Voltando ao início...Enquanto Caleb olhava o clima pela janela, envolto em uma preocupação profunda, ele decidiu beber um pouco para acalmar seus pensamentos. Dirigiu-se ao bar, pegou uma garrafa de uísque e se serviu de uma dose generosa. A bebida deslizou pela garganta, aquecendo-o ligeiramente, mas não dissipando a confusão que o assolava.Sentado na poltrona, Caleb refletia sobre tudo o que havia acontecido naquela noite. Ele se perguntava se realmente havia estado com Daphine ou se sua mente estava pregando-lhe peças. A lembrança de Daphine fugindo no meio da transa e deixando-o daquela maneira o atormentava, fazendo-o duvidar da realidade dos acontecimentos.Envolto pela preocupação e pelo medo, Caleb olhou para o vestido de Daphine, que estava jogado sobre o pequeno sofá. Pegou a peça de roupa delicadamente em suas mãos, sentindo o tecido macio entre os dedos, e subiu para seu quarto. Ao entrar, largou-se na cama, segurando o vestido contra o peito, e ficou olhando para o teto
Determinada a enfrentar a situação, Daphine trocou de roupa rapidamente e saiu para correr, uma atividade que sempre a ajudava a clarear a mente. Ela deu uma longa volta no parque florestal, permitindo que o ritmo constante de seus passos e o ar fresco da manhã aliviassem suas tensões. Quando o dia clareou totalmente, ela decidiu que era hora de ir até a casa de Caleb e esclarecer tudo.Ao chegar diante do imponente casarão, Daphine hesitou por um momento, reunindo coragem. Um dos seguranças se aproximou, olhando-a com uma mistura de curiosidade e reconhecimento.— Bom dia, senhorita! Em que posso ajudá-la? — perguntou ele, polidamente.Daphine suspirou, tentando manter a calma, e sorriu levemente antes de responder.— Eu gostaria de falar com o Caleb.O segurança a olhou de forma minuciosa, como se tentasse se lembrar de onde a conhecia. Após um breve momento, ele pareceu concluir que ela era bem-vinda ali.— Você deve estar com frio. Entre, vou chamar o senhor Miller.Daphine o acom
Deitados na cama confortável, Daphine e Caleb exploravam seus corpos de forma silenciosa, cada toque carregado de desejo e curiosidade. Não havia tempo para palavras, apenas a linguagem dos corpos que se comunicavam com urgência e paixão. Entre beijos profundos e carícias intensas, a ansiedade de descobrir cada centímetro da pele um do outro era palpável.A competição pelo controle se tornou um jogo erótico, com Caleb tentando guiar os movimentos e Daphine respondendo com igual fervor. A cada toque e a cada beijo, a tensão aumentava, ambos envolvidos em um balé de prazer que parecia não ter fim. Finalmente, Daphine tomou uma decisão audaciosa. Com um movimento decidido, ela empurrou o corpo de Caleb contra o colchão, sua força e determinação surpreendendo-o e excitando-o ainda mais.Montando no membro entumecido de Caleb, Daphine começou a cavalgar com uma intensidade feroz, seus movimentos rápidos e precisos. Os gemidos de ambos se misturavam no ar, criando uma sinfonia de prazer que
Depois de um almoço delicioso, Caleb sentiu um desejo crescente de surpreender Daphine com algo especial. Ele sorriu para ela, enquanto ambos ainda estavam sentados à mesa, e disse com um tom misterioso:— Tenho uma surpresa para você esta tarde. Espero que você esteja pronta para uma aventura.Daphine arqueou uma sobrancelha, intrigada e animada com a ideia.— Uma surpresa? O que você está tramando, Caleb?Ele riu e balançou a cabeça, recusando-se a revelar mais detalhes.— Você verá. Confie em mim, vai valer a pena.Ela sorriu animada e disse:— Eu não posso ir assim. Daphine apontou para a roupa que estava vestida. — Preciso passar em casa e me trocar.— Não tem problema. Vamos até seu apartamento, você se troca e seguiremos.Ela concordou, a curiosidade brilhando em seus olhos. Pouco tempo depois, estavam prontos para sair. Caleb dirigiu pelas ruas cobertas de neve, enquanto Daphine observava a paisagem gelada pela janela do carro. Após alguns minutos, ele estacionou diante de um
