ETERNO RUIR

Fazer e refazer, numa brincadeira cruel. Fantasmas soltos ao raiar do dia, a bater-se contra os muros do castelo. Perdidos e errantes é a sina e a maldição. Os deuses do ar e da terra e da água, sujeitos a UM, buscam uma vítima para imolar, e só poderá ser um homem, numa eterna roda não compreendida.

Os homens bateram palmas esfuziantes enquanto as mulheres gritavam vivas febris.

Pela rua esmeradamente calçada de seixos e limpa dos matos, recentemente recuperada juntamente com o casarão, vinha o som dos cascos batendo nas pedras. Repentinamente, sem que qualquer um pudesse precisar, a carruagem fantasma lendária rompeu a estranha neblina leve que surgira como num passe de mágica sem que qualquer um pudesse dizer que a vira surgir, bem à luz do dia que nascia. O cocheiro silencioso, em sua pose distante e orgulhosa, olhando para um ponto distante na paisagem, acima das árvores, puxou as rédeas bem à frente da mansão.

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