Depois de um almoço delicioso, Caleb sentiu um desejo crescente de surpreender Daphine com algo especial. Ele sorriu para ela, enquanto ambos ainda estavam sentados à mesa, e disse com um tom misterioso:— Tenho uma surpresa para você esta tarde. Espero que você esteja pronta para uma aventura.Daphine arqueou uma sobrancelha, intrigada e animada com a ideia.— Uma surpresa? O que você está tramando, Caleb?Ele riu e balançou a cabeça, recusando-se a revelar mais detalhes.— Você verá. Confie em mim, vai valer a pena.Ela sorriu animada e disse:— Eu não posso ir assim. Daphine apontou para a roupa que estava vestida. — Preciso passar em casa e me trocar.— Não tem problema. Vamos até seu apartamento, você se troca e seguiremos.Ela concordou, a curiosidade brilhando em seus olhos. Pouco tempo depois, estavam prontos para sair. Caleb dirigiu pelas ruas cobertas de neve, enquanto Daphine observava a paisagem gelada pela janela do carro. Após alguns minutos, ele estacionou diante de um
Enquanto os trailers começavam a rodar, Caleb sussurrou no ouvido de Daphine:— Espero que você goste da escolha. Quero que essa noite seja memorável.Ela segurou sua mão, apertando-a levemente.— Com você, Caleb, cada momento já é memorável. Obrigada por tudo.O filme começou, e ambos se perderam na trama envolvente, compartilhando risadas, sustos e comentários sussurrados. A presença um do outro tornava a experiência ainda mais especial.Quando o filme terminou, o público aplaudiu e começou a se levantar. Caleb e Daphine saíram da sala de mãos dadas, ainda discutindo as melhores partes do filme.— Aquela reviravolta no final foi incrível! — disse Daphine, com os olhos brilhando de entusiasmo.— Concordo, foi realmente bem-feito. — Caleb respondeu, sorrindo. — Estou feliz que tenha gostado.Do lado de fora do cinema, o ar estava frio, mas a sensação de felicidade e contentamento que envolvia os dois era suficiente para aquecê-los. Caminharam lentamente de volta ao carro, aproveitando
Finalmente, Caleb falou novamente, a voz baixa e serena.— Prometo que farei tudo dar certo — disse ele. — Quero que você se sinta segura e amada, Daphine. E quero compartilhar todas as partes da minha vida com você, inclusive minha família.Daphine levantou o olhar para ele, os olhos brilhando com lágrimas não derramadas.— Eu também quero isso, Caleb. Só preciso de um pouco de tempo para me acostumar com tudo isso.— Eu entendo — ele respondeu, beijando-a novamente, desta vez com uma suavidade que falava de amor e compromisso. — Teremos todo o tempo do mundo para isso.E assim, Caleb fez um esforço enorme, se levantou da cama e começou a se vestir, seus olhos não se afastando de Daphine.— Prometo compensá-la quando voltar — disse ele, enquanto puxava a camisa sobre os ombros.Daphine, ainda aconchegada nos lençóis, sorriu com uma mistura de ternura e provocação.— Não me prometa o que não poderá cumprir — falou ela, seus olhos brilhando com uma luz travessa.Caleb terminou de se ve
O medo pulsava nas veias de Daphine enquanto ela ouvia os passos e os gritos de seus perseguidores se aproximando. Ela tentou levantar-se rapidamente, mas o pânico a fez tropeçar novamente. Determinada a escapar, ela conseguiu se levantar, mas um dos homens já estava próximo demais. Ele aproximou a tocha de fogo de seu rosto, a chama tremulando perigosamente perto de sua pele.Instintivamente, Daphine levantou os braços para se proteger, e um grito de dor escapou de seus lábios quando sentiu o calor intenso do fogo queimando seu braço. A dor era insuportável, uma agonia que parecia queimar até sua alma. Ela fechou os olhos, sentindo-se perdida no desespero daquele momento.Foi então que, de repente, Daphine saiu do pesadelo. Acordou em sobressalto, ofegante e com dificuldade para respirar. Sentou-se na cama, ainda desorientada, e passou a mão pela testa, tentando secar o suor que escorria em abundância. Seu coração batia descompassado, e a sensação de urgência e medo ainda estava pres
