- Vamos voltar pra casa, agora! – ordenou Sophia puxando Petrus pelo braço. – Nossos pais vão saber o que fazer!
- Não Sophia! Não temos tempo e nem energia pra isso, se voltarmos pra casa ou para escola agora teríamos que explicar muita coisa, tempo suficiente para o rei Ítalo ou quem mais estiver com ele fazer algo com o pai do Christian. – disse Petrus soltando-se da mão de Sophia bruscamente enquanto massageava o local da picada com expressão de dor. - Quanto tempo acha que vamos conseguir mantê-lo preso depois que ele acordar?
- Petrus podemos dar outro jeito de salvar o meu pai! Agora precisamos tirar o veneno de você antes que se espalhe! – pediu Christian.
- Não Christian, o seu pai está amaldiçoado a muito tempo, não pode mais esperar, há anos tentamos salva-lo, e enfim podemos! De que adiantaria tudo o que enfrentamos? Eu posso
Batidas fortes na porta de madeira que Charllote havia fechado por dentro os assustaram brevemente, os lembrando que não tinham mais tempo.- Por favor pai ,eu preciso de você... – pediu Christian com toda sua crença enquanto tocava a estatua de seu pai, gelada em suas mãos. Ele abaixou a cabeça e lagrimas começaram a rolar em seu rosto, ele sabia que aquela era sua única chance e que se falhasse tudo estaria perdido, os seus amigos estavam em perigo por sua causa pensava ele enquanto mais lagrimas surgiam em seus olhos, ele não se perdoaria se não conseguisse salvar Petrus e o seu pai.- Filho? – Christian ouviu uma voz grave e profunda chamar enquanto um arrepio percorria todo o seu corpo, ele se atentou a tempo de sentir o mármore em suas mãos amolecer e transforma-se em uma textura de tecido enquanto registrava tudo rápido demais, ele ergueu o seu rosto para olhar p
~Apolo~- Eu já vou descendo, estou com muita fome e já sei o quanto o Apolo demora pra se aprontar. – ouvi Jimitre dizer para Victor enquanto me direcionava a suíte do quarto de hospedes no reino de Luskalhe.- Eu estou te ouvindo Jimi! – reclamei.- Ho, sinto muito! Vejo vocês lá embaixo. – respondeu ele rindo em um falso tom de surpresa saindo e fechando a porta do quarto. Eu poderia apostar que antes de sair ele havia piscado para Victor que também estava hospedado no mesmo quarto. Nos últimos dias Jimitre não perdia a oportunidade de nos deixar a sós, na esperança de que eu tomasse alguma iniciativa. Sim, eu. O Victor já h
Agradeço primeiramente a Deus por me agraciar com o dom da criação, pois escrever historias é um dom inestimável ao qual sempre serei grato em ser portador. Agradeço ao meu companheiro, amigo e amor, Josiel Jesus pelo atual incentivo e sua companhia que contribui para o meu bom estado de espirito, regando minha inspiração com sua luz e boas energias e que para além disso detém tamanho talento gráfico, talento o qual foi capaz de colocar em imagem a ilustração da capa desta obra, a qual só existia na minha imaginação, a você amor, minha total admiração, gratidão e amor.Agradeço também aos meus, alguns hoje não tão meus, mas sempre meus.A Mariana Brandão, por sua amizade que sem a qual jamais saberia escrever sobre tal sentimento e que no ontem e no hoje sempre esteve comigo, a Deise Oliveira que s
Christian percebeu que estava a três esquinas de casa, percebeu também outra coisa que estava sem sorte. Três pessoas com sobretudos pretos se aproximavam dele ao mesmo tempo, e como notou que estavam vindo de diferentes direções era claro que estavam juntos, com toda certeza seria assaltado ou coisa pior pensou ele, e lhe veio a ideia de correr mas já estavam muito perto então imediatamente desistiu.- Olá amigo. - um deles falou.- O-o-olá - gaguejou e teve esperança por um momento de que não fossem lhe fazer mal. Agora Christian podia ver seus rostos ao se aproximarem mais. Dois garotos e uma garota aparentavam ser mais velhos, dezoito a vinte anos, um dos garotos tinha a pele clara, ele pode observar, os cabelos louros e era o mais alto dentre eles, o outro era ainda mais baixo que a garota, tinha a pele negra e o cabelo preso em um rabo d
