Correr daquela forma era quase como estar voando, as árvores pareciam cada vez mais distantes umas das outras, deixando o ambiente cada vez mais aberto.
Christian notou um movimento mais a frente.- Como você chegou aqui tão rápido? - Angelo perguntou surpreso.Chris contou rapidamente o que aconteceu lá atrás sem nenhuma vontade de conversar com Angelo que desde o inicio se mostrou desagradável.- Estou surpreso, mas isso não importa. Você não vai ajudar muito, mesmo sendo mais rápido do que eu. - Christian sentiu uma pontada de orgulho ferido com a declaração. - Eles estão muito perto, eu posso ouvir então vamos seguir o meu plano, você fica escondido enquanto trago o Petrus para segurança, se formos pegos você tenta chamar a atenção deles e corre o mais rápido queChristian acordou sem saber a onde estava e se tudo não havia passado de um sonho, piscou algumas vezes para focalizar o ambiente, reconheceu estar em uma cama, em um quarto de arquitetura moderna e sofisticada.- Enfim acordou. - Disse Sophia sentada na borda da cama.- Hey, pessoal, o Chris acordou! - ele se virou para ver Apolo com a porta entre aberta avisando para o resto dos garotos.- Apolo... - Petrus se levantou da poltrona no canto do quarto olhando para Apolo repreensivo por ele ter gritado.- Desculpe. - Apolo sorriu sem jeito- Você foi muito corajoso lá.- disse ele estendendo a mão para cumprimentar Christian que a pegou apertando firme.- Obrigado. Você também foi. - respondeu tentando um sorriso, até mesmo o seu rosto doía.- Cara, como você conseguiu? Foi incrível! - começava Apolo - Nós vimos o
Ao chegarem a entrada da reserva, um pouco mais distante do que o muro que se depararam na ultima vez, Christian avistou muito surpreso uma carruagem branca de tejadilho esverdeado com entalhes que lembravam folhas grandes, dois cavalos acinzentados puxavam-na guiados por Jimitre enquanto os outros junto a rainha Diana, aguardavam dentro dela.O rei Estevão pediu para todos descerem do carro, e Christian mais uma vez foi surpreendido quando ele transfigurou o carro em uma outra carruagem idêntica mas com cavalos de cor caramelo. Christian tentou não ficar com cara de bobo enquanto observava mas notando risos abafados percebeu que não tinha tido muito sucesso.Depois de terem entrado, agora em uma carruagem, guiada pelo rei Estevão, logo estavam as margem do rio Oliveira onde Petrus tentara fugir no dia anterior.A manhã estava ensolarada diferente da ultima visita de Chri
Ao descer as escadas carregando as duas malas cheias com suas novas coisas, Christian não sabia exatamente o que pensar, iria conhecer seu avô. Por que Estevão não lhe contou sobre ele quando lhe perguntou sobre sua família élfica? Perguntava-se agora o que mais ele não contou.Ele só conhecera seu avô, pai de Hellena e sua avó mãe de Leandro, agora descobrira ter um avô elfo, será que gostaria de seu avô e visse versa, estava realmente preocupado com o que acharia dele, pelo que podia perceber, ancião era o nível mais alto que um elfo podia alcançar antes do rei até onde ele sabia, e ele era neto de um. Lembrou que Petrus também não lhe contou sobre este fato, por que isso foi escondido dele? Havia algum motivo.- Obrigado por não ter contado a verdade a mamãe. - ia di
