13. Funeral
Para a sorte eterna de Isabella Philips, a roupa escura e sofisticada, as luvas negras e o chapéu com grinalda que cobria boa parte de seus olhos, escondiam a verdadeira expressão que, às vezes, teimava em surgir em seu rosto: um sorriso de triunfo.

Ao redor, muitas pessoas. A maioria eram antigos conhecidos e parentes de Mariana. A mãe dela, uma mulher que Isabella sempre achou fraca e bastante cafona, tinha desmaiado e não voltou mais.

"Cuidado, mamãe”, um homem sussurrou em seu ouvido. Ela reconhece imediatamente a voz de Maxwell. “Lembre-se que estamos tristes e terrivelmente chocados com a perda repentina da nossa pobre Mariana.”

“Você nunca deixa de reparar em nada, não é?”

“Acredito que esse seja um dos meus maiores dons.”

O irmão de Maximilian também tem dificuldades para manter uma expressão tristonha, mas é claro que ele jamais admitiria isso. O caixão está fechado no centro da enorme câmara, e cortinas azuis parcialmente fechadas estão ao seu redor, onde o funeral acon
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