Dane-se os seios, o tribunal, a porra da minha ex mulher e tudo além dessa cabana. Eu não consigo tirar meus olhos dela e do sorriso estonteante que ela exibia sem usar seus dentes, eram os olhos cintilando e a cor das velas esquentando seus tons. Meu peito saltava a cada passo que ela dava em minha direção e eu queria tanto usar palavras apropriadas a grandeza dela.–Não precisa dizer…Ela está errada, eu tenho que dizer.–Você está perfeita, Emily.–Mais do que nua?Assinto arrependido da regra, mas não muito.–O que é tudo isso?Emily só tem 26 anos e tudo que uma mulher quer nessa idade é ser conhecida da maneira certa. Hoje é dia 24, véspera da Natal, fiz uma ceia e é assim que vamos nos conhecer de forma digna. Ofereço meu braço para guiá-la a mesa como da última vez, agora vestidos e como homem e mulher com uma distância socialmente aceitável.–Hoje é véspera de Natal, espero que goste do nosso primeiro encontro natalino.–Teremos quantos depois desse?Entendo minhas palavras e
Um frio arrepiante subia nas minhas costas. Enquanto a música suave preenchia a cabana, Karl me puxou gentilmente para mais perto, e começamos a dançar uma valsa. Cada passo nos aproximava mais, e senti meu coração bater mais rápido, uma mistura de excitação e vulnerabilidade. O calor do corpo de Karl, a firmeza de sua mão na minha cintura, tudo isso fazia com que uma onda de sensações percorresse meu corpo. – Você dança maravilhosamente, Emily – murmurou Karl, com um sorriso nos lábios. – Não tanto quanto você, Karl – respondi, tentando esconder a intensidade do que estava sentindo. Nossos olhos se encontraram, e naquele instante, percebi a profundidade dos meus sentimentos por ele nessa cabana. Que estranho tudo isso. A curiosidade e o desejo que eu sentia antes começaram a se solidificar em algo mais profundo. A proximidade dele, o olhar intenso, cada toque gentil, tudo isso me fazia sentir segura e ao mesmo tempo eufórica. Enquanto girávamos pelo pequeno espaço, senti um calor
Karl Emily suplicava para mim por um sexo quente e amoroso. Poucas pessoas compreendem o que é fazer amor. Eu vou adorar ao corpo dessa mulher da forma mais hipnotizante que ela vai ousar experimentar. Aliso o dorso de sua mão e a guio para se sentar novamente. Seu olhar fica confuso. –Quero que nossa regra da nudez valha até sairmos se concordar. Ela reluta várias vezes mentalmente, parecendo ser sugada pelos próprios pensamentos. Agacho em sua frente segurando seu queixo. –Eu penso muito, eu acho. –Não vai restar espaço para sua mente te sugar de mim, minha doce Emily. –Eu acho essa proposta quente.–Ela diz retirando a parte de cima da peça de roupa revelando seus seios fartos.–Desfiador e curioso. –Você não é apenas gostosa, Emily. Quero louvar seus suspiros.–Agarro um de seus seios com a mão apertando suavemente e alisando sua aréola.–Ajoelhar pela sua boceta deliciosa. Porque você é uma perdição de mulher, inteligente o suficiente para me abalar e apetitosa para me fazer g
Karl se posiciona entre minhas pernas e sem permissão adentra sua língua em mim. Perco o controle de todos os meus sentidos sentindo calor aumentar novamente nas minhas pernas. Sua língua massageava meu clitóris enquanto sua barba arranhava minhas coxas. Mais um orgasmo se aproximava mas Karl se levanta e rapidamente enfia seu pau em mim novamente me arrancando gritos de prazer. Ele ergue minhas pernas por trás dos joelhos e enfia profundamente na minha boceta. O som molhado fica audível com meus gemidos incontornáveis. Karl me olhava como um lobo de olhos safira que ele tinha e mergulhava mais fundo. Senti a cabeça seu pau roçar no meu ponto sensível dentro da boceta e sinto vontade fazer xixi. Pânico me invade mas sem que eu segure, um líquido jorra de mim, meu corpo adormece por inteiro com a sensação de prazer máximo mas Karl não para. –Emily isso foi… O pau de Karl vacila e mais líquido jorra em mim. Dentro. Eu nunca me senti tão bem quanto agora com esse líquido quente d
