Eles passaram o dia se divertindo, indo em vários brinquedos, rindo e aproveitando o tempo juntos. Quando estavam na roda-gigante, Rick ficou atrás de Lorena, ambos abraçados, assistindo às crianças brincarem ao longe. Foi quando ele, com um sorriso, falou:
— Eu quero um filho. – Rick disse, a sinceridade em sua voz.
Lorena se virou para ele, surpresa com a afirmação.
— O quê? – Ela perguntou, com os olhos arregalados, claramente chocada.
Rick sorriu e a olhou com ternura.
— Eu disse que quero um filho. – Ele repetiu, a voz calma e cheia de propósito.
Lorena, um pouco sem palavras, olhou para ele com carinho e um toque de preocupação.
— Meu amor, acho melhor... – Ela começou, mas foi interrompida por Rick.
Ele a olhou com uma expressão mais séria e com um leve sorriso travesso.
— Amor, você não quer ter filhos? – Rick perguntou, sua voz misturando preocupação e carinho.
Lorena respirou fundo, sentindo uma onda de
Enquanto isso, na casa de Rick...A casa estava silenciosa, o som do vento balançando as cortinas da janela era o único barulho que se ouvia. Rick estava em seu quarto, deitado na cama, pensando em tudo o que havia acontecido nas últimas semanas. A luz suave do abajur iluminava seu rosto, mas ele não estava conseguindo dormir. A paz da noite foi quebrada quando, de repente, a porta do seu quarto foi aberta abruptamente.Rick puxou sua arma imediatamente, a mão firme, apontando em direção à porta.– Quer morrer, porra? – Ele gritou, seus olhos intensos de raiva e alerta. – O que aconteceu para você entrar assim?Gustavo, sem hesitar, levantou as mãos em sinal de paz, tentando manter a calma diante da reação de Rick.– Desculpa por entrar dessa forma, Rick. Mas eu acho que é importante. Chegou um bilhete para você. – Gustavo explicou, com a voz calma, mas seu olhar também estava cheio de urgência.Rick olhou para o relógio, ve
– Nunca confiei nele. Vamos continuar ouvindo. – Camila falou, seu tom de voz grave e com um toque de desconfiança. Ela estava começando a ligar os pontos, mas a revelação a deixou igualmente chocada.Voz feminina: – Vou colocar um fim nisso. Vou matar aquela vadia da Lorena.Lorena sentiu o sangue gelar. Ela apertou os punhos, enquanto a voz de uma mulher continuava a ecoar em sua mente.– Eu já disse que você não vai encostar um dedo na Lorena. – A voz de Matt estava mais calma, mas ainda com um tom firme.Voz feminina: – Se você não sair da minha frente, mato você e ela. Essa vadia está te deixando fraco, você está esquecendo de quem você realmente é por causa dela. – Ela disse com uma raiva clara em sua voz.– Você não sabe do que está falando. – Matt falou, claramente irri
Stella, do lado de fora, ainda mais ameaçadora — Lorena, abra essa porta. Sei que você está aí dentro. Não vai aparecer não? Se você não sair daí eu vou começar a matar um por um nesse hospital! – Stella gritou com uma raiva que parecia atravessar as paredes.Rick, com a voz agora mais grave, já sabendo da situação — Lorena, é a Stella? – Ele perguntou, já sentindo o perigo.Lorena, com o medo tomando conta de seu corpo — Sim... Rick, eu estou com medo. – Ela respondeu, a voz quebrando um pouco.Rick, tentando acalmar e ao mesmo tempo avisar — Lorena, fique escondida. Não abra essa porta. Eu estou chegando.Lorena sentiu o peso das palavras dele, sabendo que Rick não estava brincando. A sensação de alívio misturado com medo a dominava.— Cami, o Ric
O hospital estava mergulhado em sua calmaria habitual, apenas o som distante dos monitores cardíacos e o murmúrio dos funcionários preenchiam os corredores. Lorena Fischer aproveitava esse breve momento de paz em sua sala, organizando alguns relatórios, quando uma voz grave e furiosa cortou o silêncio.— Cadê o médico? Não tem médico nessa porra não?! — A voz ecoou pela recepção, carregada de impaciência e fúria.Camila, a enfermeira, ergueu o olhar, mantendo a postura profissional.— Senhor, por favor, acalme-se. Em que posso ajudá-lo?O homem à sua frente não parecia disposto a ouvir. Sua mandíbula estava travada, os olhos intensos como lâminas afiadas, e a presença dele exalava autoridade.— Eu quero a porra de um médico AGORA!Lorena franziu a testa ao ouvir a discussão. Saiu da sala com passos firmes, sentindo a tensão no ar aumentar a cada segundo. Assim que chegou à recepção, seus olhos captaram a cena. Um homem de terno preto, ombros largos e expressão feroz dominava o espaço.
