Capítulo 43

(Renata Pellegrini) - Duas noites antes de Fillippo despertar:

— Não chega perto, sai! Não por favor, para, para, PARA! — Filippo grita me fazendo acordar assustada, ligo a luz do abajur ao meu lado. — Não pai, por favor, está doendo, para! — sussurra com a voz embargada pelo choro.

Miro seu rosto suado, seu semblante assustado, Filippo começa a se agitar na cama, seus braços a todo instante cobrem seu rosto e seu peito, como se estivesse tentando se proteger de algo. Meu coração se aperta, ele está chorando enquanto está tendo o pesadelo.

— Por favor, parar! — ele continua gritando. — Deixe meus irmãos em paz, eu sou o culpado!

“A febre está fazendo-o delirar.” — Penso enquanto me levanto, vou até o criado mudo ao seu lado da cama, molho a flanela na água fria, o travesseiro dele está enxarcado de suor.

— Não se aproxime! Não toque em mim! — ele continua gritando, agora mexendo as pernas também.

Sinto um calafrio percorrer minha espinha, nunca o vi assim antes, isso me deixa assusta
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