Ainda no caminho de volta, Christian contava para David como aconteceu o quase acidente e como Petrus o tinha salvado quando lembrou do que Sophia havia dito sobre eles se reencontrarem novamente, da forma que havia dito como se tivesse certeza e decidiu perguntar a David que teve um momento para conversar com ela a sós quando estavam na roda gigante mais cedo, se ela havia dito algo a mais, a onde moram ou estudam.
- Mas então David, você e a Sophia conversaram, ela disse onde moram falou sobre ela? - começou ele - eu achei estranha a forma que ela disse que nos veríamos novamente e a mudança de humor repentina do irmão dela. - completou Christian.- Sim, nós conversamos, mas ela pareceu mais interessada em você. - falou meio sem jeito.- Bobagem a sua, vi que vocês riam o tempo todo. - disse enquanto dava um soco amigável no ombro de David.- Não é bobagem, ela me fez muitas perguntas sobre você. - explicou David. Essa informação pegou Christian de surpresa que se calou por um instante analisando a informação.- Mas o que ela perguntou? - falou por fim.- Quantos anos você tinha, onde morava, seu sobrenome. - contou David - tentei mudar de assunto, mas ela sempre voltava a perguntar de você.- Há. Mas ainda assim tenho certeza que vocês trocaram informações. - insistiu.- É, eu fiz algumas perguntas.- Então me fala.- Ela me contou que se mudaram nas férias para Sol Nascente.- Mas onde moravam antes?- Ela mudou de assunto quando perguntei e achei educado não insistir.- Quantos anos eles tem? Não me parecem mais velhos que nós.- E não são, eles tem a mesma idade que nós, quinze anos. - explicou David.- Então são gêmeos. - concluiu.- São, gêmeos não idênticos.- Já que mudaram para nossa cidade não vai ser difícil nos esbarrar por ai.Andaram um pouco mais enquanto continuavam a conversar, dobraram algumas esquinas e já estavam próximos de casa, chegaram no bairro de David na rua onde ele entraria.- Tem certeza de que prefere ir sozinho? - insistiu David pela terceira vez - Eu posso pedir para a minha mãe te levar, ela não vai se importar.- Não, não precisa, além do mais vai ser bom tomar um pouco de ar fresco. - afinal a sua noite tinha sido um pouco tensa pensou ele. - E por favor não conta nada sobre o que aconteceu hoje no parque, se eu tiver sorte não irei aparecer no jornal local e não precisarei contar nada em casa.- Tá bem, mas... - começou.- Boa noite David. - interrompeu antes que ele insistisse novamente.- Boa noite... - Christian não acreditou na cara de preocupação de David que o fez lembrar sua mãe.- Eu te ligo ao chegar em casa - o tranquilizou, e seguiu com um aceno enquanto caminhava na mesma rua e David virava a esquina.Ao mesmo tempo em que seguia para sua casa, Christian lembrava do quanto ele e David eram amigos, na verdade eram como irmãos, se conheciam desde criança e desde então sempre estiveram juntos e como já não bastasse essa união, até mesmo os seus aniversários são no mesmo dia, que comemoraram a seis dias trás.A festa foi na casa de Christian, tiveram dois bolos um para cada, todos os seus parentes e amigos estavam lá, bem, mais parentes de David do que de Christian que tinha uma família pequena já que era filho único, a festa foi bastante divertida mesmo com o fato de que a meia noite deste dia ele se sentiu estranho um arrepio lhe percorreu o corpo e seus pais pareciam apreensivos com algo. No fim da festa depois de todos irem embora eles os abraçou e sua mãe disse algo que embora fosse palavras comuns que qualquer mãe diria a um filho, sua voz parecia carregada com algo indecifrável, quando lhe disse, " Christian, aconteça o que acontecer, queremos que saiba