Oie meninas, sei que levei tempo demais para postar esse capítulo, amanhã irei postar outro, essa semana foi muito corrida para mim, aqui em casa estávamos fznd uma reforma, e fiquei de recuperação na faculdade então também estou tendo que estudar e também estava usando o tempo da noite para aprender a diagramar um livro, pretendo publicar o meu primeiro livro físico ainda esse mês, juntei o dinheiro da capa e revisão e agora vou poder realizar meu sonho. 😍 Eu não desiste desse livro, quero tê-lo físico ano que vem. Vi os comentários de vocês hoje, peço perdão mais uma vez por ter demorado tanto, acabei de escrever esse capítulo e amanhã vou tirar o dia para tentar escrever mais dois, pelo menos. Por favor, peço para não desistirem, sei que sou um pouco lenta, mas vou terminar sim essa história.
(Renata Pellegrini) — Para onde está indo? — Filippo pergunta. — Para a contina. — Respondo sem olha-lo e saio do elevador. — Ainda faltam cinco minutos para meu expediente começar. Não espero por uma resposta, me afasto e sigo direto para a cantina, não levo nem dois segundos para encontrar a cabeleira ruiva, ela está sentada com Caio, juntando minha coragem me aproximo deles e arrasto para fora da mesa uma das cadeiras vagas. — Bom dia! — Cumprimento enquanto me sento. — Bom dia! — Caio e Amanda respondem juntos, não consigo evitar o sorriso, pelo jeito Caio conseguiu convencer Amanda. Olho grata para Caio que apenas sorrir para mim, mordendo o lábio inferior volto minha atenção para Amanda, eu estava com tanta saudade da minha melhor amiga. — Amanda. — A chamo. — Você... — É mesmo uma putinha. — Paro de falar ao ouvir alguém cochichando, e tenho a impressão que é sobre mim, eu reconheço essa voz, é da mulher que falou para eu ter cuidado ao atravessar a rua, pois nunca se sa
— O que? — Ele questiona com as sobrancelhas erguidas. — Isso não é hora de brincar, Renata.— Não estou brincando.— Por que? Não irá achar um emprego melhor do que esse.— Não me importo se tiver que trabalhar de faxineira em algum mercado, mas não quero mais trabalhar para você.— Por que, porra!? — Filippo fala mais alto se levantando de sua cadeira batendo as duas mãos sobre a mesa.— Demissão é a punição para quem causa escândalos em sua empresa. — Falo cruzando os braços.— Quem te disse isso?— Ninguém precisou me dizer, você fez! Você demitiu dois funcionários sem nem dar a eles chance de se explicarem, você não sabe a razão para eles terem brigado, simplesmente agiu como um chefe escroto! — Falo com raiva, não esperava ver esse lado dele.— Você quer se demitir, porque puni dois funcionários que trabalham aqui a anos e conhecem bem as regras? Você tem noção do quão ridícula está sendo?— Tenho a noção que fiz um escândalo muito maior e você nunca me puniu, apenas demitiu a V
Renata Pellegrini: — Filippo! — Letícia se aproxima dele toda sorridente o abraçando. — Que bom que chegou, seja bem-vindo de volta à sua casa. — Ela enfatiza o “sua”, e olha-me de cima a baixo como se fosse superior a mim. — O que ela está fazendo aqui, Luísa? — Ele pergunta a senhora. — Hoje ela não teve aula e para não a deixar só, eu trouxe-a, senhor Valentini. — Ela responde de cabeça baixa. — Eu estava com saudades de você, nunca mais nos vimos, não sentiu a minha falta? — Ela fala melosa demais para o meu gosto, olho para ela agarrada no braço dele e sinto o fogo do ódio se espalhando ainda mais nas minhas veias. — Você tem dois segundos para soltar o braço do meu namorado. — Falo controlando o tom da minha voz. — Ele nunca deixará você encostar o dedo em mim, sua... Não a deixo terminar de falar a puxando pelos cabelos para longe de ele, a derrubo no chão e fico por cima, começo a desferir t***s no seu rosto, mas ela ergue os braços se defendendo, então fechos as minhas
(Filippo Valentini)— Quem estamos visitando? — Renata questiona quando estaciono o carro dentro da propriedade.Saio do carro e ela faz o mesmo, pego na sua mão e caminhamos juntos pelo caminho de pedras lisas no centro do gramado indo em direção a porta.— Abra. — Tiro do bolso da bermuda as chaves.— Por que você tem a chave dessa casa? Aqui é a casa dos seus pais? — Ela questiona com as sobrancelhas franzidas olhando para a chave pendura na minha mão.— Que tal parar de fazer perguntas e abrir logo a porta, piccola? — Sugiro e sacudo as chaves.Antes de chegar em casa, na empresa eu averiguei as câmeras de segurança da minha casa, olhei apenas as imagens dos dias em que fiquei doente, implantei as câmeras para que caso eu sofresse algum atentado lá dentro teríamos as imagens para a investigação. Aquela foi a primeira vez que chequei as imagens desde que me mudei para aquela casa. E confesso que pela primeira vez, depois de adulto, fiquei envergonhado, eu não consegui ouvir o que d
