(Renata Pellegrine: Um mês depois:) Hoje é o dia do meu casamento, descobrir que todos, menos ele, sabiam que eu era de verdade. A mãe de Filippo recebeu-me muito bem, ela me explicou como funcionava a casa e a hierarquia das mulheres aqui dentro. Eu e Laís nos demos muito bem, ele é uma pessoa muito doce e gentil, sinto-me triste por ela não ter conseguido gerar os próprios filhos e quando Filippo me explicou o destino da bebezinha nos braços de Laís, senti-me ainda pior. Matteo permitiu que ela continuasse com a bebê, mas disse que jamais seria filha dele e que nunca teria o sobrenome Valentini. Isso foi duro, mas pelo menos ele não arrancou a criança dos braços dela e deu para algum subordinado criar. “Eu queria que estivesse aqui, mãe, queria que o papai pudesse levar-me até o altar.” — Penso enquanto me olho no espelho. Eu ainda não consegui perdoa Dominic, mesmo agora entendo melhor a razão das suas escolhas, ainda não consigo ficar perto dele. Demétrio e eu nos aproximamos m
>Três meses depois: (Renata Pellegrini) Com os cotovelos apoiados na sacada do meu quarto, observo o céu estrelado, a noite está linda e agradável, meus cabelos soltos balançam com o sibilar do vento fresco. O som do carro de Filippo chama minha atenção e eu o vejo entrar na garagem; estou casada com ele há três meses, Filippo tem sido o melhor marido do mundo, sempre atencioso e gentil comigo. Eu sorrio e saio da varanda, pego meu roupão e o visto por cima do suéter. Não consigo andar muito rápido, mas tento ir o mais rápido que posso, abro a porta do quarto e desço o corredor, mas antes de chegar às escadas, Filippo termina de subi-las. — Você pretendia descer as escadas correndo, ragaza? — Filippo me pergunta com os olhos estreitados, em sua voz há um leve tom de reprovação. — Claro que não, marito! —"Marido", falo sorrindo para ele, que estreita ainda mais os olhos para mim. — Só vim recebê-lo em seu quarto, Sr. Valentini, siga-me, por favor — digo, dou meia-volta e volto por
Olá! Venho aqui agradecer a todos os leitores (as) que chegaram até o fim dessa história, principalmente as que vem me acompanhando desde o ano passado, que foi quando eu comecei a pública-la.@Paula; @Criatina Martins; @Grazy Soares; @Erika Santos A; @Kkgz; @Jane Aparecida Gomes Viegas Campos; ♥️🥰muito obrigada também a vocês meninas, que chegaram depois ( foi pela ordem que vi de comentários):@Socorro Miranda Cardoso; @Aline Marcelino;muito obrigada pelo incentivo durante os comentários e a interação com os personagens 😍🥰Eu não esqueci de vocês não, meninas, muito obrigada por cada comentário! @Beatriz Ramos; @Joanice Bianco Vitiello; @Paula Fernanda; @Maria da Graça Pinto; @Veronica Heerdt; @Denise de Souza; @Aline Vitor; @Valdiceia Jesus Rocha e @Simone Costa.muito obrigada a todas vocês! Amei ler cada comentário, me divertir muitos com as interações de vocês com os personagens rsrs espero que nenhuma tenha infartado ( eu li sim o comentário que dizia que ia acabar infarta
(Renata Pellegrini) Observando as nuvens, posso igualar o meu humor a elas, cinza. Parece que os dias vão passando e um vai sendo mais estressante que o outro. Preciso melhorar mais nas matérias de cálculo, não quero precisar ir para a prova final. Minha cabeça dói só de lembrar das fórmulas. "Espero não ser roubada" — penso enquanto suspiro e coloco os fones de ouvido, a música impossible de James Arthur toca e eu me permito fechar os olhos, apoiando a cabeça na janela do ônibus lotado. O trânsito hoje está como de costume, péssimo! Já são quase seis horas da tarde, e pelo andar da carruagem, só chegarei em casa por volta das sete. Que rotina horrível, levanto as quatro e meia da manhã, e só retorno às sete da noite, tudo isso apenas porque não tenho como comprar nem uma mísera lambretinha para não ter que ficar mofando no ponto do ônibus e ainda é lucro quando consigo voltar sentada.Nasci e cresci aqui, moro nessa favela há vinte e quatro anos, ela já foi um bom lugar para se mor