que te amamos e sempre estaremos aqui para você", e seu pai apenas demonstrou concordar com o que sua mãe dizia enquanto o abraçava. Aquilo o fez se sentir tão protegido e desconfortável ao mesmo tempo e se recordar daquilo o trouxe o mesmo sentimento.Ele percebeu que estava a três esquinas de casa, percebeu também outra coisa que estava sem sorte. Três pessoas com sobretudos pretos se aproximavam dele ao mesmo tempo, e como notou que estavam vindo de diferentes direções era claro que estavam juntos, com toda certeza seria assaltado ou coisa pior pensou ele, e lhe veio a ideia de correr mas já estavam muito perto e desistiu na mesma hora.- Olá amigo. - um deles falou.- O-o-olá - gaguejou e teve esperança por um momento de que não fossem lhe fazer mal. Agora Christian podia ver seus rostos ao se aproximarem mais. Dois garotos e uma garota aparentavam ser mais velhos, dezoito a vinte anos, um dos garotos tinha a pele clara, ele pode observar, os cabelos louros e era o mais alto dentre eles, o outro era ainda mais baixo que a garota, tinha a pele negra e o cabelo preso em um rabo de cavalo, já a garota tinha os cabelos loiros e a pele ainda mais pálida que a do garoto mais alto e era muito magra.- Sabe que é perigoso andar pelas ruas sozinho? - disse o garoto mais baixo.- O que vocês querem? Dinheiro? - disse Christian em um tom desafiante porem cauteloso, uma de suas virtudes com certeza era a coragem, mesmo em desvantagem numérica.- Olha só ele quer saber o que nós queremos. - falou a garota em uma voz completamente irritante.- Há não, não queremos o seu dinheiro... - o garoto mais alto começou enquanto caminhava em círculos em volta de Christian o examinando. - Nós queremos você.- Como assim, querem a mim? - indagou Christian entrementes já imaginando que eram bandidos violentadores e se preparando pra se defender da maneira que pudesse.- Escuta garoto, você realmente não sabe o que você é, não é mesmo? - continuou o garoto alto.- Quem eu sou? Do que vocês estão falando? Me deixem em paz! - exclamou ele agora fazendo menção em correr, sem entender nada daquela conversa.- Já que não sabe, melhor, assim não nos causa problemas. - concluiu o garoto alto - Peguem ele! - ordenou enquanto junto com os outros avançavam para Christian, que correu para longe quando ouviu uma voz familiar.- Distanxi! - gritou uma voz que logo Christian identificou como a de Petrus enquanto se virava a tempo de registrar os fatos. Petrus estava a alguns metros de distancia com a mão estendida na direção dos garotos desconhecidos, uma rajada de luz dourada saia da palma da mão estendida que atingiu a garota loura que foi atirada sobre os dois garotos que caíram com a pancada. Christian correu para perto de Sophia que estava ao lado de Petrus.- Não pensei que nosso reencontro seria tão breve. - disse ele em agitação, o pânico e a gratidão em seus olhos assustados. - mas o que está acontecendo, como vocês..?- Explicamos depois. - Petrus o interrompeu. - Temos que ir agora, rápido! - ordenou enquanto puxava Christian pelo braço. Porem não deram cinco passos antes de serem interrompidos.- Hei! Onde pensam que vão com tanta pressa!? - ouviram, e ao se virar os garotos desconhecidos já estavam de pé outra vez, o louro quem acabara de falar.- Você pagará por isso imbecil! - vociferou a garota para Petrus. - Olha só o estado do meu cabelo seu infeliz! - continuou gesticulando para o seu cabelo que estava para todos os lados em sua cabeça.- Ficou melhor assim, é mais a sua cara. - caçoou Petrus reprimindo uma risada.- Eu vou acabar com vocês! - gritou ela em resposta, a voz ainda mais explosiva e irritante.