mas até que você me fez pensar sobre isso e vou recomendar que cada pessoa que entre aqui, seja registrada, ainda que por poucas horas.Ela ergueu a cabeça e olhou com cara de curiosa, entendendo agora porque entrara tão fácil no hotel. Parou e se afastou dele um pouco, olhando para cima e agora que estava de sandálias baixas, precisava se esticar mais para poder olhá-lo._ Não vou entrar no quarto com você - disse em tom um pouco áspero _ Agora menos ainda que sei que é o dono do hotel. Com certeza já estão comentando que logo chegou e já conseguiu uma transa brasileira. Poderia ter me dito antes que eu subisse com você, não gos
A pele rosada era um encanto para ele. Passou a mão de leve no braço dela e aproximou o rosto, falando baixinho ao ouvido._ Você é deliciosa, sabia disso?_ Obrigada. Você também é muito bonito - ela sentia a respiração morna dele em seu rosto. Sentiu que ia acabar agarrando-o ali mesmo e decidiu ir até o mar. Levantou rápido e foi em direção a água _ Está quente, vou dar um mergulho..._ Espere por mim.Ele foi atrás dela sem camisa e tinha tirado a bermuda e agora estava de sungão. O corpo era perfeito. Braços fortes, coxas grandes, bunda bem feita... Ela olhou o que p&oc
Chegaram ao hotel e dessa vez foram com calma até o elevador. Lúcia olhava em volta, agora vendo como era bonito por dentro e não tinha reparado bem da outra vez e viu um conhecido na recepção._ Oi! Não sabia que trabalhava aqui.Deu um sorriso para um rapaz que estava parado, atrás do balcão com cara de admirado pela sua presença ali._ Oi Lúcia. Tudo bem? Eu falei a você que trabalhava aqui, não lembra? - ele sorria desconfortável, observando a mão forte de Aleck em sua cintura _ É que você não presta muita atenção ao que lhe falo... Sr. Kiev... - e fez um gesto com a cabeça para Aleck _ Precisa de
Ela era linda, perfeita, como ele imaginara na praia. Impaciente por tanto desejo, ele abriu de vez o roupão, revelando suas pernas longas e a calcinha de renda que ela usava, que para aumentar seu prazer, era preta. Pousou a mão em cima de seu sexo, sentindo-o quente e enfiou um dedo pela alça lateral da calcinha, puxando para baixo, os olhos azuis mais escuros que antes agora, provando que estava em seu limite de tesão._ Não Aleck... Eu não posso... -ela gemeu agarrada a ele, a respiração acelerada demais, o corpo mole e o coração quase saltando."Deus, isso é um sonho, não posso contin