Christian e seus amigos conversaram mais um pouco, Jimitre e Apolo explicando ainda mais sobre elfos e magia, sobre a escola e sobre tudo o mais que iria surgindo como dúvida. Ele contou sobre Ammon tê-los trazido pessoalmente e sobre as cores dos pingentes de Sophia e Petrus.Mas tarde encontraram os outros, Sophia radiante por ter ficado no mesmo quarto que Estela e Petrus satisfeito em ter ficado no mesmo que Angelo.Todos estavam de pé no grande salão, todos os jovens de várias idades, em uma quantidade bem maior do que a que aguardava para atravessar o portal mais cedo. Uma mesa ao lado com o corpo docente e os demais responsáveis pela escola sentados olhando atentamente para um púlpito de cor verde em formato de folha a frente de todos.Os alunos observaram quando Ammon apareceu, e seguiu cumprimentando todos que estavam na mesa dos docentes e funcioná
- Anda Jimitre! Vamos nos atrasar pra aula! - chamava Apolo enquanto Christian esperava na porta do dormitório.- Vocês vão demorar muito? - perguntou ele já impaciente.- Vocês querem fazer o favor de esperar? - reclamou Jimitre terminando a redação pedida pela professora - Considerando que os idiotas do András e do Andrei são seus primos Chris, e que foi pra defender você Apolo, que eu me meti nessa, vocês tem a obrigação de me esperar.- Tá, tá, você já disse isso um milhão de vezes Jimitre. - Christian deu de ombros.- E eu ajudei você a escrever sobre os termejios, então não reclama. - disse Apolo puxando o braço de Jimitre.- Ta, espera, só falta uma linha. - pediu Jimitre lutando contra o puxão de Apolo, escrevendo com a outra m&a
A aula terminou depois que Jimitre, Andréia, András e Andrei apresentarem suas redações sobre as criaturas da floresta morta, Jimitre falou sobre os termejios que eram mortos-vivos amaldiçoados em vida a vagarem pela terra depois da morte, Andréia falou coincidentemente sobre a mesma criatura, András sobre as harpias que eram meio mulher e meio ave, e Andrei sobre os lobisomens que podiam assumir a forma da ultima vítima devorada. Enquanto falavam sobre as criaturas a professora Adália conduzia a cúpula a mostrar o habitat das criaturas.Christian enfim descobriu o que significava nicague, que eram elfos ou elfas que tinham uma ligação especial com um parceiro ou parceira de mesmo sexo, e ficou realmente sem acreditar que Angelo tão durão e arrogante poderia ser um deles e ainda mais estar junto com Apolo tão oposto a
- Sophia, seu espelho está brilhando... - alertou Charlote, que era do mesmo dormitório.- Há, deve ser o meu pai, aposto. - comentou ela saindo do banho, com uma toalha no corpo e outra enxugando os longos cabelos negros. - Aceitar. - disse ela pegando o espelho encima da sua cama.O quarto era semelhante aos dos garotos exceto pelos tons em vermelho e rosa, e a mobília e adereços do quarto serem mais delicados e em sua maioria com adornos de pedras brilhantes e fios prateados e dourados nos tecidos.A imagem no espelho ondulou como em um lago que se atira uma pedra e ondas se formam até a superfície do lago se acalmar novamente. Logo o rosto de Estevão surgiu no espelho de mão. Sua expressão era preocupada.- Filha, querida. Precisa avisar ao Christian que o pedido da reclamação ao trono de Luzkalhe enfim foi aceito, n&ati
- Eu não consigo mais. - avisou Christian, a base perdendo o brilho pouco a pouco.- Não, não, não, não, não. - disparou Jimitre. - Você consegue cara, a distancia de volta é bem menor do que a de ida. Vamos lá, você não pode deixar a gente cair agora que os monstros estão lá em baixo né?Sophia e os outros observavam da ponta do penhasco seus amigos já próximos,mas observaram que pararam de repente.- Eu não sei bem como funciona o dom do Christian, mas tenho quase certeza de que aquela luz oscilando não é coisa boa. - comentou Angelo.- Precisamos fazer alguma coisa! - exclamou Sophia. - Malditos Lobisomens, se eu descubro quem encantou esse bosque... Não podemos fazer muita coisa! - irritava-se ela andando de um lado para o outro.- Eu sei o que podemos fazer! - e