Capítulo 2.1

Ela era linda, perfeita, como ele imaginara na praia.

Impaciente por tanto desejo, ele abriu de vez o roupão, revelando suas pernas longas e a calcinha de renda que ela usava, que para aumentar seu prazer, era preta.

Pousou a mão em cima de seu sexo, sentindo-o quente e enfiou um dedo pela alça lateral da calcinha, puxando para baixo, os olhos azuis mais escuros que antes agora, provando que estava em seu limite de tesão.

_ Não Aleck... Eu não posso... -ela gemeu agarrada a ele, a respiração acelerada demais, o corpo mole e o coração quase saltando.

"Deus, isso é um sonho, não posso continuar... Estou louca por esse homem..."

Ela pensou com o rosto baixo, sentindo entre outras coisas, vergonha de ter ido tão longe.

_ Por que parar se podemos ter um fim-de-semana maravilhoso? Faremos amor até segunda de manhã.

Sussurrou em seu ouvido com o sotaque russo mais forte, talvez pela emoção do momento. Pegou sua mão e puxou em direção ao membro ereto, embaixo de sua perna.

_ Sinta o que você faz comigo Lúcia - e colocou a mão dela por cima do short, no ponto alto da ereção.

_ Oh, Deus! - ela baixou os olhos.

_ Não tenha vergonha, eu te quero muito, te desejo.

Levantou da cadeira levando-a consigo e a depositou com cuidado no grande sofá da sala.

_ Assim não teremos ninguém nos observando. O que quero fazer com você é muito particular - deitou-se parcialmente sobre ela, passando uma perna por cima dela _ Não tenha medo, vamos curtir o momento minha linda.

Ele não conseguia tirar o short sem se afastar dela e levantou rápido, tirou de uma vez o short e a cueca, ficando nu, em pé de frente para ela, que fechou os olhos, mas não sem dar uma olhada antes. 

"O corpo dele é perfeito, forte, musculoso, lindo"

Ela pensou e sentiu ele voltar a posição de antes, agora sem roupa, só ela estava de calcinha ainda, mas o roupão aberto deixando os seios á disposição de seus beijos e carícias.

Quando ela olhou para o rosto bonito dele, seus pensamentos se perderam e não conseguia mais raciocinar, apenas se abandonou para curtir o momento.

_ Quero que me toque, agora - se afastou um pouco e colocou a mão dela em cima de seu pênis, duro e ereto e disse em seu ouvido _ Você é a responsável por isso boneca, quero que me sinta... Toque-me.

Por um instante ela ficou imóvel, a intimidade era enorme, ela nunca passou de um beijo antes, apenas flertes, nada demais e agora isso tudo de uma só vez.

Mas fechou os dedos em cima de seu pênis e começou a alisar devagar, então ele fechou a mão dele por cima da dela e indicou o ritmo que ele queria, como ela deveria fazer e depois largou a mão dela e se deixou levar por suas carícias iniciantes.

Quando ela o explorou com mais vontade, passando os dedos em sua base carnuda, ele gemeu e respirou forte. As mãos suaves dela iam deixá-lo louco e tinha que se controlar porque não queria gozar em sua mão e sim dentro dela, dentro do corpo que ele desejava com ardor.

Ela se esfregava nele, subia e descia com movimentos suaves em todo seu comprimento, sentindo que ele estava gostando e ela também. Era a primeira vez que tocava um homem assim e depois do receio inicial, perdeu um pouco a inibição e quis fazer com que ele também sentisse o que ela sentia quando lhe beijava os seios.

O fogo interno estava consumindo os dois. Ambos estavam inebriados de desejo, os feromônios estavam á toda agora.

_ Pare Lúcia - ele disse, com os olhos fechados de tesão _ Melhor parar.

Ela sentiu vergonha e se encabulou, baixando o rosto, achando que tinha feito algo errado.

 _ Desculpe. Eu não tenho muita prática nisso - retirou a mão.

Ele olhou para ela, o rosto corado, levantou o queixo dela devagar e deu um beijo leve na ponta do nariz.

_ Você não fez nada errado minha boneca, apenas eu quero aproveitar mais e não quero gozar assim. Quero nós dois, juntos, gozando ao mesmo tempo e isso eu só posso conseguir estando dentro de você.

_ Ah... - ela falou com voz baixa _ Bem, eu nunca fiz isso antes, na verdade... Hoje eu fui mais longe do que qualquer outra coisa - olhava para ele relaxada e ele se afastou dela um pouco.

_ O que? Como assim nunca fez isso? Você nunca...

_ Não. Essa seria minha primeira vez, em tudo - falou suave e se assustou quando ele levantou do sofá e se afastou dela, se vestindo apressado.

_ Levante daí - falou de modo rude sem olhar para ela _ Não vamos fazer isso - e se virou para ela que ainda estava deitada. Aproximou-se e fechou o roupão que vestia, puxando-a para cima e dizendo: _ Levante agora e se vista, depois falamos - e se virou de novo, dando-lhe as costas.