- Tente! - revidou Sophia, nesse momento o vento passou pelos seus cabelos longos e negros, esvoaçando-os deixando-a ameaçadora.- Incexitos vespas! - gritou a garota enfurecida, estendendo um objeto que Christian identificou como um cetro, daqueles que a nobreza carregava nos filmes e livros que já vira, com uma pedra negra incrustada na ponta.Uma nuvem de vespas de tamanho anormal foi de encontro a Christian e seus amigos, mas Sophia foi mais rápida se pondo a frente, sem dizer uma palavra ela girou suas mãos e as direcionou para frente e no mesmo instante uma rajada de fogo saíram delas incendiando as vespas que caíram ao chão chamuscadas e soltando fumaça.A garota loura parecia explodir de raiva, o seu rosto contorcido em puro ódio, os outros dois também empunharam cetros com pedras negras incrustadas.- Pelo visto vocês foram bem treinados e vejo que você garotinha é ligada ao fogo. - dizia agora o garoto negro. - Mas isso não bastará se não usarem os seus cetros, e vocês sabem que são proibidos. Agora, no nosso caso... - continuava, girando o seu cetro nas mãos ao ser interrompido pela garota de voz irritante.- No nosso caso, podemos e vamos usar se não o entregarem! - a garota parecia impaciente e enfurecida.- Vamos logo, entreguem-no e vamos pensar se deixamos vocês irem - disse o garoto negro tentando fazer a proposta parecer atraente.- Mas porque vocês querem o Christian? - perguntou Petrus curioso.- Hum... então o nome dele é Christian. - analisou o garoto louro, não tinha sido uma pergunta.- O nome dele não importa! O que importa é que não o levarão! - disse Sophia. - Agora digam o que querem com ele?- Se vocês não sabem, não seremos nós a lhes dizer! - gritava a garota. - Agora entreguem ou mato vocês! - ameaçou.- Não se aproximem! - ameaçou Sophia, agora estendendo também um cetro e seguida por Petrus que fez o mesmo, porem, as pedras incrustadas em seus cetros eram alaranjadas. Eles sabiam que poderiam acabar encrencados mais tarde por usar magia de alto nível estando fora dos domínios dos elfos, mas rebateram o pensamento com a ideia de que estariam mais encrencados ainda se não se defendessem naquele momento, e talvez tivessem a sorte dos anciões não estarem de olho aquela hora, e se estivessem veriam que se tratava de uma emergência.Christian se sentia inútil por não poder ajudar e ficar ali parado indefeso, precisando ser protegido, enquanto Sophia e Petrus estavam em desvantagem numérica. Contra pontapés e socos ele poderia lidar, mas contra magia? Ele não teria chance, pensava ele enquanto observava o que acontecia esperando que tudo aquilo fosse um sonho, talvez em outras circunstâncias ele estivesse animado e feliz por saber que magia existe, mas não quando sua vida estava em jogo ou a vida de outras pessoas.- Eu já estou cheia desses garotos! Chega de conversa! - gritava agora a garota loura explosivamente. - Se não o entregarem por mal, vão entregar por pior ainda!- Eu cuido disso Ornella. - disse o garoto negro, enquanto apontava seu cetro para os garotos. - Exferiun trevers!Uma esfera negra com rachaduras avermelhadas saiu do cetro em direção aos garotos e crescia ao se aproximar rapidamente e antes que os atingisse Sophia foi mais rápida novamente e estendeu o cetro em direção a grande esfera e conjurou um feitiço de forma tão ágil que Christian mal conseguia acompanhar o que acontecia.- Dispercium! - a voz dela ecoou alta e clara, e um circulo dourado saiu do seu cetro indo de encontro a esfera que os ameaçava, no mesmo instante o circulo a envolveu fazendo a esfera mudar de negra avermelhada para dourado brilhante fazendo-a voltar para quem a conjurou.O estrondo que se ouviu a seguir foi assustador, um ar quente misturado a poeira os açoitaram com a explosão da esfera nos inimigos que desapareceram deixando fumaça e escombros no lugar onde estavam.