Jenny
Ele respira fundo e bebe um gole do seu vinho.
— Porque Bianca e Thiago vão estar lá.
O olho em silêncio por uma fração de segundos.
— Não acha que está na hora de enfrentar o seu passado?
Meu Deus, como eu sou hipócrita! Porque eu mesma não consigo enfrentar o meu próprio passado, mas o estou incentivando a enfrentar o seu.
— Talvez, mas não sei se consigo fazer isso sozinho — confessa e no mesmo instante percebo um brilho diferente em seu olhar. — Se eu te convidasse, você aceitaria ir comigo? — Essa pergunta me pega desprevenida e claro, eu devo estar com uma cara de espanto estampada no meu rosto, porque ele me abre um sorriso engraçado — Não precisa me responder agora se não quiser, Jenny.
— Vai ficar me chamando assim agora? — Ele arqueia as sobrancelhas em um
Jenny— Onde ficam os pratos? — interpele ainda procurando.— No armário de cima — informo, rendendo-me ao raio que me atropelou essa noite e logo estamos sentados de frente um para o outro, e me rendendo aos prazeres do ravioli. — Hum, isso está uma delícia! — Praticamente gemo o comentário. — Me desculpe por ter invadido a sua privacidade assim! — Ele pede repentino, mas faço um gesto de desdém.— Não tem problema, eu fiz isso com você há alguns dias. Agora eu sei como se sentiu.— Naquela noite eu estava muito mal, Jenny e você me salvou. Droga, estou sorrindo para esse comentário! É tão fácil sorrir quando ele está por perto!Não digo nada a respeito, é melhor assim e nos dedicamos a terminar o jantar em silêncio. O que achei marav
Jenny — Agora, deixe a sua mão deslizar para baixo, querida. Assim, sem pressa. Deixe-a passear pela sua barriga. — Volto a encará-lo. Onde ele quer chegar com tudo isso? Quis perguntar, mas não perguntei nada. Apenas faço o que me pede e no segundo seguinte, a minha mão começa a deslizar pelo meu tronco, sentindo a pele macia e morna, parando logo abaixo do umbigo. — Desça mais, Jenny. Não pare, querida! Meu coração acelera loucamente e puta-que-pariu! Estou ardente e ofegante agora, e no meio das minhas pernas acontece algo muito, muito estranho, mas de alguma forma estou gostando dessas sensações, desse calor, da vibração e da... — Toque-se, Jenny! Toque a sua intimidade. Permita-se sentir o quão é calorosa. — O que?! — questiono quase sem forças, sentindo a minha voz rouca, praticamente sumindo. Contudo, o mais louco é que eu sinto que estou perdendo o controle sobre o meu próprio corpo. — Toque-se Jenny! — C
Jenny— Jenny, você é muito linda e é muito sexy também. E eu não vou me cansar de repetir isso para você. Não há nada de errado com você e nem com o seu corpo. Acredite, você é perfeita e eu realmente espero que tenha visto isso essa noite.Puxo uma respiração profunda.— Tem três anos que o meu pai morreu, Christopher — sibilo e escuto o som da sua respiração.— É a primeira vez que me chama pelo meu nome sem o "doutor" na frente dele. — Sorrio.— Tem razão — Ele sorri, mas logo volta a ficar sério.— O que aconteceu com o seu pai?— Ele teve um ataque cardíaco fulminante na minha frente.— Nossa!— E a minha vida acabou ali. Rachel tomou conta de tudo que me pertencia, embora a herança tenha sido dividida em tr&ec