Que atitude estúpida. Apenas minha ex cunhada deve atender, é uma mulher solteira e sem filhos. Tão reclusa e solitária quanto eu. Não sei se ela me deduraria para Thereza, gostaria que ela não soubesse da situação. Olho para Emily feliz com o café da manhã, a mulher mais linda que já vi em minha vida. Seu corpo nu para mim, completamente acessível. Mas não sei como prosseguir com nossos jogos sexuais depois de um vacilo desses. Observo suas marcas no corpo, que eu mesmo fiz em duas noites seguidas de puro orgasmo. Me permito sentir orgulho por isso. Ela começa a falar de sua família, a única mulher em anos da família paterna, um verdadeiro milagre de concepção. –Mas sabe, parte disso é ruim. Meus primos e tios me protegem como ouro. –Com motivos o suficiente. –Uma vez meu pai perguntou se eu era lésbica porque nunca apareci namorando um homem em casa. Emily nunca teve um namorado? O que seria sua referência de amor? –Me desculpe mas, como é seu pai com a sua mãe? –
Envolvi-me no meu avental, a sensação do tecido áspero contra minha pele nua um lembrete da nossa regra de nudez. Queria me proteger da bagunça da cozinha enquanto preparava o almoço. Escolhi fazer macarrão à bolonhesa, um prato simples que me trazia conforto em meio à tempestade de emoções que eu estava sentindo. Minha mãe com certeza fez hoje e meus primos atacaram tudo. Cortei os ingredientes, misturei o molho e cozinhei o macarrão, tentando me concentrar na tarefa e afastar meus pensamentos sobre a conversa que Karl e eu tivemos mais cedo. Quando finalmente terminei, chamei Karl. – Karl, o almoço está pronto. Ele entrou na cozinha, e nos sentamos à mesa. O cheiro do macarrão à bolonhesa preenchia o ar, mas o clima estava tenso. Eu precisava quebrar o silêncio. – Karl, não quero falar sobre gravidez agora – disse, minha voz soando mais firme do que eu esperava. Ele olhou para mim, com preocupação nos olhos. – Emily, entendo como você se sente. Mas precisamos ser responsáve
Estávamos arrumando a cabana em um silêncio pesado, ambos cientes do que aquilo significava: o fim do que vivemos ali e o retorno à vida como antes. Karl parecia chateado, e eu me sentia confusa emocionalmente, como se estivesse me magoando ao não levar essa relação adiante. O peso da despedida pairava no ar, tornando cada movimento nosso mais lento, mais carregado de emoção. Eu dobrava a última manta quando decidi quebrar o silêncio. – Karl, eu... não sei o que dizer. Ele olhou para mim, seus olhos cheios de uma mistura de tristeza e resignação. – Não precisamos dizer nada, Emily. Acho que ambos sabemos o que isso significa. Suspirei, tentando encontrar as palavras certas. – Parte de mim deseja que pudéssemos continuar isso, que pudéssemos encontrar uma maneira de fazer dar certo. Karl assentiu, aproximando-se e segurando minhas mãos. – Eu também, Emily. Mas sabemos que nossas carreiras e tudo mais complicariam isso. Precisamos ser realistas. Assenti, sentindo uma dor no pei
–Vou ajudar seu chefe, Louis pode ser entrão demais…–Por favor, mãe!Ela correu em direção ao bar gritando Louis, meu tio das brincadeiras sem graça. Paro para observar o meu lar. O lugar exalava uma nostalgia familiar. A mansão dos Campbell era imponente, com suas grandes janelas que permitiam a entrada de luz natural. As paredes eram decoradas com quadros antigos e os móveis refletiam a tradição e a história da nossa família.Tudo em tons de terracota e vermelho vívido.A sala de estar, com sua lareira majestosa sempre acesa no inverno, emanava um calor acolhedor. O cheiro familiar de pinho e do bolo de Natal que minha mãe sempre fazia preenchia o ar, trazendo uma sensação agridoce de saudade. Os corredores largos levavam aos quartos, cada um decorado com lembranças das viagens e das conquistas dos membros da família. Muitos prêmios de medicina do meu pai e mini medalhas com fotos minhas banguela. A casa transbordava memória e tradição, um refúgio que sempre parecia acolher-nos, inde