- Eles morreram? - perguntou Christian assustado e sacudindo a sujeira que se espalhara, das suas roupas.- Não, só desapareceram, mas voltarão logo se não sairmos daqui o quanto antes. - explicou Petrus.- Mas e todo esse estrago? O barulho deve ter atraído a atenção de alguém, vão investigar. - alertou-os Christian, enquanto arrumava as ideias em sua cabeça e percebera que tudo aquilo deveria ter uma explicação.- Tem razão. - concordou Sophia. - Mesmo tendo certeza que eles enfeitiçaram essa rua, para caso o que quer que eles queiram com você, não tivessem problemas em leva-lo, com algum outro humano por perto para atrapalhar.- Mas eles não contavam com a nossa presença. - disse Petrus que apontou seu cetro para os escombros. - De qualquer modo, os humanos agora poderão ver os estragos feitos aqui, então... Retornium estaduns!Christian observava incrédulo mais uma inacreditável cena na sua noite, ao ver os escombros começarem a se mexer e retornarem para os seus lugares de origem, cada pedaço de concreto, cada pedra e ferros se uniam como imãs para formar o asfalto e partes de uma parede anteriormente destruídos. Por um instante sua visão foi embaçada, pois até mesmo a poeira que se espalhara com a explosão retornara a seu devido lugar.- Ótimo trabalho Pete - elogiou Sophia. - Mas agora vamos sair daqui.- Olha... Eu agradeço por terem me salvado de, sei lá o que eram aquelas pessoas. - começou Christian olhando para os dois, enquanto procurava as palavras certas. - Mas será que vocês poderiam me explicar o que está acontecendo aqui, o que vocês são afinal?- Primeiro vamos para um lugar seguro e depois te contamos o que quiser saber. - Prometeu Sophia enquanto pegava Christian pelo pulso e o puxava para correr junto a ela e Petrus.Eles continuaram a correr o mais rápido possível, Christian ainda assustado mas a curiosidade e a necessidade de explicações eram o suficiente para fazer com que ele seguisse aqueles - quase - estranhos, já que os seus nomes e outras poucas informações ele já sabia pela conversa que tivera com David momentos antes, e mesmo sabendo que eles poderiam estar mentindo suas identidades, ainda somando os fatos; Como alguém poderia arriscar sua vida para salvar a de outra pessoa e não merecer ao menos um voto de confiança da mesma? Continuava a pensar Christian, que ainda custava a acreditar que o que acabara de presenciar era mesmo a realidade. Mas como? Questionava-se ele.Ele parou de correr arfando e pondo as mãos no joelho percebendo que já estavam bem longe de onde estavam, em uma pracinha qualquer, e ainda mais longe da sua casa, poi
No caminho de volta apenas Sophia e Christian conversavam, Petrus continuava com o silêncio habitual. Passado o susto, Sophia contou muito mais sobre Kaliakay do que Christian achava possível no pouco tempo entre a fonte e a casa dele, Petrus na opinião de Christian pareceu não gostar muito. Ele se perguntou se o irmão de Sophia poderia ser um cara legal quando não estava bancando o idiota, se sentindo culpado por julga-lo desta forma em tão pouco tempo, mas o comportamento dele o estava deixando desconfortável.Estavam na frente de sua casa quando Sophia disse.- Pode dormir tranquilo, vou estar de olho caso aqueles asquerosos estejam aprontando alguma - ela fez uma careta e sorriu .- Bola de cristal? - ele brincou, espantado com a naturalidade com que ele próprio estava levando tudo aquilo.- Com certeza. - ela disse, e apenas os dois riram.