Enquanto os trailers começavam a rodar, Caleb sussurrou no ouvido de Daphine:— Espero que você goste da escolha. Quero que essa noite seja memorável.Ela segurou sua mão, apertando-a levemente.— Com você, Caleb, cada momento já é memorável. Obrigada por tudo.O filme começou, e ambos se perderam na trama envolvente, compartilhando risadas, sustos e comentários sussurrados. A presença um do outro tornava a experiência ainda mais especial.Quando o filme terminou, o público aplaudiu e começou a se levantar. Caleb e Daphine saíram da sala de mãos dadas, ainda discutindo as melhores partes do filme.— Aquela reviravolta no final foi incrível! — disse Daphine, com os olhos brilhando de entusiasmo.— Concordo, foi realmente bem-feito. — Caleb respondeu, sorrindo. — Estou feliz que tenha gostado.Do lado de fora do cinema, o ar estava frio, mas a sensação de felicidade e contentamento que envolvia os dois era suficiente para aquecê-los. Caminharam lentamente de volta ao carro, aproveitando
Finalmente, Caleb falou novamente, a voz baixa e serena.— Prometo que farei tudo dar certo — disse ele. — Quero que você se sinta segura e amada, Daphine. E quero compartilhar todas as partes da minha vida com você, inclusive minha família.Daphine levantou o olhar para ele, os olhos brilhando com lágrimas não derramadas.— Eu também quero isso, Caleb. Só preciso de um pouco de tempo para me acostumar com tudo isso.— Eu entendo — ele respondeu, beijando-a novamente, desta vez com uma suavidade que falava de amor e compromisso. — Teremos todo o tempo do mundo para isso.E assim, Caleb fez um esforço enorme, se levantou da cama e começou a se vestir, seus olhos não se afastando de Daphine.— Prometo compensá-la quando voltar — disse ele, enquanto puxava a camisa sobre os ombros.Daphine, ainda aconchegada nos lençóis, sorriu com uma mistura de ternura e provocação.— Não me prometa o que não poderá cumprir — falou ela, seus olhos brilhando com uma luz travessa.Caleb terminou de se ve
O medo pulsava nas veias de Daphine enquanto ela ouvia os passos e os gritos de seus perseguidores se aproximando. Ela tentou levantar-se rapidamente, mas o pânico a fez tropeçar novamente. Determinada a escapar, ela conseguiu se levantar, mas um dos homens já estava próximo demais. Ele aproximou a tocha de fogo de seu rosto, a chama tremulando perigosamente perto de sua pele.Instintivamente, Daphine levantou os braços para se proteger, e um grito de dor escapou de seus lábios quando sentiu o calor intenso do fogo queimando seu braço. A dor era insuportável, uma agonia que parecia queimar até sua alma. Ela fechou os olhos, sentindo-se perdida no desespero daquele momento.Foi então que, de repente, Daphine saiu do pesadelo. Acordou em sobressalto, ofegante e com dificuldade para respirar. Sentou-se na cama, ainda desorientada, e passou a mão pela testa, tentando secar o suor que escorria em abundância. Seu coração batia descompassado, e a sensação de urgência e medo ainda estava pres
Eram quase 12 horas quando Daphine finalmente saiu de casa, a ansiedade e a preocupação pesando em seus ombros. Ela havia marcado um almoço com Charlote, mas o sonho perturbador e a queimadura em seu braço continuavam a dominá-la. Tentando focar no encontro com sua amiga, ela dirigiu-se ao restaurante onde haviam combinado se encontrar. Quando chegou, Charlote a recebeu com um sorriso caloroso, que ajudou a aliviar um pouco da tensão que Daphine sentia.As duas se sentaram e começaram a conversar enquanto saboreavam a refeição. Charlote, sempre animada, comentou:— Minha mãe está ansiosa para te conhecer. Ela quer saber quem é a mulher que despertou esse sentimento no filho dela.Daphine sorriu timidamente, tentando esconder seu nervosismo.— Eu disse para seu irmão que não achei uma boa ideia. Está muito cedo para darmos esse passo. — confessou, mexendo na comida no prato sem muito apetite.Charlote deu uma risada e sorriu largamente, tentando tranquilizá-la.— Não se preocupe, amiga