CrisAlgumas semanas depois...Hoje definitivamente não era um dia para sair da cama. Penso saindo de mais uma sala de parto, o terceiro do dia e confesso que estou arrasado de cansaço. O bebê infelizmente não sobreviveu e isso me deixa frustrado.Eu sempre quis ser um médico obstetra e pediatra, e esse desejo surgiu desde o dia que um desses profissionais salvou a vida da minha irmã e da minha mãe em uma circunstância bastante complicada. Desde então, esse se tornou o meu sonho com isso e devo confessar, amo essa minha profissão! O lado ruim é que nem tudo está sobre o meu controle. A mãe estava com uma pré-eclâmpsia, algo muito perigoso na hora do parto. Além do mais, o bebê ainda era prematuro e infelizmente o garotinho não resistiu.É muito fodido!Após sair da sala deixo instruções
Cris— Está bem! — diz tímida, aproximando-se meio sem jeito e deixa um beijo curto, que deveria ser na minha bochecha se eu não me mexesse propositalmente, atingindo o canto da minha boca. Audacioso levo as mãos para a sua cintura e a puxo para o meu colo, me sentando na ponta da cama no mesmo instante. A minha atitude a faz soltar um grito baixo, porém agudo em surpresa.— Eu esperava mais que isso, Tempestade — rosno, levando uma mão para atrás da sua nuca seus e tomo a sua boca sem qualquer aviso. A minha língua ávida a invade boca e como aprovação, recebo um gemido apreciativo seu. Minha mão livre automaticamente apalpa um seio seu e sorrio satisfeito quando ela começa a se mexer no meu colo, se esquecendo da sua timidez.Isso é muito bom! Penso quando Jenny está completamente entregue as minhas investidas.—
Cris— Ainda não sei. Pode pegar aquela fita para mim? — peço e ele se afasta para pegar o objeto.— Doutor Ávila, tem uma mensagem no seu celular. — Uma enfermeira avisa atrás de mim.— Pode ver quem é, Lauren?— É a doutora Reinhold. — Franzo o cenho, estranhando essa sua mensagem, a final, Jenny sabe que estou no meio de um parto.— Pode abrir e me dizer o que ela escreveu?— Claro, diz apenas que precisa falar com o Senhor. — Apenas assinto e tento me concentrar no que realmente tenho que fazer.— Ok, avise que retornarei assim que terminar aqui — peço e assim que termino de falar, escuto o único som que faz o meu coração bater mais forte: o choro estridente do bebê. — Calma, garotão, o tio já está acabando! — cantarolo, o embalando com len&cce
CrisEu nunca senti tanto medo de perder alguém com senti agora. Nunca fiquei tão inseguro em relação a uma mulher com ela me fez sentir. Então posso dizer que o que eu sinto por ela é bem maior e bem mais forte também. Engulo em seco quando percebo que o que acabei de sentir aqui não se compara em nada com a dor do meu passado.Estou apaixonado por você, Pequeno Desastre!— Temos que dar um fim para isso, Cris. — Ela diz baixinho, se afastando dos meus braços.O que? Como assim?Volto a engolir em seco.— Da um fim em que? — pergunto por que preciso ter certeza do que ela realmente está falando. Vejo uma lágrima inundarem os seus olhos e em seguida escorrer pelas suas bochechas.— Isso. — Ela diz apontando de mim para ela.Começo a sufocar.— Por quê? O que que
Cris— Nem mesmo pela Bianca. Jenny, eu estou apaixonado por você! — resolvo me declarar e o contrário do que esperava, ela começa a chorar outra vez.Porra de mulher Tempestuosa!— Você está me dizendo que...— Estou dizendo que quero ficar com você. Que eu te amo e que não quero terminar nada entre nós. Estou dizendo que só a sua amizade não me interessa, Jennifer Reinhold. — Inesperadamente ela se joga nos meus braços e me beija, interrompendo a minha declaração. Ávido, a puxo para o meu colo, fazendo-a sentar-se de frente para mim e aprofundo o nosso beijo, segurando firme nos seus cabelos. — Meu Deus, isso é um sim? — pergunto, forçando-me a parar o nosso beijo.— Sim. — Jenny abre um sorriso largo, que morre logo em seguida. — Mas, como vamos fazer isso?&mdash