No papel de aparência nobre e um tanto envelhecido e amarelado, uma grafia muito elegante que fez passar um arrepio por todo o corpo de Christian que a aquela altura já tinha uma ideia de a quem pertencia.Christian.Meu amado filho, se estiver lendo esta carta o destino não me favoreceu a estar a seu lado. Eu sou Alicia, rainha deLuzkalhe, sua mãe. A um mundo paralelo ao qual você se encontra agora chamadoKaliakay, que está sendo atacado a esse exato momento ao qual escrevo esta carta por um terrível elfo maligno e seus aliados, o nome dele éNairuse desejo que ele tenha sido de alguma forma destruído. Fugi com você, deixando dolorosamente seu paiAndriuslutando ao lado dos nosso aliados contra as forças das trevas e pela salvaç&ati
- Acorda filho. - chamou Hellena abrindo as cortinas do quarto de Christian que abriu os olhos esfregando-os enquanto se espreguiçava notando o seu corpo dolorido por não ter descansado o suficiente. Que horas eram aquelas, era muito cedo.- Bom dia mãe. - falou, procurando o celular. Haviam dez chamadas perdidas de David, o que o deixou preocupado.- Bom dia filho, o David esta lá embaixo, disse que precisava falar urgente com você. - ela se sentou a beira da cama de Christian analisando o livreto e o cetro que estavam caídos no chão.- Bem, isso explica as dez chamadas. Mas a essa hora? Deve ser algo importante mesmo. Caramba, hoje é o primeiro dia de aula, ele deve estar me esperando, havia me esquecido. - ele olhou o celular novamente,. - mas ainda são sete da manhã e as aulas só começam as oito.- Eu não acho que
A natureza sempre foi agradável para Christian, mas ele nunca se imaginou correndo pela reserva da cidade, na parte mais densa dela. Mas sentiu que Petrus merecia sua ajuda assim como ele o ajudou na noite passada, era curioso como começava a sentir que ele e Sophia seriam grandes amigos.- Então o que aconteceu Angelo? - Perguntou Sophia.- O que aconteceu foi o seguinte. - começou ele ao mesmo tempo que Christian prestava bastante atenção, até então não havia entendido o motivo de terem ido a sua procura para ajudar, ele não sabia usar magia ainda. - Eu fui atrás do Petrus para dizer que ele não precisava mais se preocupar com o Christian, assim como você falou.- Se preocupar comigo? - Christian não entendeu- Sim. - Sophia afirmou. - Lembra da visão que envolvia vocês dois? Então, ele peg
Correr daquela forma era quase como estar voando, as árvores pareciam cada vez mais distantes umas das outras, deixando o ambiente cada vez mais aberto.Christian notou um movimento mais a frente.- Como você chegou aqui tão rápido? - Angelo perguntou surpreso.Chris contou rapidamente o que aconteceu lá atrás sem nenhuma vontade de conversar com Angelo que desde o inicio se mostrou desagradável.- Estou surpreso, mas isso não importa. Você não vai ajudar muito, mesmo sendo mais rápido do que eu. - Christian sentiu uma pontada de orgulho ferido com a declaração. - Eles estão muito perto, eu posso ouvir então vamos seguir o meu plano, você fica escondido enquanto trago o Petrus para segurança, se formos pegos você tenta chamar a atenção deles e corre o mais rápido que
Christian acordou sem saber a onde estava e se tudo não havia passado de um sonho, piscou algumas vezes para focalizar o ambiente, reconheceu estar em uma cama, em um quarto de arquitetura moderna e sofisticada.- Enfim acordou. - Disse Sophia sentada na borda da cama.- Hey, pessoal, o Chris acordou! - ele se virou para ver Apolo com a porta entre aberta avisando para o resto dos garotos.- Apolo... - Petrus se levantou da poltrona no canto do quarto olhando para Apolo repreensivo por ele ter gritado.- Desculpe. - Apolo sorriu sem jeito- Você foi muito corajoso lá.- disse ele estendendo a mão para cumprimentar Christian que a pegou apertando firme.- Obrigado. Você também foi. - respondeu tentando um sorriso, até mesmo o seu rosto doía.- Cara, como você conseguiu? Foi incrível! - começava Apolo - Nós vimos o
Ao chegarem a entrada da reserva, um pouco mais distante do que o muro que se depararam na ultima vez, Christian avistou muito surpreso uma carruagem branca de tejadilho esverdeado com entalhes que lembravam folhas grandes, dois cavalos acinzentados puxavam-na guiados por Jimitre enquanto os outros junto a rainha Diana, aguardavam dentro dela.O rei Estevão pediu para todos descerem do carro, e Christian mais uma vez foi surpreendido quando ele transfigurou o carro em uma outra carruagem idêntica mas com cavalos de cor caramelo. Christian tentou não ficar com cara de bobo enquanto observava mas notando risos abafados percebeu que não tinha tido muito sucesso.Depois de terem entrado, agora em uma carruagem, guiada pelo rei Estevão, logo estavam as margem do rio Oliveira onde Petrus tentara fugir no dia anterior.A manhã estava ensolarada diferente da ultima visita de Chri