Jenny
— Onde ficam os pratos? — interpele ainda procurando.
— No armário de cima — informo, rendendo-me ao raio que me atropelou essa noite e logo estamos sentados de frente um para o outro, e me rendendo aos prazeres do ravioli. — Hum, isso está uma delícia! — Praticamente gemo o comentário.
— Me desculpe por ter invadido a sua privacidade assim! — Ele pede repentino, mas faço um gesto de desdém.
— Não tem problema, eu fiz isso com você há alguns dias. Agora eu sei como se sentiu.
— Naquela noite eu estava muito mal, Jenny e você me salvou.
Droga, estou sorrindo para esse comentário! É tão fácil sorrir quando ele está por perto!
Não digo nada a respeito, é melhor assim e nos dedicamos a terminar o jantar em silêncio. O que achei marav
Jenny — Agora, deixe a sua mão deslizar para baixo, querida. Assim, sem pressa. Deixe-a passear pela sua barriga. — Volto a encará-lo. Onde ele quer chegar com tudo isso? Quis perguntar, mas não perguntei nada. Apenas faço o que me pede e no segundo seguinte, a minha mão começa a deslizar pelo meu tronco, sentindo a pele macia e morna, parando logo abaixo do umbigo. — Desça mais, Jenny. Não pare, querida! Meu coração acelera loucamente e puta-que-pariu! Estou ardente e ofegante agora, e no meio das minhas pernas acontece algo muito, muito estranho, mas de alguma forma estou gostando dessas sensações, desse calor, da vibração e da... — Toque-se, Jenny! Toque a sua intimidade. Permita-se sentir o quão é calorosa. — O que?! — questiono quase sem forças, sentindo a minha voz rouca, praticamente sumindo. Contudo, o mais louco é que eu sinto que estou perdendo o controle sobre o meu próprio corpo. — Toque-se Jenny! — C
Jenny— Jenny, você é muito linda e é muito sexy também. E eu não vou me cansar de repetir isso para você. Não há nada de errado com você e nem com o seu corpo. Acredite, você é perfeita e eu realmente espero que tenha visto isso essa noite.Puxo uma respiração profunda.— Tem três anos que o meu pai morreu, Christopher — sibilo e escuto o som da sua respiração.— É a primeira vez que me chama pelo meu nome sem o "doutor" na frente dele. — Sorrio.— Tem razão — Ele sorri, mas logo volta a ficar sério.— O que aconteceu com o seu pai?— Ele teve um ataque cardíaco fulminante na minha frente.— Nossa!— E a minha vida acabou ali. Rachel tomou conta de tudo que me pertencia, embora a herança tenha sido dividida em tr&ec
CrisAlgumas semanas depois...Hoje definitivamente não era um dia para sair da cama. Penso saindo de mais uma sala de parto, o terceiro do dia e confesso que estou arrasado de cansaço. O bebê infelizmente não sobreviveu e isso me deixa frustrado.Eu sempre quis ser um médico obstetra e pediatra, e esse desejo surgiu desde o dia que um desses profissionais salvou a vida da minha irmã e da minha mãe em uma circunstância bastante complicada. Desde então, esse se tornou o meu sonho com isso e devo confessar, amo essa minha profissão! O lado ruim é que nem tudo está sobre o meu controle. A mãe estava com uma pré-eclâmpsia, algo muito perigoso na hora do parto. Além do mais, o bebê ainda era prematuro e infelizmente o garotinho não resistiu.É muito fodido!Após sair da sala deixo instruções
Cris— Está bem! — diz tímida, aproximando-se meio sem jeito e deixa um beijo curto, que deveria ser na minha bochecha se eu não me mexesse propositalmente, atingindo o canto da minha boca. Audacioso levo as mãos para a sua cintura e a puxo para o meu colo, me sentando na ponta da cama no mesmo instante. A minha atitude a faz soltar um grito baixo, porém agudo em surpresa.— Eu esperava mais que isso, Tempestade — rosno, levando uma mão para atrás da sua nuca seus e tomo a sua boca sem qualquer aviso. A minha língua ávida a invade boca e como aprovação, recebo um gemido apreciativo seu. Minha mão livre automaticamente apalpa um seio seu e sorrio satisfeito quando ela começa a se mexer no meu colo, se esquecendo da sua timidez.Isso é muito bom! Penso quando Jenny está completamente entregue as minhas investidas.—
Cris— Ainda não sei. Pode pegar aquela fita para mim? — peço e ele se afasta para pegar o objeto.— Doutor Ávila, tem uma mensagem no seu celular. — Uma enfermeira avisa atrás de mim.— Pode ver quem é, Lauren?— É a doutora Reinhold. — Franzo o cenho, estranhando essa sua mensagem, a final, Jenny sabe que estou no meio de um parto.— Pode abrir e me dizer o que ela escreveu?— Claro, diz apenas que precisa falar com o Senhor. — Apenas assinto e tento me concentrar no que realmente tenho que fazer.— Ok, avise que retornarei assim que terminar aqui — peço e assim que termino de falar, escuto o único som que faz o meu coração bater mais forte: o choro estridente do bebê. — Calma, garotão, o tio já está acabando! — cantarolo, o embalando com len&cce
CrisEu nunca senti tanto medo de perder alguém com senti agora. Nunca fiquei tão inseguro em relação a uma mulher com ela me fez sentir. Então posso dizer que o que eu sinto por ela é bem maior e bem mais forte também. Engulo em seco quando percebo que o que acabei de sentir aqui não se compara em nada com a dor do meu passado.Estou apaixonado por você, Pequeno Desastre!— Temos que dar um fim para isso, Cris. — Ela diz baixinho, se afastando dos meus braços.O que? Como assim?Volto a engolir em seco.— Da um fim em que? — pergunto por que preciso ter certeza do que ela realmente está falando. Vejo uma lágrima inundarem os seus olhos e em seguida escorrer pelas suas bochechas.— Isso. — Ela diz apontando de mim para ela.Começo a sufocar.— Por quê? O que que
Cris— Nem mesmo pela Bianca. Jenny, eu estou apaixonado por você! — resolvo me declarar e o contrário do que esperava, ela começa a chorar outra vez.Porra de mulher Tempestuosa!— Você está me dizendo que...— Estou dizendo que quero ficar com você. Que eu te amo e que não quero terminar nada entre nós. Estou dizendo que só a sua amizade não me interessa, Jennifer Reinhold. — Inesperadamente ela se joga nos meus braços e me beija, interrompendo a minha declaração. Ávido, a puxo para o meu colo, fazendo-a sentar-se de frente para mim e aprofundo o nosso beijo, segurando firme nos seus cabelos. — Meu Deus, isso é um sim? — pergunto, forçando-me a parar o nosso beijo.— Sim. — Jenny abre um sorriso largo, que morre logo em seguida. — Mas, como vamos fazer isso?&mdash
Cris— Claro que não, ficou maluca? — retruco. Contudo, ela ainda está me encarando, só que com o queixo erguido e o nariz empinado.A mulher está armada e preparada para um ataque. Penso com uma respiração alta.— Por que é tão difícil entender que estou apaixonado por você? — inquiro. — Jenny, eu me declarei pra você na noite passada, quer parar de fazer tempestade? Eu tenho pouco tempo para explicar tudo antes de irmos para o hospital. — Ela bufa, se desarmando.Isso, boa menina!— Ok, então fala.— Eu te contei sobre o baile e sobre o quanto minha irmã faz questão da minha presença. Eu só que eu não quero ir sozinho. Não é pelo fato de te expor, é uma questão de força mesmo. Eu preciso de você lá comigo.—