A sala estava silenciosa, exceto pelo bip ritmado dos monitores cardíacos e pelo sutil zumbido do ar-condicionado. O cheiro de antisséptico ainda dominava o ambiente, misturando-se ao leve aroma metálico de sangue seco. Lorena examinava o paciente, conferindo seus sinais vitais, quando um movimento brusco fez seu coração disparar.Gustavo Maxwell agarrou seu braço com força inesperada.— Ai, meu Deus! — ela exclamou, recuando levemente. — Você quase me mata de susto!Os olhos dele estavam confusos, piscando várias vezes antes de se fixarem nela.— Onde eu estou? — sua voz saiu rouca, carregada de sono e desorientação.Lorena sorriu, profissional, mas aliviada.— Sou a Dra. Lorena. Que bom que você acordou. Seu amigo já estava surtando porque não deixei ele te ver.— Por quê? — Gustavo franziu a testa, ainda tentando processar a informação.— Você passou por uma cirurgia bem delicada e ficou inconsciente por dois dias.— Dois dias? — ele repetiu, incrédulo. — Com certeza o chefe deve e
O olhar de Rick se tornou ainda mais frio.— Dra., preciso tirar ele daqui ainda hoje. Saia desse quarto agora e volte com a alta dele assinada — ordenou, sua voz carregada de ameaça.Lorena cruzou os braços, desafiadora.— Senhor, como eu disse...Rick deu um passo à frente, sua presença tornando-se opressora.— Dra., saia agora da porra do quarto, antes que eu...— Espera, chefe! — interrompeu Gustavo, com esforço. — Dra., por favor, vá... depois você volta.Lorena lançou um último olhar a Rick, contendo sua raiva, e saiu do quarto sem dizer mais nada. Assim que chegou ao seu consultório, soltou um suspiro frustrado e passou as mãos pelos cabelos.— Meu Deus, o que foi aquilo? Esse homem é louco, só pode! — murmurou, sentindo a raiva borbulhar dentro de si.***No quarto, o silêncio era interrompido apenas pelo barulho distante dos monitores cardíacos e pelo leve zumbido das lâmpadas fluorescentes. Gustavo, ainda pálido, ergueu os olhos para Rick Ocasek, que mantinha a expressão dur
Ele se aproximou da mesa de Lorena, olhando-a com uma intensidade que a fez desviar ligeiramente o olhar, antes de retomar o contato visual. O cheiro de seu perfume, algo amadeirado e ligeiramente picante, chegou antes dele.— Boa tarde, Dra. Lorena, sou o detetive Matt Dallas. Gostaria de fazer algumas perguntas. — A voz dele era profunda, rouca, com um tom sério, mas ainda assim carregado de um leve toque de desafio.Lorena ajustou-se na cadeira de couro, um leve estalo do material quebrando o silêncio. Ela manteve a postura ereta, mas seus olhos estavam agora focados no detetive. A luz que entrava pela janela iluminava o rosto dele, destacando a mandíbula forte e os olhos azuis penetrantes, que nunca a deixaram de encarar.— Boa tarde, detetive. Em que posso ajudar? — Ela respondeu, com a calma característica de quem lida com urgências todos os dias, mas sem perder a vigilância. E se recostou na cadeira de couro escuro, cruzando as pernas de forma graciosa.Dallas puxou uma pasta p
Em casa, Lorena se preparava para a noite que prometia ser inesquecível. Ela estava no quarto, diante do espelho, estudando sua aparência com um olhar crítico. O cheiro suave de seu perfume favorito – uma mistura de jasmim e sândalo – preenchia o ar, envolvente e sedutor. A luz suave da lâmpada do abajur batia sobre o rosto dela, destacando seus traços marcantes, enquanto o som do zíper do vestido cortava o silêncio do quarto.Ela queria algo que chamasse atenção, algo que deixasse claro que estava ali para se divertir, para ser o centro das atenções. O vestido vermelho, bem curto, tomara-que-caia, se encaixou perfeitamente em seu corpo, contornando suas curvas e deixando à mostra uma boa parte da tatuagem que se estendia pela sua coxa. O decote profundo, provocante, fazia a tensão no ar aumentar, como se o simples olhar para ela fosse suficiente para despertar desejos não ditos.Lorena sorriu para o reflexo no espelho, passando os dedos nos seus cabelos loiros e soltando-os, deixando