Lúcia passou correndo, morrendo de vergonha e foi até a suíte de hospedes e se vestiu apressada, com lágrimas nos olhos. Se sentia humilhada.

Fora recusada pelo único homem que a fez perder o juízo ao ponto de querer se entregar de primeira. Com certeza ela não sabia como fazer direito o que ele queria e ele se enjoara dela.

Saiu e foi na direção dele, que estava sentado no sofá, onde antes estavam os dois, colados em carícias.

_ Eu já vou embora - falou com a voz chorosa e ele levantou indo até ela, que foi saindo em direção à porta.

_ Lúcia, espere.

Ele a pegou por trás e passou os braços em volta de sua cintura, sentindo que ela retesou o corpo e depois ouviu um fungado. Virou-a de frente para ele, mas não podia ver seus olhos, estava de cabeça baixa, mas pôde ver uma lágrima que descia e a apertou forte.

_ Minha bela , eu não queria ferir seus sentimentos.

_ Está tudo bem, eu entendo - ela respirou fundo e fungou de novo _ Eu já vou para minha casa.

_Não vai não e você não entende nada - ele levantou seu rosto e viu seus olhos cheios de lágrimas _ Estes olhos tão lindos e doces não podem chorar. Você entendeu errado minha bela. Fiquei assustado com o que me disse... Desculpe-me, mas achei mesmo que você era experiente. Se soubesse que era virgem não teria ido tão longe e tão rápido. Só que por hoje de manhã quando você me cortou e depois viemos para cá e começamos a nos curtir, achei que você apenas estava nervosa e não queria fazer isso ali na praia, mas aqui, com apenas nós dois, você tivesse mudado de ideia.

Nervosa, ela olhou chorosa para ele.

_ Pensei que tinha feito algo errado e você não me queria mais por isso.

Ele desatou a rir, ainda incrédulo pelo que acabara de ouvir.

_ Ora Lúcia, isso foi o que pensou? Minha menina tonta, venha aqui - apertou-a forte e deixou que sentisse como ainda estava excitado _ Isto por acaso seria possível se eu não a quisesse? Eu a quero e muito, mas isso mudou um pouco, agora que sei que serei seu primeiro. Não deve ser feito assim, em um sofá no fim de uma tarde de praia. Tem que ser especial para que se lembre sempre. É muito importante! Fico feliz que tenha me escolhido para ser o primeiro. Com certeza terei muito a lhe ensinar e terei muito prazer em fazer isso, mas vamos com calma, quero curtir você.

Ela sorriu suave e enxugou as lágrimas.

_ Está bem.

_ Vamos fazer isso com calma, eu não pretendo ir a nenhum lugar. Quero te conhecer mais, quero que você me conheça e aí sim, faremos amor como duas pessoas apaixonadas.

_ Ou não - ela disse, um pouco triste.

_ Por que não? - levantou a sobrancelha _ Já desistiu?

_ Não é isso. É que minha vida não tem nada de importante ou diferente, sou bem comum na realidade e você vai acabar se enjoando rápido.

_ Bem, eu não diria que você é comum e deixe que eu decida se vou enjoar de você ou não, está bem? Por agora eu estou é muito encantado com seu jeitinho suave, sua entrega, seus olhos doces e este corpo maravilhoso.

Falava enquanto a apertava mais e se esfregava nela. Puxou a coxa dela para cima e a apertou contra si, mostrando que ainda estava pronto para continuar com as carícias.

_ Aleck... - ela riu _ Pensei que você não queria fazer isso agora e aqui.

_ Hum... Mas estou usando todo meu raciocínio lógico para não mudar de ideia. Você me aquece por dentro, me deixa de pernas moles. Tenho vontade de jogar você de volta naquele sofá e terminar o que paramos a pouco...Linda! - beijava o pescoço dela e lhe dava muitos "xeros" no rosto.

_ Ok, então - ela ria com calma agora, sabendo que não tinha feito nada errado.

Ele olhou o relógio na parede e viu que já era quase noite.

_ O que acha de continuarmos nosso tour pela cidade? Quero ver mais o que sua cidade tem a oferecer, afinal, aqui vou investir muito dinheiro e preciso ficar a par do que temos de bom. Já sei muito sobre o nordeste, mas pouco sobre Aracaju. Você pode me falar mais e me mostrar?

_ Claro. O que eu puder, pois não sei muito também, é difícil sair. Mas sei de vários lugares que podemos conhecer. Assim será uma surpresa para nós dois.

Ria com os olhos bem abertos agora, com jeito de criança e ele ficou maravilhado com o jeito dela.

"Será que ela sabe o efeito devastador que causa em mim?" - abraçou-a.

_ Vamos então?

_ Acho que seria bom eu passar na minha casa para trocar de roupa. É aqui perto, apenas quatro ruas aqui atrás de seu hotel.

_ Mesmo? Que bom. Eu vou me trocar e já volto para irmos.

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