(Renata Pellegrini) Por que estou me sentindo sozinha? As coisas hoje aconteceram bem rápidas, Caio brigou por mim e foi demitido, quase me demiti também, ao chegar em casa bati numa menina, que é apaixonada pelo homem que amo, perdia a minha virgindade, conheci uma casa nova, fiz amor na varanda de lá, e também já escolhi os móveis, já arrumei as minhas malas e ainda é apenas cinco horas da tarde... Não consigo evitar, uma lágrima escore dos meus olhos, eu sempre fui sozinha, desde a morte dos meus pais, mas depois que vim para cá, eu tinha esquecido como era estar numa casa vazia, apenas eu. Eu queria conseguir um bom emprego, conhecer um bom rapaz e ter pelo menos uns três filhos, essa foi a lista que tracei como objetivos antes de entrar na faculdade. Mas parece que só vou conseguir realizar dois itens da lista. Toco a minha barriga e a imagino grande, com um bebê chutando aqui dentro, sorrio amargo, Filippo não vai me deixar sentir isso. Mas, por que? Respiro fundo segurand
(Renata Pellegrini)Viro o meu rosto para frente novamente e encaro o homem parrudo, ele alterna o seu olhar entre mim e os homens de preto, o meu coração martela forte no meu peito, estou jovem demais para morrer assim, no meio de um tiroteio.Respiro aliviada quando o cara abaixa a arma, guardando-a novamente na sua cintura.— Vá embora, Julio, por favor. — Amanda pede.— Não vou sair daqui sem o meu dinheiro vadiazinha de merda. — Ele branda para Amanda que se encolhe.— Quanto é? — Pergunto chamando a atenção do cara.— Pra quer saber, por um acaso a madame vai pagar a dívida dessa daqui? — Pergunta zombeteiro, me deixando irritada.— Quanto? — Insisto.— Nove mil dólares. — Ele responde sério.Depois que virei a secretaria e a assistente pessoal do CEO da empresa, o meu salário mais que quintuplicou, ainda vou fazer três meses trabalhando lá, mas do meu segundo salário, não precisei gastar nem um centavo, então eu tenho esse valor na conta. Como é bom receber dinheiro em dólar,
(Renata Pellegrini) Filippo tira os papeis das minhas mãos e caminha para o balcão, fico atrás dele o observando pagar as despesas da minha amiga. — Obrigada, por favor desconte no meu próximo salário. — Falo após nos afastarmos do balcão, me sentindo feliz por permanecer no meu emprego. O mês já acaba, daqui a duas semanas eu recebo o meu terceiro salário e já o usarei para pagar essa divida de agora e também a parte que combinei com Filippo de pagar dos móveis da nossa nova casa. — Não precisa, ragazza. — Faço questão, por favor. — Insisto. Filippo vai até um bebedouro e enche um copo com água, ele segura a minha mão e me guia para a parte de fora do hospital. — Por que você não quer me deixar pagar as coisas para você? — Ele indaga quando paramos na lateral do hospital, onde aparentemente não tem ninguém. — Não sou sua esposa. — Falo. — Você não tem o dever de prover-me nada. — Esclareço o meu ponto de vista, a minha mãe sempre me disse para nunca tratar um namorado como mar
(Renata Pellegrini) — Ann... hum-hum. — O enfermeiro pigarreai, abraço Filippo com ainda mais força, me escondendo atrás dele, misericórdia, fomos pegos tranzando no carro estacionado num hospital, que vergonha! — A senhorita Amanda acordou e não está a querer colaborar, precisamos da sua ajuda. — O enfermeiro avisa. Ouço o som do vidro sendo levantado, ainda bem que o vidro é fume, saio do colo de Filippo e ajeito as minhas roupas, olho para o meu namorado e ele também já se ajeitou, abrimos as portas e saímos de dentro do carro. — Posso vê-la? — Pergunto enquanto me aproximo do enfermeiro, engulo seco ao notar que o seu rosto está ruborizado, esse cara parece ser jovem ainda, essa deve ser a primeira vez que ele se ver nesse tipo de situação. — Sim, venham por favor. — Ele fala alternando o olhar entre e Filippo. O seguimos até o quarto: trinta e dois, mas antes que o enfermeiro abra a porta, escuto a voz da Amanda: — Eu quero sair! — Ela fala exigente. — Amanda! — Eu a chamo,