Capítulo 2

Chegaram ao hotel e dessa vez foram com calma até o elevador. Lúcia olhava em volta, agora vendo como era bonito por dentro e não tinha reparado bem da outra vez e viu um conhecido na recepção.

_ Oi! Não sabia que trabalhava aqui.

Deu um sorriso para um rapaz que estava parado, atrás do balcão com cara de admirado pela sua presença ali.

_ Oi Lúcia. Tudo bem? Eu falei a você que trabalhava aqui, não lembra? - ele sorria desconfortável, observando a mão forte de Aleck em sua cintura _ É que você não presta muita atenção ao que lhe falo... Sr. Kiev... - e fez um gesto com a cabeça para Aleck _ Precisa de algo senhor?

_ Não , está tudo bem. Iremos ao meu apartamento e não quero ser incomodado por ninguém.

Saiu conduzindo Lúcia pela cintura e ela mal teve tempo de se despedir do rapaz, que agora os olhava entrar no elevador e não parecia gostar da intimidade.

_ Você o conhece de onde? - perguntou já sentindo um pequeno desconforto, percebeu o modo como o rapaz a olhou de cima a baixo.

_ Ele é meu vizinho na vila onde moro. São oito casinhas, uma de frente para outra e ele mora ao meu lado. Mas nunca parei para falar mais que dois minutos com ele - ela saiu do elevador e ficou ao seu lado enquanto ele abria a porta, depois passou e foi direto á varanda _ Que bom que nos conhecemos em um fim de semana - sorria enquanto ele se aproximava.

_ Por que?

Ele encostou-se a ela, prendendo-a contra a mureta e seu corpo. Colocou uma mão de cada lado na mureta, assim ela ficava de frente para ele, sem poder ir a nenhum lugar, além de encostar-se a ele.

Olhava para a boca dela com evidente desejo e via que ela também estava ofegante, ainda que querendo disfarçar, sua respiração estava mais acelerada.

_ Porque assim pudemos sair, conversar e passar um tempo juntos. Durante a semana eu não posso, trabalho de dia e estudo á noite, ficaria difícil de te ver.

 Levantou a mão e colocou em sua nuca, alisando devagar o cabelo negro dele. Este homem era incrível, super sexy e ela só pensava que estava indo rápido demais, mas no momento estava tudo bem, não queria ser responsável diante de algo que prometia ser muito bom.

Aliás, sabia que estava mais que "atrasada" no quesito sexo com relação ás suas amigas. Com vinte e um anos ela era a única virgem do grupo da universidade e as piadas eram constantes.

Bem, quem sabe agora eu entro no grupo de vez e ainda aproveito para ter um homem lindo em minha primeira vez..."

Pensou rápido nisso e depois deixou para lá, melhor curtir e aproveitar o momento. Já tinha dado um corte nele na praia, mas talvez agora fizesse diferente.

Ele baixou sua boca para cobrir a dela e disse em russo que queria fazer amor , passando a língua por sua boca bem suave, sem beijar mesmo, apenas acariciando seus lábios, deixando-a tonta com o carinho gostoso, diferente.

_Abra.

Ele ordenou e prontamente foi atendido. Lúcia abriu a boca e recebeu um beijo estonteante, ávido, urgente, quente.

Gemeu baixinho em resposta a invasão dele, sua língua passeando pela dela, chupando com força, exigindo que ela retribuísse da mesma forma e ainda que não tivesse sido beijada de tal forma antes, ela adorou o beijo e fez de tudo para retribuir da mesma forma.

Isso sim era um beijo para lembrar pra sempre. Sentiu que este era o homem que ela queria e valia a pena se deixar levar na emoção que seu corpo demonstrava.

_ Aleck... Por favor, quero me trocar. Você disse que eu poderia fazer isso aqui - e se afastou antes que se denunciasse ali mesmo e não depois de ter brigado com ele sobre seu comportamento na praia _ Estou com calor e suja de areia.

_ Sim, claro, me desculpe. Você pode tomar um banho, eu tenho uma suíte para convidados aqui e também pode vestir um roupão para hóspedes.

Ele a levou a suíte, mostrou onde ficavam as toalhas, sabonetes e tudo que precisasse e disse que a encontraria na sala, pois iria se banhar também.

Em quinze minutos ele já estava na varanda, servindo um drinque para ambos quando ela apareceu na grande porta de vidro. Estava de roupão e com os cabelos presos em uma toalha branca. Ainda assim, estava bonita.

_ Nossa, uma mulher que toma banho rápido - sorria para ela, dando a mão para que viesse para perto dele.

_ Isto é um elogio ou reprovação pelo tempo que levei par me banhar? - ria enquanto se sentava em uma grande cadeira de deitar, sentindo-se feliz pelo momento divertido e leve entre eles.

_ Um elogio, pode ter certeza.

Ele foi até a mesa e pegou um dos drinques para entregar a ela, que fez um biquinho, espremendo os olhos em direção a ele.

_ Desculpe, mas não bebo nada alcoólico. Nunca bebi antes.

_ Nem mesmo quer provar, quem sabe você gosta? - deu um sorriso enorme, colocando a bebida em sua mão _ Prove, se não gostar, não insisto e pego um suco para você.

Ela olhou para a bebida em sua mão, depois para o sorriso dele e deu um gole, achando muito forte, mas gostou do cheiro.

