A pele rosada era um encanto para ele. Passou a mão de leve no braço dela e aproximou o rosto, falando baixinho ao ouvido.
_ Você é deliciosa, sabia disso?
_ Obrigada. Você também é muito bonito - ela sentia a respiração morna dele em seu rosto. Sentiu que ia acabar agarrando-o ali mesmo e decidiu ir até o mar. Levantou rápido e foi em direção a água _ Está quente, vou dar um mergulho...
_ Espere por mim.
Ele foi atrás dela sem camisa e tinha tirado a bermuda e agora estava de sungão. O corpo era perfeito. Braços fortes, coxas grandes, bunda bem feita... Ela olhou o que pôde e não percebeu que ele mantinha os olhos fixos no rosto dela...
_ Então, estou aprovado? - perguntou com um sorriso malicioso na cara.
_ Com toda certeza que sim - ela ria, não tinha porque fingir que não gostara do corpo dele.
Entrou na água e foi seguida por ele de perto. Quando viram uma onda mais forte chegando, viraram e pularam ao mesmo tempo para que a onda não os derrubasse, mas ainda assim, Lúcia ficou sem equilíbrio e agarrou-se aos braços dele para não cair.
Foi um choque imediato, ambos se olharam e cederam ao desejo de mais um beijo.
Uniram os lábios com calma, gentilmente e foram abaixando na água, se deixando levar pelo balanço do mar. Logo estavam colados, com as pernas unidas, bem abraçados e beijando sem parar.
_ Hum... Você é perfeita - ele gemeu suave e a beijou no pescoço.
_ Você só está encantado com a novidade, só isso - ela disse baixinho ao seu ouvido.
Uma nova onda os empurrou e Lúcia se agarrou mais a ele e ofegou quando sentiu sua ereção encostar-se a sua barriga lisa.
_ Está sentindo como você é atraente para mim? Não posso nem mesmo disfarçar... Você me acha atraente? - ele perguntou e depois passou a língua em sua orelha, devagar, sentindo como ela se arrepiava ao toque dele.
_ Sim, muito. Você é muito bonito e diferente.
_ Diferente como?
_ Diferente dos homens que conheço. Acho que deve ser por ser de outro país, com outros costumes, o seu sotaque divertido, seus olhos que parecem que vão me devorar...
Ela falava baixinho, com os braços em torno do pescoço dele, se deixando levar com a água, roçando o estômago na cintura dele, sentindo quanto estava excitado e ela também começava a sentir mais do que uma atração comum por ele.
_ Bom saber que você pensa assim, também estou encantado com você. Ontem a achei bonita, mas agora estou achando que é linda. Este biquíni ficou ótimo em você, seu corpo é perfeito, na medida certa - a apertou na cintura e esfregou-se mais contra a perna dela, sentindo que ela estava gostando e viu seu rosto ficar vermelho.
_ Medida certa para que?
_ Para o meu corpo. Vê como estamos encaixados? Isso quer dizer que nos daremos muito bem na cama.
Os olhos dele baixaram e foram direto aos seios dela, enquanto a apertava contra seu peito, fazendo com que ficassem mais altos pela proximidade e ainda mais excitados com a água espremida entre eles.
_ Não vejo a hora de retirar esta roupa de banho que veste.
Ela arregalou os olhos e se afastou.
_ Como assim? - foi andando de costa em direção a areia e apertou os olhos fixos nele, mostrando a reprovação sobre seu comentário.
_ Espere. Eu sinto muito se fui rápido demais. Não tinha intenção de ofender, apenas achei que...
_ Achou que eu fosse mais uma qualquer é claro. Já que estamos no Brasil então todas são mulheres fáceis, não é isso mesmo? Pois comigo não, procure outra...
Disse e se virou rápido começando a correr em direção a mesa onde estavam suas coisas. Ele foi logo atrás, agradecendo a Deus por ainda ser cedo e haverem poucas pessoas na praia, do contrário não poderia sair da água do jeito que estava.
Dava para perceber bem que ainda estava excitado e sua ereção se mostrava no sungão.
_ Lúcia, por favor, me deixe falar - ele agarrou seu braço e a virou de frente _ Eu peço desculpas por ter ido rápido, mas como disse, estou encantado com você e quando vi que corresponde aos meus beijos e já disse que também gostou de mim, achei que seria natural irmos em frente... Não pensei que fosse uma vagabunda, é verdade. Me de uma chance de mostrar que posso ser um cavalheiro - olhava com cara de menino para ela, fazendo um bico charmoso e repetindo: _Por favor, Lúcia, vamos começar outra vez, por favor.
_ Está bem - ela soltou um suspiro leve_ Vamos fazer de conta que isso não aconteceu e vamos continuar com nosso passeio, mas por favor, não me trate como uma qualquer. Apenas me interessei por você e não vi nada demais em uma paquera com alguém que me chamou a atenção mais que outro homem nos últimos tempos... Mas se você fizer isso de novo eu vou embora e você ache outra garota para seus planos.
