Cris
— Está bem! — diz tímida, aproximando-se meio sem jeito e deixa um beijo curto, que deveria ser na minha bochecha se eu não me mexesse propositalmente, atingindo o canto da minha boca. Audacioso levo as mãos para a sua cintura e a puxo para o meu colo, me sentando na ponta da cama no mesmo instante. A minha atitude a faz soltar um grito baixo, porém agudo em surpresa.
— Eu esperava mais que isso, Tempestade — rosno, levando uma mão para atrás da sua nuca seus e tomo a sua boca sem qualquer aviso. A minha língua ávida a invade boca e como aprovação, recebo um gemido apreciativo seu. Minha mão livre automaticamente apalpa um seio seu e sorrio satisfeito quando ela começa a se mexer no meu colo, se esquecendo da sua timidez.
Isso é muito bom! Penso quando Jenny está completamente entregue as minhas investidas.
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Cris— Ainda não sei. Pode pegar aquela fita para mim? — peço e ele se afasta para pegar o objeto.— Doutor Ávila, tem uma mensagem no seu celular. — Uma enfermeira avisa atrás de mim.— Pode ver quem é, Lauren?— É a doutora Reinhold. — Franzo o cenho, estranhando essa sua mensagem, a final, Jenny sabe que estou no meio de um parto.— Pode abrir e me dizer o que ela escreveu?— Claro, diz apenas que precisa falar com o Senhor. — Apenas assinto e tento me concentrar no que realmente tenho que fazer.— Ok, avise que retornarei assim que terminar aqui — peço e assim que termino de falar, escuto o único som que faz o meu coração bater mais forte: o choro estridente do bebê. — Calma, garotão, o tio já está acabando! — cantarolo, o embalando com len&cce
CrisEu nunca senti tanto medo de perder alguém com senti agora. Nunca fiquei tão inseguro em relação a uma mulher com ela me fez sentir. Então posso dizer que o que eu sinto por ela é bem maior e bem mais forte também. Engulo em seco quando percebo que o que acabei de sentir aqui não se compara em nada com a dor do meu passado.Estou apaixonado por você, Pequeno Desastre!— Temos que dar um fim para isso, Cris. — Ela diz baixinho, se afastando dos meus braços.O que? Como assim?Volto a engolir em seco.— Da um fim em que? — pergunto por que preciso ter certeza do que ela realmente está falando. Vejo uma lágrima inundarem os seus olhos e em seguida escorrer pelas suas bochechas.— Isso. — Ela diz apontando de mim para ela.Começo a sufocar.— Por quê? O que que
Cris— Nem mesmo pela Bianca. Jenny, eu estou apaixonado por você! — resolvo me declarar e o contrário do que esperava, ela começa a chorar outra vez.Porra de mulher Tempestuosa!— Você está me dizendo que...— Estou dizendo que quero ficar com você. Que eu te amo e que não quero terminar nada entre nós. Estou dizendo que só a sua amizade não me interessa, Jennifer Reinhold. — Inesperadamente ela se joga nos meus braços e me beija, interrompendo a minha declaração. Ávido, a puxo para o meu colo, fazendo-a sentar-se de frente para mim e aprofundo o nosso beijo, segurando firme nos seus cabelos. — Meu Deus, isso é um sim? — pergunto, forçando-me a parar o nosso beijo.— Sim. — Jenny abre um sorriso largo, que morre logo em seguida. — Mas, como vamos fazer isso?&mdash
Cris— Claro que não, ficou maluca? — retruco. Contudo, ela ainda está me encarando, só que com o queixo erguido e o nariz empinado.A mulher está armada e preparada para um ataque. Penso com uma respiração alta.— Por que é tão difícil entender que estou apaixonado por você? — inquiro. — Jenny, eu me declarei pra você na noite passada, quer parar de fazer tempestade? Eu tenho pouco tempo para explicar tudo antes de irmos para o hospital. — Ela bufa, se desarmando.Isso, boa menina!— Ok, então fala.— Eu te contei sobre o baile e sobre o quanto minha irmã faz questão da minha presença. Eu só que eu não quero ir sozinho. Não é pelo fato de te expor, é uma questão de força mesmo. Eu preciso de você lá comigo.—
JennySabe aquela sensação de frio na barriga e borboletas voando no estômago? O meu coração palpitando de nervoso e drogas, as minhas mãos suadas e trêmulas? É isso, eu estou uma pilha de nervos, porque nesse exato momento o Cris e eu estamos dentro de um avião e falta pouco menos de uma hora para aterrissarmos em solo brasileiro.Eu vou conhecer a família. Ai, isso me dá um desespero! Solto mais uma respiração pela boca só e pensar nisso, e na sequência sinto um beijo seu na minha bochecha. Fito os olhos negros que estão o tempo todo atentos a cada gesto meu e ele sorri, acariciando o meu rosto.— Se continuar assim, você vai ter uma síncope. — Ele ralha com humor e eu me forço a abrir um meio sorriso.— É que... não é todo dia que uma recém namorada conhece a família
Jenny— Mãe, pai, Vick e Alice, eu quero que conheçam a Jennifer Reinhold. Ela é a minha namorada. — Ele diz, fazendo as minhas bochechas queimarem no mesmo instante.Minha namorada... o final dessa frase me faz parar de respirar.— Ah Cris, ela é linda! — A sua mãe diz se aproximando. — Prazer, eu me chamo Isabelly. Isa para os íntimos, ou Belly. Como você preferir. — Ela sorrir e antes que consiga dizer qualquer coisa, me puxa para um abraço apertado e carinhoso. — Esse é Daniel, meu marido e o pai do Cris. — Ela aponta para o homem ao seu lado e eu fito o seu rosto um tanto sério.— É um prazer, Jennifer! — Daniel me estende a sua mão e eu a seguro com um aperto firme. — E essas são as minhas irmãs, Jenny. A Victoria e a Alice. Elas são os meus tesouros. —
Jenny— Viu, agora curte essa população. — Victória cantarola se afastando em seguida.— Hum! — Dou de ombros e começo a andar pelo cômodo, no meio das pessoas e de repente sinto uma vontade louca de rir, mas não sei de que. Até que esbarro em duas loiras. Elas me encaram e sorrir para mim.— Oi! Eu sou Amanda e essa é a Lilian.— Oh!— Somos as tias do Cristopher.— Ah!— Olá, tias lindas, o que acharam da minha garota? — Cris se aproxima.— Sua garota? — Amanda pergunta e ela parece... espantada.— Tia Lilian e tia Amanda, essa é Jennifer Reinhold a minha namorada.— Oh! Olha isso! — as mulheres fazer uma festa e sinceramente eu nem sei o porquê.— É um prazer conhecê-las! — digo estendendo a minha mão, que elas
Jenny...— Mãe, viu o meu vestido de seda perolado? — Ashley grita do alto das escadas.— Acabei de pôr em cima da sua cama, querida.— Mas não está lá, mamãe. — Ela rebate irritada. Contudo, estou encolhida em um canto apertado entre o corredor e as escadas que levam para o terceiro andar da casa. Papai não está em casa. Como sempre ele está viajando a negócios e quer dizer que dessa vez não tenho ninguém pra me salvar. Em minhas mãos tem os pedaços do tal vestido perolado e uma tesoura e as lágrimas correm quentes pelo meu rosto. Depois de toda a humilhação que a minha meia irmã me fez passar horas antes diante de alguns amigos da família, fiquei com tanta raiva que resolvi me vingar.— Oh, mãe? — Ashley grita outra vez