(Renata Pellegrini) Filippo tira os papeis das minhas mãos e caminha para o balcão, fico atrás dele o observando pagar as despesas da minha amiga. — Obrigada, por favor desconte no meu próximo salário. — Falo após nos afastarmos do balcão, me sentindo feliz por permanecer no meu emprego. O mês já acaba, daqui a duas semanas eu recebo o meu terceiro salário e já o usarei para pagar essa divida de agora e também a parte que combinei com Filippo de pagar dos móveis da nossa nova casa. — Não precisa, ragazza. — Faço questão, por favor. — Insisto. Filippo vai até um bebedouro e enche um copo com água, ele segura a minha mão e me guia para a parte de fora do hospital. — Por que você não quer me deixar pagar as coisas para você? — Ele indaga quando paramos na lateral do hospital, onde aparentemente não tem ninguém. — Não sou sua esposa. — Falo. — Você não tem o dever de prover-me nada. — Esclareço o meu ponto de vista, a minha mãe sempre me disse para nunca tratar um namorado como mar
(Renata Pellegrini) — Ann... hum-hum. — O enfermeiro pigarreai, abraço Filippo com ainda mais força, me escondendo atrás dele, misericórdia, fomos pegos tranzando no carro estacionado num hospital, que vergonha! — A senhorita Amanda acordou e não está a querer colaborar, precisamos da sua ajuda. — O enfermeiro avisa. Ouço o som do vidro sendo levantado, ainda bem que o vidro é fume, saio do colo de Filippo e ajeito as minhas roupas, olho para o meu namorado e ele também já se ajeitou, abrimos as portas e saímos de dentro do carro. — Posso vê-la? — Pergunto enquanto me aproximo do enfermeiro, engulo seco ao notar que o seu rosto está ruborizado, esse cara parece ser jovem ainda, essa deve ser a primeira vez que ele se ver nesse tipo de situação. — Sim, venham por favor. — Ele fala alternando o olhar entre e Filippo. O seguimos até o quarto: trinta e dois, mas antes que o enfermeiro abra a porta, escuto a voz da Amanda: — Eu quero sair! — Ela fala exigente. — Amanda! — Eu a chamo,
(Renata Pellegrini)— È così che parli ai tuoi fratelli maggiori, Filippo? — ‘É assim que você fala com os seus irmãos mais velhos, Filippo?’, um dos homens fala, o observando, noto a sua semelhança com Filippo. Apesar de parecer bem mais velho, eles têm a mesma cor de olhos e olhando para este, fez lembrar-me do primeiro dia em que vi Filippo na empresa, sua áurea assustadora.Vago os meus olhos para o outro homem, forço o meu cérebro a lembrar de onde eu já o vi, onde eu já vi esse carinha? Ah! Lembrei! É o cara que estava ficando com a Amanda na balada enquanto eu e Filippo estávamos a dar o nosso primeiro beijo.Acho que não consigo disfarça a minha cara de surpresa e vergonha ao recordar-me dele, pois desvia a sua atenção de Filippo para mim e sorri malicioso, senhor que vergonha!— Ciao, bella ballerina! — ‘Olá, dançarina bonita!’, o cara que ficou com a Amanda fala, sinto como se o meu rosto estivesse para derreter de tanta vergonha.Desvio o meu olhar para a minha mão ao sent
(Filippo Valentini)— Estou indo, ragazza. — Aviso enquanto enxugo as minhas mãos na flanela, terminei de lavar a louça do almoço.— Vai se encontrar com os seus irmãos? — Ela pergunta se aproximando.— Sim. — Respondo e abotoou as mangas da minha camisa social.— Hum, sobre o casamento da sua prima, você irá? — Ela pergunta enquanto arruma a minha gravata.— Sim. — Respondo.— Entendo. — Ela fala e se afasta. — Irei conhecê-la um dia? — Ela questiona se encostando na mesa.— Sim. — Minto, se dependesse de mim, ela não teria contato com nenhum dos meus parentes.— Então, hum-hum. — Ela limpa a garganta. — Eu posso ir com você nesse casamento?Controlo-me para não bufa de raiva, malditos Matteo e Vicenzo. O fato de eu não querer levá-la como a minha acompanhante nesse casamento é porque não sei se irei me deparar com Verônica e com Tiago, não quero colocá-la no terreno inimigo.Eu não consigo entender a razão de querer protegê-la, comecei a namorar ela porque queria matar o meu desejo