 _ Nossa isso é forte ou eu que sou fraca e não sei a diferença?

_ Acho que as duas coisas - riram juntos.

Ele sentou na outra cadeira ao lado dela, vestia um short mais leve e estava sem camisa, com o peito forte á mostra. E ela adorava aquela visão e mais uma vez ela foi pega por ele, admirando seu corpo.

Enrubesceu e mudou o olhar para a paisagem lá fora. Recostou a cabeça no encosto da cadeira e deu um suspiro profundo.

_ Em quê está pensando - passava o dedo por sua testa.

_ Que o fim-de-semana está tão bom que eu não queria que chegasse a segunda.

_ Mas quem disse que precisa acabar?

_ Eu sei que precisa. Minha realidade é outra Aleck...

Virou o rosto para ele, os olhos castanhos fixos em seu rosto, querendo guardar as feições másculas dele em sua memória, assim poderia sonhar por mais tempo.

Ela estava sentada de lado, com as pernas dobradas e a cabeça reclinada, olhando para ele.

Aleck sentiu um aperto no coração e pensou que queria ficar com ela mais que um fim-de-semana, ainda que fosse cedo para isso, mas achava que seu interesse por esta brasileirinha era mais que físico.

Inclinou-se e colou seus lábios aos dela em mais um beijo e gostou quando ela levou a mão ao ombro dele, puxando-o para cima.

Ele levantou de onde estava e sentou-se na mesma cadeira que ela, pegou seu corpo com tanta facilidade que parecia que ela era uma boneca. Colocou-a com cuidado em seu colo e retirou a toalha que estava nos cabelos, deixando-os cair soltos por sobre seus ombros, emoldurando o rosto pequeno.

Voltou a beijá-la e sentiu aumentar seu desejo quando ela relaxou de encontro ao seu corpo e correspondeu ao beijo, alisando seu ombro forte e gemendo baixinho, agora mais sensual que antes.

Ela se entregava á carícia com liberdade, o que o deixou ainda interessado, queria muito esta mulher para si.

_ Lúcia.

Murmurou o nome dela com suavidade, puxando seu corpo mais apertado de encontro ao peito dele. O roupão abriu um pouco e ele inseriu a mão grande na abertura, alisando sua barriga lisa e ela gemeu e arqueou o corpo, aumentando sua excitação.

_ Diga meu nome _ ele pediu com carinho.

_ Aleck... Aleck... - ela alisava seu rosto, passava a mão por seu queixo quadrado e começou a beijar todo seu rosto _ Não acho que isso seja certo, mas está tão bom que não quero parar... - e beijou sua boca, se entregando com mais vontade ao beijo.

_ Não precisamos parar, eu te quero Lúcia.

Ele levou sua mão mais para dentro do roupão e abriu a parte de cima, deixando o sutiã rendado à mostra e levou a mão ao seio dela, alisando com carinho, por cima do tecido delicado.

Roçou o polegar por cima do mamilo, vendo com satisfação que ficava rígido, mostrando que ela também o queria. Abriu o sutiã e afastou para deixar livres os seios fartos.

Não eram grandes, mas eram bem feitos, rosados, com pequenas sardas e com os mamilos pontudos, com a marca branca onde o biquíni escondia a pele.

Estava sentindo que se não a possuísse logo, iria estourar de tesão. Ela era linda, bem feminina e suave, como ele gostava.

Sentindo o coração bater descompassado, ela arqueou o corpo de novo e sentiu a dureza de sua ereção em sua perna. Repetiu o movimento e ele gemeu de excitação, apertando mais sua ereção contra ela.

Estava altamente excitado, como há muito tempo não ficava. Fazia tempo que nenhuma mulher o deixava com tanto tesão assim e sentia que ia enlouquecer por aquele corpo em seus braços.

Devagar ele colocou a mão em sua nuca e com a outra puxou uma mecha de seu cabelo, cheirando o suave perfume do xampu, depois puxou sua cabeça para trás e inclinou-se, fazendo uma trilha de beijos leves em seu pescoço e parou com mais cuidado em sua orelha, fazendo uma dança com a língua, deixando-a mais excitada.

_ Você é deliciosa. Acho que vou me perder em você moya kukla. Sua boca é muito gostosa, você é toda suave, eu te quero agora... - ele parou e olhou para ela com carinho, sentindo os tremores do corpo dela _ Seus olhos são doces.

_ O que isso quer dizer?

_ Minha boneca - murmurou.

Estava ofegante e tremia em seu colo. Tanto pelo tesão que sentia e que não dava para negar a atração enorme entre eles, quanto pelo nervosismo de não saber bem o que fazer, a não ser em teóricas conversas com as amigas.

Não segurou o grito baixinho quando sentiu a boca dele sugando seu bico do peito com carinho e depois puxando e mordiscando, fazendo seu corpo tremer com arrepios de excitação.

Gemia e arqueava o corpo para que pudesse chupar mais seu seio e enfiou a mão em seus cabelos, puxando-o mais para cima.

_ Também te quero Aleck... Mas não sei se devemos... Ainda é muito cedo... - não conseguia falar direito tamanha excitação que sentia. O prazer que ele lhe dava agora era único e demais para ela.

Ele passou de um seio para o outro fazendo as mesmas carícias em cada um, sentindo prazer em cada movimento que ela fazia em resposta ás suas carícias.

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