Em seu quarto, Christian se aprontava para sair com seu melhor amigo David, comemorariam o ultimo dia de férias. Haviam combinado de ir ao centro da cidade onde um parque de diversões estava de passagem, ele estava pondo sua colônia com fragrância de baunilha, sua favorita, quando seu celular tocou, ao olhar o display era David.- Você já está pronto Christian? - perguntou seu amigo animado.- Estou, você já esta vindo? - respondeu monotonamente. A ideia de ir ao centro tinha sido completamente de David.- Sim, já estou indo. Minha mãe pensa que temos dez anos e insistiu em nos levar, acredita nisso? Ultimamente ela esta tão grudenta comigo, me segue em todo lugar que pode, como se estivesse me espionando, não sei o que ela espera que eu vá fazer. Se você se importar eu dou um jeito de despistá-la? - disse
Ainda no caminho de volta, Christian contava para David como aconteceu o quase acidente e como Petrus o tinha salvado quando lembrou do que Sophia havia dito sobre eles se reencontrarem novamente, da forma que havia dito como se tivesse certeza e decidiu perguntar a David que teve um momento para conversar com ela a sós quando estavam na roda gigante mais cedo, se ela havia dito algo a mais, a onde moram ou estudam.- Mas então David, você e a Sophia conversaram, ela disse onde moram falou sobre ela? - começou ele - eu achei estranha a forma que ela disse que nos veríamos novamente e a mudança de humor repentina do irmão dela. - completou Christian.- Sim, nós conversamos, mas ela pareceu mais interessada em você. - falou meio sem jeito.- Bobagem a sua, vi que vocês riam o tempo todo. - disse enquanto dava um soco amigável no ombro de Dav
Eles continuaram a correr o mais rápido possível, Christian ainda assustado mas a curiosidade e a necessidade de explicações eram o suficiente para fazer com que ele seguisse aqueles - quase - estranhos, já que os seus nomes e outras poucas informações ele já sabia pela conversa que tivera com David momentos antes, e mesmo sabendo que eles poderiam estar mentindo suas identidades, ainda somando os fatos; Como alguém poderia arriscar sua vida para salvar a de outra pessoa e não merecer ao menos um voto de confiança da mesma? Continuava a pensar Christian, que ainda custava a acreditar que o que acabara de presenciar era mesmo a realidade. Mas como? Questionava-se ele.Ele parou de correr arfando e pondo as mãos no joelho percebendo que já estavam bem longe de onde estavam, em uma pracinha qualquer, e ainda mais longe da sua casa, poi
No caminho de volta apenas Sophia e Christian conversavam, Petrus continuava com o silêncio habitual. Passado o susto, Sophia contou muito mais sobre Kaliakay do que Christian achava possível no pouco tempo entre a fonte e a casa dele, Petrus na opinião de Christian pareceu não gostar muito. Ele se perguntou se o irmão de Sophia poderia ser um cara legal quando não estava bancando o idiota, se sentindo culpado por julga-lo desta forma em tão pouco tempo, mas o comportamento dele o estava deixando desconfortável.Estavam na frente de sua casa quando Sophia disse.- Pode dormir tranquilo, vou estar de olho caso aqueles asquerosos estejam aprontando alguma - ela fez uma careta e sorriu .- Bola de cristal? - ele brincou, espantado com a naturalidade com que ele próprio estava levando tudo aquilo.- Com certeza. - ela disse, e apenas os dois riram.