(Renata Pellegrini)— Já disse, que não quero envergonhá-lo com a minha presença. — Digo mais uma vez.O meu coração dói, os meus olhos ardem pedindo para que eu libere as lágrimas, mas eu proibir-me de chorar. Não vou chorar.Filippo já deixou claro que não quer que eu tenha contato com a sua família, primeiro foi com a sua mãe: onde ele disse que eu era apenas uma amiga. Agora, depois do meu encontro com os seus irmãos, tenho a sensação que nos mudados para que eles não me vissem, já que no telefone deu a entender que eles não aceitaram a ideia de Filippo de irem para um hotel.— Já o envergonhei demais na frente dos seus irmãos. — Falo amarga, um caroço se forma na minha garganta.Estou com tanta raiva de Filippo, sinto tanta vontade de gritar, discutir e bater nele, mas não irei agir assim, não sou uma mulher louco, se as coisas continuarem como estão, apenas juntarei novamente as minhas coisas e sairei da sua vida.— Por que diz isso, ragazza? — Ele pergunta, mas fico em silêncio
Capítulo 57 (Filippo Valentini) − Você está deslumbrante! – A elogio sentindo a minha calça apertar. “Calma garoto, ainda não está na hora de rasgar esse vestido que atrapalha a nossa visão.” – Falo mentalmente para meu membro que se aperta dentro da calça com apenas a visão dela. Renata vem desfilando na minha direção, um vestido preto colado desenha todas as suas curvas, o decote não é muito revelador, mas o pouco da pele exposta já é o suficiente para me fazer salivar e querer enfiar a minha cara de novo no meio daquelas duas almofadas redondas e macias. Desço a minha vista para a parte inferior de vestido e observo a fenda mediana na lateral do vestido que deixa do joelho para baixo exposto, os seus cabelos estão soltos. − Obrigada! – Renata fala sorrindo timidamente. Estendo o meu braço para ela e ela aceita, saímos de dentro de casa. Estou a tentar manter-me calmo, eu realmente não quero levá-la, mas não consigo lidar com a frieza dela, já imagino a dor de cabeça que ter
(Filippo Valentini)Antes que o fila da puta consiga apertar o gatinho mais uma vez, eu aperto mais rápido acertando o tiro na sua mão, fazendo-o largar a arma, ele grita ao ver o seu próprio sangue e tenta correr, mas com prazer o faço parar o atingindo com um tiro em cada coxa. O bastardo cai de cara no chão, os seus gritos agoniantes são como uma melodia para mim. Aproximo-me dele e puxo o gatinho mais uma vez, acerto bem no meio da coluna o fazendo gritar e se contorcer ainda mais no chão, esse fila duma puta nunca mais vai conseguir mexer as pernas novamente.— Levem ele, mais tarde eu termino o serviço. — Falo para os seguranças que só agora entraram aqui dentro.— Sim senhor. — Eles respondem juntos, controlo-me para não atirar na cabeça de cada um deles.Corro para o altar, onde Matteo está desacordado no chão, sinto o meu coração parar por alguns instantes ao ver a poça de sangue aumentando em baixo dele. A nossa mãe segura a sua cabeça enquanto grita e chora, implorando para
(Filippo Valentini) — Você precisa comer! — Renata exclama de novo. — Não estou com fome. — Repito pela quinta vez sem olhá-la nos olhos. Desde a hora em que chegamos em casa, a única coisa que fiz foi tomar um banho e sentar-me na cama, coloquei o meu celular no centro do colchão e não tirei os olhos dele nem por um segundo. Já faz umas três horas e meia que estou na mesma posição, estou agoniando esperando por notícias. — Filippo. — Renata chama-me sentando-se ao meu lado sobre a cama. — Eu sei que você está preocupado com o seu irmão, eu também estou, mas preciso que tome pelo menos o copo de suco, não quero que desmaie de fraquejar, você está a mais de seis horas sem comer. Por favor, você pode fazer isso por mim? — Sinto a preocupação na sua voz. Desvio o meu olhar do celular e fito os seus lindos olhos, estão marejados, dá para notar o quanto ela está se segurando para não chorar, respiro fundo. Sei que ela está preocupada comigo, e é até bom sentir que alguém se preocupa se