Segredos nas sombras

O espelho diante de mim era uma obra de arte, imponente e adornado com ouro, destacando-se contra a decoração sombria e gótica do banheiro. As bordas eram esculpidas com intrincados detalhes de flores e folhas, emoldurando o vidro como se fosse um retrato de algum antigo monarca. A luz suave das velas refletia nas superfícies douradas, lançando um brilho cálido que contrastava com a escuridão do ambiente.

O banheiro era espaçoso, com paredes de pedra cinza escura e detalhes em ferro forjado. O chão era revestido com ladrilhos de mármore negro, polidos a ponto de refletirem como um espelho. Uma enorme banheira de mármore repousava no centro, com garras de leão esculpidas sustentando-a. A atmosfera era pesada, quase sufocante, com o ar impregnado do aroma suave de lavanda e sândalo.

Eu me encarei no espelho, buscando algum vestígio de calma. Estar longe de Klaus, mesmo que temporariamente, me permitia respirar um pouco mais aliviada. Mas o alívio era passageiro, logo substituído pela ur
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