16- Emily

Meu pai chegou há alguns minutos e todos fomos jantar em família. Samuel sentou em minha frente, sempre me encarava entre as garfadas e na sobremesa lambia cuidadosamente a colher como se insinuasse algo.

–Como tem passado primo Samuel?

Perguntou meu pai.

–Muito bem, primo Christopher.

–Ainda atuando como empresário musical?

Ele indaga serrando os punhos, analisando Samuel profundamente.

–Sim, primo. É o que mantém minha vida.

–Sabe, você e Emily me preocupam. De chegar aos 30 e poucos sem família própria. Não entendo como dois jovens de vida estável não tem a vida pessoal encaminhada.

Eu sim, pai. Posso ter concebido com o juíz que atua no tribunal que eu mais atendo meus clientes. Orgulho da família.

–É, realmente. Talvez o trabalho roube nosso tempo.

Afirma Samuel.

–Podíamos unir vocês dois, melhor que um estranho na família.

Meus tios e primos riem do comentário do tio Louis, meu pai no entanto reflete. Como se levasse isso a sério, ele ergue sua taça se levantando ao meu lado. A
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