(Renata Pellegrini - Estados Unidos)— Você vai se sair bem — Carol tenta me passar confiança.— Obrigada por tudo, senhorita Carol — agradeço mais uma vez, mesmo que eu não consiga passar na entrevista, o que ela e a minha professora estão fazendo por mim, não consigo encontrar uma maneira digna de agradecer.Ela pisca e caminha para longe de mim, me deixando na frente desse enorme prédio.As cores azuis dominavam, mal se podia ver as partes de metal, o vidro espelhado cobria tudo como se fosse um lençol, com certeza aqui tem mais de quinze andares.Respiro fundo, não tem nem duas horas que eu pisei em terra firme e já sinto como se estivesse me afogando. Queria que meus pais estivessem vivos, queria muito poder trazê-los comigo, dá uma vida melhor para eles. Queria muito vê-los sorrindo, nem que fosse só mais uma vez…“Não é hora de ter pensamentos tristes!” — bato em minhas bochechas e estufo o peito, agora é hora de ter coragem.Abro as portas e seguro firme as alças da minha bol
( Renata Pellegrini) Quem diria, eu realmente estou pisando na sede da empresa Computing Diamond. Atualmente ocupando o quinto lugar no ranking das empresas mais lucrativas do mundo. E o seu dono, ocupando o primeiro lugar no ranking do homem mais rico do mundo, tendo uma fortuna com mais de US$359 bilhões. Suspeito, como a empresa dele fica em quinto e ele em primeiro? Bem, ele deve ter investimentos em outros ramos além da própria empresa. Isso não é da minha conta, já vi tantas propagandas dos computadores e seus sistemas operacionais criados aqui dentro, os celulares smartphones e as smart tv vendidas com os sistemas da Computing Diamond são umas das mais caras no mercado, meu sonho de consumo era ter um notebook da linha Diamond (tanto sua estrutura física, quanto todos os circuitos foram criados e produzidos nessa própria empresa). Quem sabe, como agora eu trabalho aqui, talvez eu tenha algum desconto na hora de comprar. A minha profissão é analista de sistemas, estudei por l
(Renata Pellegrini) — O senhor chegou mais cedo — Verônica fala com um sorriso trêmulo no rosto. Acho que até ela sente medo dele — Por que não me avisou? — E desde quando te deve satisfação? Quem trabalha pra mim é você. Imbécil! Grosso! Babaca! Nem me surpreende, o que se poderia esperar de um magnata? Ele é só mais um no mundo. Arrogante e prepotente. Só mais um idiota que só porque tem dinheiro acha que tem o mundo sobres os pés. Talvez ele realmente tenha, é o homem mais rico do mundo, deve ter tudo o que bem entender. Desde objetos a mulheres, talvez para ele isso nem tenha diferença, homens com dinheiro pensam que mulheres são objetos, que só precisam abanar algumas notas de cem e elas são suas. "Dúvido nada Verônica ser uma das mulheres que sonham em fisgar o magnata" — reviro os olhos com esse pensamento — "Mas bem feito para ela, é exatamente como o ditado diz: Quem com ferro fere, com ferro será ferido!" — sorriu por dentro ao finalizar meu pensamento. — Desculpe senho
(Renata Pellegrini)— S-senhor? — ela pisca várias vezes sem acreditar no que ouviu. Eu também não estou acreditando — E-eu não entendi bem o que disse, o senhor poderia…— Oddio, dammi pazienza — “ oh Deus, dá-me paciência” ele murmura em italiano, enquanto massageia as têmporas — Quero que saia da minha sala, agora!— Mas senhor, e quanto a ela? — Verônica aponta o dedo em minha direção — O senhor mandou demiti-la…— Stai zitto! — “cale-se!” ele aumenta o tom de voz, não tenho certeza se ela entendeu o que ele disse, mas ela se assusta com o tom de voz e se calou. Eu entendi o que ele disse porque sempre ouvia meu pai falando essas palavras em italianos quando eu aprontava alguma coisa — Faça o que te mandei, saia da minha sala, senhorita Verônica, não irei repetir mais uma vez.O queixo de Verônica treme de raiva, com certeza está se sentindo humilhada, ela me olha mais uma vez, consigo ler em seu olhar: “Você vai me pagar!”.Sorriu, seu rosto fica mais vermelho com a minha provocaç