Apontava o dedo para ele com cara de zangada, mas logo desatou a rir do modo como ele falou antes e como estava com um sorriso de bobo na cara.
_ Ok. Vamos comer algo? Quero provar as delícias da cozinha nordestina.
Juntou as coisas deles, pegou em sua mão e foram até a parte de cima do bar, onde havia um restaurante e pediram vários pratos típicos.
Passaram o dia na praia, nem perceberam que as horas corriam.
Falaram sobre várias coisas, nada pessoal ou direto. Ele lhe falava sobre os costumes, belezas e riquezas da Rússia e ela também lhe falava sobre as boas coisas do Brasil.
Faziam comparações entre os costumes e o idioma, rindo sempre, o que tornou o dia mais agradável, depois do episódio na água. Ele provou e aprovou a comida do restaurante, achou diferente do que estava acostumado a comer, mas de tanto viajar por países diversos, não rejeitava nada quando se tratava de aprender mais sobre o local onde estava.
De vez em quando, ele passava a mão por seu braço ou em seu rosto, sempre um toque gentil e delicado e ela gostava que fizesse isso, sentia-se mais à vontade com ele e nem pensava mais no início da manhã.
Era ótimo estar ali e com um homem como ele, mais ainda. O mar entoava uma suave melodia de suas ondas quebrando na areia e deixou a conversa mais relaxada.
Enfim, o dia estava maravilhoso, um dia como ela nunca teve antes. O sotaque dele era divertido e de vez em quando ela ria , enquanto buscava pronunciar a palavra de modo adequado, até que ele lembrou ...
_ Você ainda não me disse o que é um xero?
_ Ah, é mesmo, eu havia esquecido - chegou perto e encostou o nariz na bochecha dele e inspirou o ar, fazendo um ruído gostoso _ Isso é um xero. Aqui no nordeste costumamos dizer isso ao invés de um beijo, por exemplo. É mais íntimo, pois um xero você tem que se unir à outra pessoa e absorver o cheiro dela, é mais gostoso e carinhoso - e fez de novo, deu outro xero, agora com o rosto mais junto a bochecha dele, e disse: _Seu cheiro é gostoso.
_ Deixe-me sentir o seu também _ e virou o rosto, colocou o nariz no pescoço dela e inspirou, fazendo um som parecido com o que ela fizera também _ Hum, muito cheirosa mesmo. Gostei desse "xero" nordestino.
A praia que antes estava com poucos turistas, agora estava cheia, com muito barulho, gente correndo e o vai-e-vem dos garçons servindo as mesas.
Olhou o relógio e viu que passava das duas e meia e o sol estava agora mostrando sua força. O calor aumentara e muito e ele nem percebeu porque estava encantado com a companhia agradável dela.
_ Gostaria de ir para outro lugar? - perguntou, olhando com carinho para ela e segurando uma mecha solta do cabelo.
_ Que outro lugar? - ela levantou a sobrancelha, desconfiada dele.
_ Não é isso que está pensando - riu com o jeito dela _ Sabe, você é bem esquentada, deve ser por seu sangue nordestino, como me disse antes - começou a chegar mais perto _ Só quero ficar mais à vontade com você, que mal há nisso? Assim poderemos conversar mais e assim nos conhecermos de verdade.
_ Desde que você não queria que este local seja um motel, por mim tudo bem - ela levantou o rosto para ele, mostrando que não seria fácil de novo.
_ Gosto de sua sinceridade. Isso é revigorante, a maioria das mulheres se faz de santa enquanto planeja algo por trás. Ao menos você diz o que pensa sem rodeios, isso é bom Lúcia. Gosto mais ainda de você, sabendo que é sincera.
_ Acho que você andava com um tipo errado de mulher... - ria dele sem ligar se acharia ruim _ Você precisa escolher melhor suas companhias, russo - riu mais e gostou quando ele também riu e chegou perto, dando um leve beijo em sua boca _ Gosto como você sempre chega perto de mim e me dá um beijo... Nem todo homem é carinhoso assim - colocou a mão em seu queixo, fazendo uma suave carícia com os dedos.
_ Acho que você andava com o tipo errado de homem.
Ele repetiu o que ela disse e ambos caíram na risada ao mesmo tempo.
_ Vamos para meu hotel? Você pode trocar de roupa lá, tenho uma suíte para hóspedes e depois poderemos descansar um pouco, enquanto apenas conversamos sem pressa... Prometo que não farei nada que você não queira fazer também!
_ Hum... - ela fechou os olhos fingindo pensar _ Certo, vamos então. De qualquer modo, sempre posso ir embora quando eu quiser.
Ele sorriu do modo como ela falava, era diferente. Uma mulher com jeito de menina, uma delícia nordestina que ele encontrou por acaso.
Levantou, pagou a conta enquanto ela se vestia e depois foram para o carro e seguiram em direção ao hotel, conversando sobre a paisagem.