Eram quase 12 horas quando Daphine finalmente saiu de casa, a ansiedade e a preocupação pesando em seus ombros. Ela havia marcado um almoço com Charlote, mas o sonho perturbador e a queimadura em seu braço continuavam a dominá-la. Tentando focar no encontro com sua amiga, ela dirigiu-se ao restaurante onde haviam combinado se encontrar. Quando chegou, Charlote a recebeu com um sorriso caloroso, que ajudou a aliviar um pouco da tensão que Daphine sentia.As duas se sentaram e começaram a conversar enquanto saboreavam a refeição. Charlote, sempre animada, comentou:— Minha mãe está ansiosa para te conhecer. Ela quer saber quem é a mulher que despertou esse sentimento no filho dela.Daphine sorriu timidamente, tentando esconder seu nervosismo.— Eu disse para seu irmão que não achei uma boa ideia. Está muito cedo para darmos esse passo. — confessou, mexendo na comida no prato sem muito apetite.Charlote deu uma risada e sorriu largamente, tentando tranquilizá-la.— Não se preocupe, amiga
Depois daquela tarde prazerosa com sua amiga, Charlote levou Daphine de volta para casa. O sol começava a se pôr, lançando um brilho dourado sobre as ruas movimentadas de Londres. Ao chegar ao destino, Charlote parou o carro e olhou para Daphine com um sorriso caloroso.— Foi ótimo passar o dia com você, Daphine. — disse Charlote, apertando a mão da amiga suavemente. — Mas agora preciso ir. Tenho um encontro com meu namorado.Daphine sorriu de volta, sentindo-se grata pela companhia de Charlote.— Obrigada por tudo, Charlote. Espero que você se divirta no seu encontro.— Tenho certeza de que sim. — respondeu Charlote com um sorriso travesso. — E você, cuide-se, está bem?— Pode deixar. — Daphine respondeu, acenando enquanto saía do carro. — Até logo!Charlote esperou até que Daphine estivesse dentro do prédio antes de seguir seu caminho. Ligou o rádio e deixou a música encher o carro enquanto dirigia para o local do encontro.Daphine subiu para seu apartamento, sentindo uma mistura de
Determinada a encontrar respostas, Daphine se levantou e foi até a cozinha. Pegou um copo de água e tentou se acalmar, sabendo que não poderia continuar ignorando esses sonhos perturbadores e o que eles representavam. Precisava agir imediatamente e, mesmo relutante, decidiu que iria até Bruce. Trocou de roupa rapidamente e pegou o carro, dirigindo em direção à clínica de Bruce, localizada na zona sul de Londres.Quando parou em frente ao prédio, ela suspirou profundamente, sentindo uma mistura de ansiedade e determinação. Olhou para o relógio em seu pulso e percebeu que já passava das 18 horas.— Talvez o Bruce já tenha ido para casa — murmurou ela para si mesma, refletindo sobre a possibilidade.No entanto, não deixou que isso a impedisse. Continuou seu caminho, entrou no prédio e seguiu para o elevador. Antes que pudesse apertar o botão, ouviu uma voz atrás de si. Virou-se imediatamente e se deparou com o médico que havia lhe atendido naquela tarde.— Oi, senhorita Jones! — Ele sorr
Daphine chegou em casa pensativa. Seu passado veio à tona: o relacionamento fracassado com Ethan, sua vida de licantropa em Snowdonia, e as coisas que teve que fazer para proteger sua alcateia. Uma angústia profunda tomou conta de seu ser.Enquanto estava deitada no sofá, olhando para o teto e perdida em pensamentos, seu celular tocou, tirando-a imediatamente de seu transe. Era Caleb.— Oi, minha linda! Como você está? — Ele suspirou pausadamente. — Porque eu estou aqui morrendo de saudades suas.Daphine sorriu com o aparelho ao seu ouvido e disse:— Também estou com saudades. Quando você vem?Ele soltou uma gargalhada.— Não imaginei que fosse sentir minha falta. Lembro que você me disse que estávamos indo rápido demais.— Bom, mas isso não significa que não quero estar ao seu lado o tempo todo.Caleb riu de novo, seu tom cheio de carinho.— Eu volto amanhã. Só queria ouvir sua voz antes de dormir. Como foi seu dia?Daphine hesitou por um momento, decidindo não contar sobre os pesade