Chegaram ao hotel e dessa vez foram com calma até o elevador. Lúcia olhava em volta, agora vendo como era bonito por dentro e não tinha reparado bem da outra vez e viu um conhecido na recepção._ Oi! Não sabia que trabalhava aqui.Deu um sorriso para um rapaz que estava parado, atrás do balcão com cara de admirado pela sua presença ali._ Oi Lúcia. Tudo bem? Eu falei a você que trabalhava aqui, não lembra? - ele sorria desconfortável, observando a mão forte de Aleck em sua cintura _ É que você não presta muita atenção ao que lhe falo... Sr. Kiev... - e fez um gesto com a cabeça para Aleck _ Precisa de
Ela era linda, perfeita, como ele imaginara na praia. Impaciente por tanto desejo, ele abriu de vez o roupão, revelando suas pernas longas e a calcinha de renda que ela usava, que para aumentar seu prazer, era preta. Pousou a mão em cima de seu sexo, sentindo-o quente e enfiou um dedo pela alça lateral da calcinha, puxando para baixo, os olhos azuis mais escuros que antes agora, provando que estava em seu limite de tesão._ Não Aleck... Eu não posso... -ela gemeu agarrada a ele, a respiração acelerada demais, o corpo mole e o coração quase saltando."Deus, isso é um sonho, não posso contin
Quando voltou estava um arraso. Vestia um jeans que marcava bem suas pernas grandes e fortes, com camisa de algodão preta, por fora da calça e alguns botões abertos, sapatos finos e estava muito, muito sexy. Com certeza era um homem de chamar atenção. Ele estava devastador, assim relaxado, sorrindo e ela estava definitivamente caída por ele. Em tão pouco tempo sentia como se ele fosse a pessoa mais interessante e importante que chegara a sua vida. _ Vamos, assim eu já conheço sua casa. Beijou o topo da cabeça dela e pegou sua mão. Saíram do hotel como dois namorados, rindo e de mãos dadas. Lúcia não notou, mas Aleck, como bom observado
Enquanto dançavam a música foi mudando e ficando mais e mais forte e agitada e as pessoas começaram a espremer os dois na pista, forçando-os a sair. Foram ao bar e ele pediu um mojito e ofereceu um para ela também, mas ficou com medo de ser muito forte e achou melhor um mais suave para ela provar. _ O que é isso? - perguntou cheirando a bebida _ É forte? _ Creio que para você qualquer bebida seja forte - ria com a cara dela cheirando a bebida que ele lhe oferecera _ Se não quiser não precisa beber. _ Não, eu vou provar sim. Será mais uma novidade para mim - e começou a beber devagar para apreciar melhor _ Só não me deixe cair no chão... - ela ria com cara de sapeca.
Acordou pela manhã se sentindo ainda cansada e também com um pouco de mal-estar e achou que deveria ter sido pela bebida, já que não tinha hábito de beber nada. Sentia que o domingo seria bom, mas não tinha ânimo para levantar da cama, pelo menos não naquele momento. Ficou pensando nos acontecimentos do dia anterior, em Aleck e na química que os uniu tão rápido. Na excitação que sentia diante de seus beijos e carícias. O telefone tocou e atendeu com voz preguiçosa... _ Alô! _ Bom dia minha bela. Como está? A voz rouca dele logo de manhã acendeu seus instintos.
Ela gemeu baixinho.Nossa, ele era demais para ela. Sua respiração ficou acelerada e molhou os lábios com a língua. Ele não aguentou e mordeu devagar seu lábio inferior, depois passou a língua e seguiu com beijos até o pescoço. Apertou seus braços mais forte em torno dela, grudando o corpo dela ao seu, sentindo os seios arfando de encontro ao seu peito. Estava excitado com a proximidade, com a delicadeza dela sentada em seu colo. Queria aquela mulher ali mesmo, não dava para esperar.Seus beijos suaves no pescoço tiravam de vez a concentração dela e se deixou levar, suspirando baixinho.
Ofegante ele pediu:_Me deixe entrar Lúcia. Por favor... – ele suspirou e gemeu, investindo contra ela devagar. _ Deus... Você é tão apertada – e empurrou mais...Era uma mistura de desejo, amor, necessidade, medo, dor e prazer. Sentiu doer quando ele empurrou mais forte e sentia como se estivesse sendo rasgada.Ele era grande e grosso e ficou mais nervosa ainda. Então com um empurrão mais forte ele afundou dentro do corpo dela, apertando-a em seus braços. Sentiu o desconforto dela embaixo de seu corpo grande e ouviu o grito abafado de dor que ela tentou esconder._ Está tudo
Acordou cedo, logo com o primeiro brilho do sol que entrava pela janela, como já era seu costume, mas naquele dia não queria sair da cama. Não estava só, tinha Lúcia ao seu lado, curvada como uma bolinha com a perna dele possessivamente por cima de seu quadril. Em poucas horas eles se separariam, mas por pouco tempo, pois ele a queria de volta em sua suíte e iria cumprir sua promessa de cuidar dela. Não queria deixar que fosse, nem naquela manhã e nem nunca. Estava feliz e o motivo dormia ao seu lado. Não queria acordá-la, dormia tão bem, tão calma que ele não queria despertá-la. Mas podia apreciar a b